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Copa do Mundo de 2026 terá abertura no México e final em Nova Jersey
   7 de fevereiro de 2024   │     1:00  │  0

Estádio de Nova York e Nova Jersey - Copa do Mundo 2026Estádio para os jogos de Nova York e Nova Jersey – (Foto: Divulgação)

Será a primeira vez sede tripla na história dos mundiais. O torneio vai acontecer entre 11 de junho e 19 de julho

A Fifa já anunciou o calendário da Copa do Mundo de 2026, que vai acontecer nos Estados Unidos, México e Canadá.

A Fifa anunciou o calendário da Copa do Mundo de 2026, que vai acontecer nos Estados Unidos, México e Canadá. Será a primeira vez sede tripla na história dos mundiais. O torneio vai acontecer entre 11 de junho e 19 de julho. A Fifa considera que serão três jogos inaugurais, porém, dois deles ocorrem depois do primeiro.

O estádio Azteca, na Cidade do México, vai sediar a abertura dia 11 de junho de 2026. O local tem capacidade para 83.264 espectadores. É considerado a casa da seleção mexicana, além de sediar jogos do América. Foram lá as finais das copas de 1970 e 1986, vencidas por Brasil e Argentina, respectivamente. A Cidade do México terá, ao todo, três jogos. Monterrey também conta com três partidas, enquanto Guadalajara terá quatro.

Já a final será em Nova Jersey no MetLife Stadium, em 19 de julho de 2026. O local tem capacidade para 82.500 pessoas. É a casa do New York Jets e do New York Giants, da NFL. O Hard Rock Stadium, em Miami, será local da disputa de terceiro lugar. O espaço comporta 65.326 torcedores. O Miami Dolphis, da NFL, manda seus jogos lá.

OUTRAS ABERTURAS

No Canadá, o estádio BMO Field, em Toronto, vai sediar o primeiro jogo no país, um dia depois do começo da Copa. A capacidade é pequena, comparado com o Azteca. Há espaço para 30.991 torcedores. O local foi uma força da seleção canadense que se classificou para a Copa de 2022. Ao todo, serão 10 partidas no Canadá, cinco em Toronto e cinco em Vancouver, no BC Place Stadium.

Os Estados Unidos são o país com mais cidades-sede entre os três. A abertura no país será no SoFI Stadium, em Los Angeles, também em 12 de junho. O local tem capacidade para 70.240 torcedores e é a casa dos Los Angeles Rams e Los Angeles Chargers, ambos da NFL. O estádio vai sediar cinco jogos da Copa do Mundo. San Francisco, Houston, Dallas, Atlanta, Boston, Philadelphia, e Nova York/Nova Jersey também vão sediar cinco partidas cada. Seattle, Kansas City e Miami terão quatro cada.

Assim como em 1994, quando a Copa aconteceu nos Estados Unidos, o torneio será no verão do hemisfério norte. Na época, o forte calor castigou os jogadores. Entretanto, agora, os estádios dispõem de tecnologia que vai garantir a climatização em caso de forte calor.

ESTÁDIO DE FINAL

O estádio Azteca já sediou duas finais de Copa do Mundo, nas duas vezes que o México foi país-sede. Em 1970, o lendário time do Brasil conquistou o tricampeonato ao bater a Itália por 4 a 1. Já em 1986, os argentinos, guiados por Maradona, aplicaram 3 a 2 na Alemanha e foram bicampeões.

VEJA LISTA DE ESTÁDIOS E CIDADES-SEDE DA COPA DO MUNDO 2026

EUA

Seattle – Lumen Field

San Francisco – Levi’s Stadium

Los Angeles – SoFI Stadium

Kansas City – Arrowhead Stadium

Dallas – AT&T Stadium

Houston – NGR Stadium

Atlanta – Mercedes-Benz Stadium

Boston – Gillette Stadium

Philadelphia – Lincoln Financial Fiel

Nova York/Nova Jersey – MetLife Stadium

Miami – Hard Rock Stadium

México

Monterrey – BBVA Bancomer Stadium

Cidade do México – Azteca

Guadalajara – Akron Estádio Central

Canadá

Toronto – BMO Field

Vancouver – BC Place Stadium

Distribuição das vagas por confederação:

