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Jornal culpa Abel Ferreira por ‘pesadelo’ de Endrick no clássico São Paulo x Palmeiras
   7 de março de 2024   │     17:00  │  0

O atacante Endrick teve sua atuação no clássico com o São Paulo criticada na Espanha. Mas o culpado, segundo o jornal espanhol As, foi o treinador do Palmeiras, Abel Ferreira, pela função que escolheu para o camisa 9 exercer na partida que terminou empatada por 1 a 1, pelo Paulistão, no último domingo, com muitas polêmicas.

O técnico escalou o atacante praticamente como um ala-direito, o que fez com que o Endrick se preocupasse principalmente com o trabalho defensivo. Ele se destacou jogando mais próximo da área, por dentro, inclusive tendo sido elogiado em outras ocasiões.

“Endrick viveu uma noite para se esquecer no clássico com o São Paulo no MorumBis. O resultado final foi de empate, mas a partida do Palmeiras foi muito apática e extremamente cautelosa”, começou o jornal.

A imprensa espanhola chegou a comparar o posicionamento de Endrick com o de um ala-direito. Somente no final do jogo, com alteração, o jovem apareceu mais. O periódico ressalta que o jovem já havia sido deslocado pelo treinador para atuar mais pela beirada do campo nos últimos jogos, mas dessa vez suas funções defensivas se acentuaram. “Uma posição que o deixou muito longe de setores perigosos e o obrigou a trabalhar sem bola de maneira constante”, escreveu.

A falta de jogadores pelas beiradas, em situações de ataque e defesa, obriga taticamente que um dos centroavantes desça para recompor o sistema em momentos de perda de bola. Quem tem sido sacrificado nessa configuração é Endrick. Abel deixou claro em outras entrevistas que precisa desse apoio na retaguarda de um de seus atacantes. Caso contrário, um deles irá para o banco de reservas.

O veículo ainda pontuou que o esquema escolhido para o Palmeiras fez com que Endrick aparecesse só no campo de defesa e preso à linha lateral ao longo da etapa inicial. O atacante não finalizou uma vez sequer, contabilizou apenas 35 toques na bola e chegou a três jogos sem balançar as redes.

Abel fez uma importante alteração tática do Palmeiras da temporada passada para esta. Com Richard Ríos e Aníbal Moreno pedindo passagem, a composição do meio-campo foi alterada e o time passou a jogar mais pelo meio. No comando do ataque, a dupla passou a ser Endrick e Flaco López.

Arivaldo Maia com Redação do ESTADÃO CONTEÚDO

Diretor do São Paulo chama Abel de português de m****, e Palmeiras rebate
   6 de março de 2024   │     20:00  │  0

carlos belmonteCarlos Belmonte, diretor do São Paulo, chama Abel Ferreira de ‘potuguês de merda’ – (Foto: Reprodução/Youtube/JovemPanEsportes/GE)

Time alviverde estuda ir à Justiça contra Carlos Belmonte por xenofobia.

Além de todas as polêmicas da arbitragem, a confusão do jogo entre São Paulo e Palmeiras foi parar no caminho para o vestiário. Isso porque o diretor do São Paulo, Carlos Belmonte, chamou Abel Ferreira, técnico da equipe adversária, de “português de merda” na confusão nos vestiários do Morumbi. “Safado do caralho! O Abel apitou para vocês, este português de merda”, disse o diretor.

Nos vídeos que circulam pelas redes sociais é possível ver Belmonte bem exaltado após o empate entre 1 a 1 entre as equipes e que teve polêmicas envolvendo o pênalti para o Palmeiras, que desencadeou no gol de empate, a não marcação de penalidade para o tricolor em cima de Luciano e o cartão vermelho não dado para Richard Rios, por uma dura entrada na perda de Pablo Maia.

O Palmeiras se pronunciou sobre do ocorrido e disse que estudar ir à Justiça contra Carlos Belmonte por xenofobia. “A Sociedade Esportiva Palmeiras estuda as medidas legais cabíveis contra o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, flagrado xingando de forma xenófoba o técnico Abel Ferreira após o jogo de ontem, no Morumbis”, diz a nota.

“Não é segredo que o futebol brasileiro atravessa um momento perigoso, com casos cada vez mais frequentes de violência, como o brutal ataque ao ônibus da delegação do Fortaleza, há menos de duas semanas, e a morte de um torcedor em Belo Horizonte”, acrescenta.

“Desse modo, lamentamos também a postura do presidente do São Paulo, Júlio Casares, que, em um pronunciamento raivoso na zona mista do estádio, desrespeitou gratuitamente o técnico Abel Ferreira”, continua o comunicado que também fala que o “desequilíbrio, a insensatez e a histeria somente potencializam a violência que todos, juntos, deveríamos combater”.

