Humilhado e de “férias”, Santa Cruz analisa como se reconstruir
   14 de agosto de 2009   │     0:18  │  0

456666666666santacruz.jpgEm três anos, o Santa Cruz saiu da primeira divisão nacional para uma prematura e dolorosa eliminação na Série D. No último domingo, quase 40 mil fanáticos estiveram no Estádio Arruda para presenciar o melancólico empate por 2 a 2 contra o CSA, tirando do tricolor pernambucano a chance de classificação já na primeira fase. Apesar de todo o cenário negativo, o presidente Fernando Bezerra Coelho prevê mais desafios e um futuro melhor.

No cargo desde outubro de 2008, Fernando chegou ao Santa Cruz com a esperança de empresários investindo, reforma no estádio, incentivo às categorias de base e uma breve recuperação. Com média de 38 mil pessoas por jogo, o clube mais uma vez “humilhou” a sua torcida, que já sofria com três rebaixamentos consecutivos – o time estava na Série A em 2006.

Agora, o presidente tricolor admite a liberação de jogadores até o restante do ano, não sabe quantificar os prejuízos por mais de quatro meses sem partidas e também tem dúvidas sobre a explicação do fracasso na quarta divisão: “Sérgio China parecia uma boa aposta”, diz sobre o primeiro treinador na competição.

Fernando, 51 anos, foi duas vezes prefeito de Petrolina, em Pernambuco, deputado estadual, deputado federal e atualmente é secretário de Desenvolvimento Econômico também em Pernambuco. Hoje, sua missão é recuperar um dos clubes mais tradicionais do Nordeste – e a primeira tentativa foi falha.

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