Ásia (AFC) – 8 vagas diretas e 1 para repescagem

África (CAF) – 9 vagas diretas e 1 para repescagem

América do Norte, Central e Caribe (Concacaf) – 6 vagas diretas e 2 para repescagem

América do Sul (Conmebol) – 6 vagas diretas e 1 para repescagem

Oceania (OFC) – 1 vaga e 1 para repescagem

Europa (Uefa) – 16 vagas diretas

Arivaldo Maia com Agência Futebol Interior

Fifa: Argentina, Uruguai e Paraguai estão automaticamente classificados para Copa de 2030
   6 de outubro de 2023   │     17:00  │  0

Argentina, Uruguai e Paraguai, que receberão três das 104 partidas da Copa do Mundo de 2030, estão automaticamente classificados para o torneio, assim como os principais países sede, Espanha, Portugal e Marrocos, explicou a Fifa nesta quinta-feira.

Se fórmula intercontinental e de várias sedes for aprovada de maneira oficial no fim de 2024, o torneio começará com seis equipes automaticamente classificadas, de um total de 48 seleções participantes, o que será um número inédita de vagas asseguradas sem a necessidade de participação nas eliminatórias.

A Fifa já anunciou que apenas as seleções das três sedes principais (Espanha, Portugal e Marrocos) teriam a classificação assegurada para o Mundial, mas um porta-voz da entidade afirmou nesta quinta-feira à AFP que os três países sul-americanos também estão garantidos no torneio. Claro que haverá contestação, prinmcipalmente na América do Sul; pelo menos na opinão do Blog do Arivaldo Maia.

Com o aumento de 32 para 48 países na Copa do Mundo a partir da edição de 2026, que acontecerá nos Estados Unidos, Canadá e México, a América do Sul passa a ter seis países no Mundial.

Desta maneira, para a Copa do Mundo de 2030 três das seis vagas já estão atribuídas. O continente pode ter um sétimo país no torneio, em uma vaga que será definida na repescagem contra uma seleção de outro continente.

Argentina, Uruguai e Paraguai apresentaram uma candidatura conjunta para receber a Copa de 2030, mas desistiram da proposta em troca de três partidas do Mundial, que devem celebrar o centenário do torneio disputado pela primeira vez no Uruguai em 1930.

Recomendo ao meu querido internauta que ‘aguarde carta’, pois não vai faltar contestação.

Arivaldo Maia com AFP/ISTOÉ

 

Torcedor argentino leva bandeira para as ruas todo dia desde a conquista da Copa: ‘Até 2026’
   15 de setembro de 2023   │     23:00  │  0

Comerciante leva bandeira para as ruas todos os dias desde a conquista da Argentina na Copa do MundoComerciante leva bandeira para as ruas todos os dias desde a conquista da Argentina na Copa do Mundo — (Foto: Reprodução)

Comerciante comemora o título do Mundial desde 18 de dezembro, e planeja continuar tradição até a próxima edição do torneio.

Mais de oito meses depois da conquista da Copa do Mundo do Catar, na Argentina o título ainda está vivo na memória de quem vivenciou a trajetória histórica da seleção. E um comerciante de Buenos Aires está disposto a conservar o sentimento pelo máximo de tempo possível, pelo menos até a próxima edição do Mundial, em 2026.

Todos os dias, ele leva a bandeira do país para uma rua da cidade para relembrar as pessoas de que o país é o atual campeão.

A tradição começou quando o título ainda estava fora do radar, na derrota por 2 a 1 para a Arábia Saudita na estreia na competição. Gustavo conta que precisava extravasar a energia de alguma forma, e aí resolveu ir com a bandeira para as ruas e botar para fora a energia acumulada.

“Eu era a única pessoa na rua, e todos me olhavam como um bicho estranho. Mas queria dar forças para as pessoas nesse momento complicado após a derrota”, contou em entrevista ao jornal argentino Olé.

