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Torcida do Flamengo lidera média de público em estadual prestigiado os jogos – (Foto: Alexandre Cassiano)
Estadual do Rio quebrou hegemonia recente do Paulistão e levou quase 1 milhão de pagantes às arquibancadas.
Após sofrer com baixa adesão do público, o Campeonato Carioca sai de cena como o Estadual que mais levou torcedores às arquibancadas em 2023. Um crescimento que tem a ver com os grandes clássicos que marcaram a competição, como também pela quantidade de jogos levados para fora do Rio de Janeiro, em estádios com capacidade e demanda que favoreceram os bons públicos.
O Carioca terminou com média de 12.640 pagantes por jogo (985.952 em 78 jogos), superando os 12.418 do Campeonato Paulista, que já havia ultrapassado a marca de um milhão de pagantes, com 1.353.627 em 109 jogos. A quebra da hegemonia recente do Paulistão é facilitada pela diferença de 31 jogos entre um e outro, mas não deixa de ser uma conquista significativa.
Só no Maracanã, palco de clássicos e de jogos dos finalistas Flamengo e Fluminense, 714.743 torcedores pagantes estiveram na arquibancada. O estádio, alvo de disputa entre a dupla e o Vasco, fechou o Estadual com 18 jogos e média de 39.708 pagantes por partida.
No domingo, o Maraca recebeu 61.938 torcedores pagantes para o segundo jogo da final entre Fluminense e Flamengo. Já no Allianz Parque, 41.444 pagantes assistiram o Palmeiras enfrentar o Água Santa.
Fla e Flu têm as duas melhores médias de público (como mandantes), de 47.073 e 31.521, respectivamente, números facilitados pela capacidade do estádio. Uma realidade que explica o desejo do Vasco pelo seu uso mais frequente. O cruz-maltino terminou com a terceira melhor média (24.451) mesmo jogando em São Januário, que tem capacidade máxima próxima dos 20 mil.
O Mané Garrincha (Brasília) e o Kleber Andrade (Cariacica) também viraram palcos importantes neste Carioca. O Mané teve a segunda melhor média (18.601) do campeonato, e a arena capixaba ficou em quarto (12.053), atrás de São Januário, com 16.716. Os três sediaram quatro jogos cada.
Arivaldo Maia com Redação do EXTRA