Desde então, foram 294 dias hasteando a bandeira na rua, faça sol ou chuva. E a ação não parou nem mesmo quando o torcedor tirou férias. “Quando saí férias, não parei. Levei a bandeira e toda a vontade de comemorar. Fui a Santa Teresa e saí balançando a bandeira na praia. Sempre soube o que queria transmitir”, conta o comerciante.

A rotina é a mesma desde a Copa do Mundo: o comerciante vai até o cruzamento das avenidas Ramón Franco e Miltre, no bairro de Villa Dominico, entre às 20h e 21h. Ele explica o objetivo da ação:

“Lembrar a Argentina que somos campeões mundiais. É preciso saborear o gosto doce de ter um objetivo cumprido. Quero que a nossa paixão como aregentinos chegue até o resto do mundo. Um Mundial não se ganha todos os dias, e faço essa comemoração para mostrar o quanto as coisas são difíceis, ninguém te dá nada e nada é fácil. É preciso lutar e se sacrificar para conseguir algo. Por isso, quando faz chuva, frio ou venta muito, saio mesmo assim. E o que me dá energia é saber que tivemos que fazer esse sacrifício para vencer a Copa.”

Perguntado sobre até quando ele planeja sair nas ruas com a bandeira, Gustavo é categórico em afirmar que a intenção é seguir até 2026. “Se tiver saúde e puder, vou continuar”.

Arivaldo Maia com Redação do EXTRA – Rio de Janeiro

Eliminatórias da América do Sul: Qual aproveitamento será necessário para conseguir vaga na Copa de 2026
   9 de setembro de 2023   │     21:00  │  1

Paraguai e Peru deram o pontapé inicial nas Eliminatórias da Copa de 2026Paraguai e Peru deram o pontapé inicial nas Eliminatórias da Copa de 2026 — (Foto: NORBERTO DUARTE / AFP)

Com o aumento do número de participantes, eliminatórias podem classificar sete países.

Começou ontem as Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá. Com o aumento do número de participantes no Mundial, a competição, que sempre classificou quatro países e levava um à repescagem mundial, está mais democrática e garante seis vagas diretas no torneio de 2026, além de manter um país na repescagem.

Desta forma, as contas que as seleções precisam fazer são outras, já que em todas as eliminatórias anteriores o sexto colocado não se classificava para a Copa do Mundo e desta vez estará entre os representantes da América do Sul. Além disso, o sétimo colocado, que também ficava de fora do Mundial, jogará a repescagem.

Analisando as três últimas eliminatórias — para as Copas de 2014, 2018 e 2022 —, 20 pontos é o ideal para disputar ao menos a repescagem. Na competição que dava vaga no Mundial do Brasil, a Bolívia, oitava colocada, terminou com 12 pontos.

Nas duas seguintes para os Mundiais de 2018 e 2022, o Equador terminou em oitavo com 20 pontos e o Paraguai, na mesma colocação, com 16, respectivamente. Assim, um aproveitamento próximo dos 40% garantem ao menos a possibilidade de disputar a repescagem para a Copa.

Para se classificar diretamente para a Copa do Mundo, sem precisar passar pela repescagem, a seleção precisa fazer 25 pontos, ou seja, um aproveitamento de 46%. Isso porque o Paraguai, nas eliminatórias do Mundial de 2018, ficou em sétimo com 24 pontos. Ao todo, cada equipe disputa 54 pontos — são 18 jogos até o fim da competição.

O novo regulamento pode ser bom para alguns países como Chile e Colômbia, que não foram tão bem nas eliminatórias e ficaram de fora da Copa do Mundo do Catar. O Paraguai, que não disputa o Mundial desde 2010, também pode se beneficiar com as mudanças, já que apenas três seleções vão ficar de fora do Torneio da Fifa.

A expectativa é que Bolívia e Venezuela, as piores colocadas das duas últimas eliminatórias, permaneçam nas últimas colocações e os demais países briguem por uma vaga na Copa dos Estados Unidos, México e Canadá.

Arivaldo Maia com Breno Angrisani – Redação do EXTRA – Rio de Janeiro

Copa do Mundo com 48 seleções: saiba o que muda nas Eliminatórias Sul-Americanas para 2026
   8 de setembro de 2023   │     17:00  │  0

O Brasil inicia nesta sexta-feira contra a Bolívia, em Belém, o caminho rumo à Copa do Mundo de 2026, que será disputada no Canadá, México e Estados Unidos. A próxima edição do Mundial será a primeira a contar com o novo formato de 48 seleções. Isso fará com que cada uma das confederações tenha um aumento no número de representantes na competição. A Conmebol e a América do Sul não fogem à regra.

Entre 1998 e 2022, período em que a Fifa realizou a Copa do Mundo com 32 seleções, a América do Sul tinha quatro vagas diretas para o Mundial, além de ter direito à repescagem. Com dez equipes, a Conmebol utilizou o formato de pontos corridos, com dois turnos, para definir seus representantes. A partir desta quinta-feira, quando se inicia as Eliminatórias para 2026, serão seis vagas garantidas.

O formato seguirá o mesmo para este ano. Todas as dez seleções (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) se enfrentam em dois turnos, com jogos em casa e fora. A diferença é que, com as duas vagas a mais para as seleções sul-americanas, o continente poderá ter um número recorde de representantes no Mundial da América do Norte e igular marca de 1930.

Os seis melhores colocados, ao final das 18 rodadas, avançam para a disputa da fase de grupos em 2026; o sétimo colocado jogará a repescagem internacional, contra representantes da África, Ásia e América do Norte. Em um cenário que todos os sul-americanos avancem, a Copa do Mundo de 2026 superará a marca de 2014, quando seis seleções do continente disputaram o torneio. Isso ocorreu porque o Brasil, país-sede, não disputou as Eliminatórias e se classificou automaticamente. Argentina, Colômbia, Chile e Equador avançaram diretamente, enquanto o Uruguai se classificou pela repescagem.

Em 1930, sete sul-americanos disputaram o torneio inaugural. No entanto, diferentemente dos anos posteriores, não houve Eliminatórias: os participantes foram convidados pela Fifa e pelas confederações – tanto que tiveram desistências antes do seu início. Das 13 equipes, sete eram da América do Sul e outras duas da América do Norte.

O sorteio, para definir o chaveamento da repescagem internacional, ocorrerá durante o período das Eliminatórias. Em 2022, o Peru, quinto colocado nas Eliminatórias, enfrentou a Austrália, mas foi derrotado na disputa por pênaltis após empate por 0 a 0 no tempo regulamentar e prorrogação.

A Argentina, atual campeã mundial, também disputa as Eliminatórias. Desde a Copa do Mundo de 2006, o vencedor do torneio anterior não ganha a vaga direta para o Mundial seguinte. A seleção, liderada por Messi, estreia na fase preliminar nesta quinta-feira, 7, contra o Equador, que começa com -3 pontos, em decorrência do Caso Byron Castillo, no último ano, quando o jogador utilizou documentos falsos durante as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa.

QUAIS SERIAM OS CLASSIFICADOS?

Levando em consideração a tabela final das Eliminatórias para a Copa de 2022, além de Brasil, Argentina, Uruguai e Equador, Peru e Colômbia, quinto e sexto colocados, respectivamente, estariam classificados para a disputa do Mundial. Na repescagem, o Chile, sétimo lugar na classificação final, brigaria pela última vaga.

A nova fórmula permite que, em um cenário ideal, a Conmebol tenha 70% de suas seleções na Copa do Mundo. É a maior porcentagem dentre as confederações. Em comparação, a Uefa tem 55 membros e, no novo formato, terá 19 representantes no Mundial (34,5%).

A Copa do Mundo de 2026 será a 23ª edição da competição organizada pela Fifa. Desde 1930, o Brasil nunca esteve fora do torneio, que foi paralisado em 1942 e 1946 em função da Segunda Guerra Mundial. No entanto, até 1954 não houve um sistema de Eliminatórias na América do Sul nos moldes atuais. Por desistências, as seleções se classificavam automaticamente. Com o aumento do interesse e organização da Fifa, o Mundial da Suíça foi o primeiro no qual a Conmebol conseguiu instituir o formato.

Arivaldo Maia com Redação do ESTADÃO CONTEÚDO