Arivaldo Maia com Redação da Jovem Pan – São Paulo

 

Athletico/PR chega a acordo com Cuca para comandar o time no ano do centenário
     │     12:00  │  0

Cuca — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Cuca — (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Treinador era o principal nome do presidente de Mario Celso Petraglia e será confirmado nas próximas horas.

As negociações já tinham avançado e nas últimas horas o martelo foi batido: Cuca é o novo técnico do Athletico. O treinador era o nome favorito do presidente Mario Celso Petraglia desde o ano passado para comandar o time no ano do centenário. O clube deve confirmar já nas próximas horas o contrato de um ano com Cuca.

Internamente a diretoria já discute como fazer o anúncio do treinador e a assessora pessoal de Cuca tem conversado com o clube.

No ano passado, Cuca chegou a ser procurado pelo Athletico. Mas alegou querer primeiro resolver questões particulares e no campo a necessidade de voltar a trabalhar em um projeto “vencedor”. Na época, a decisão do treinador incomodou a diretoria.

Mas após o Tribunal de Berna ter anulado a sentença que havia condenado o técnico de coação e ato sexual, o treinador chegou a confidenciar a algumas pessoas ligadas ao Athletico que poderia assumir agora o comando do time e fosse chamado novamente. Uma conversa com Petraglia, no último domingo, alinhou a questão, mas faltavam alguns detalhes.

O nome não era unanimidade internamente. O Athletico chegou a fazer uma consulta ao técnico Mano Menezes, porém o treinador está em viagem fora do Brasil.

Em junho do ano passado, após a demissão de Paulo Turra, Cuca também surgiu como possível nome para assumir o Athletico. Isso gerou manifestações pró e contra a contratação entre os torcedores do Furacão nas redes sociais. Entre as manifestações, a torcida Atleticaníssimas tem se posicionado contrária ao nome do treinador em postagens.

A repercussão nas redes sociais, mais uma vez, tem sido intensa com diversos grupos femininos ainda lembrando que se inicia nesta segunda-feira a semana da mulher.

Passagem-relâmpago pelo Corinthians

O último clube de Cuca foi o Corinthians. Ele teve a contratação anunciada pelo time paulista no dia 20 de abril de 2023, dando origem a uma onda de protestos. Parte da torcida do Timão não aceitou o acerto por causa da condenação por ato sexual com menor e coação em 1989, na Suíça. A diretoria dizia acreditar na inocência do treinador, que assim se declara.

Na apresentação, Cuca disse que por três vezes não havia sido reconhecido pela garota como um dos abusadores, o que foi desmentido pelo advogado da vítima, o suíço Willi Egloff.

Com a pressão cada vez maior, Cuca pediu demissão no dia 27 de abril, logo após a vitória do Corinthians nos pênaltis sobre o Remo, na Neo Química Arena, pela terceira fase da Copa do Brasil.

Desafio inicial no Athletico

O novo treinador do Athletico terá como desafio as quartas de final do Campeonato Paranaense. O Furacão perdeu para o Londrina, por 1 a 0, no sábado, no Estádio do Café, pelo jogo de ida. A volta será no domingo, às 18h30, na Ligga Arena.

O Rubro-Negro precisa vencer por dois gols ou mais de diferença para avançar às semifinais. Se ganhar por um gol, a decisão vai para os pênaltis.

O Athletico tem ainda em 2024 a disputa da Copa do Brasil (a partir da terceira fase), o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana. O clube completa 100 anos no dia 26 de março.

Arivaldo Maia, Nadja Mauad e Rodrigo Saviani – Redação do ge – Curitiba

 

São Paulo nega espaço para coletiva do rival e Abel Ferreira deixa clássico sem dar entrevista
   5 de março de 2024   │     22:30  │  0

As polêmicas que marcaram o clássico entre São Paulo e Palmeiras na noite deste domingo, no Morumbis, se estenderam para o período pós-jogo e a diretoria são-paulina se recusou a ceder a sala de entrevistas para o treinador palmeirense Abel Ferreira dar a coletiva.

Indignado com a atuação do juiz, o presidente Julio Casares fez um desabafo após o clássico. “Hoje foi um absurdo. A Federação Paulista, que nós apoiamos, que faz o melhor campeonato do Brasil, não pode atuar dessa forma. Eu vi agora o auxiliar do árbitro xingando o Calleri. Vi o auxiliar do Abel, acho que é João o nome dele, rindo, ironizando. Chega do Abel apitar jogo no Paulistão”, afirmou o dirigente.

Com um discurso bastante forte, Casares fez cobranças no sentido de a entidade que comanda o futebol tomar uma atitude drástica relacionada ao comportamento do treinador à beira do campo.

“Ou a Federação tem autonomia, ou nós vamos repudiar inclusive em todas as instâncias. Hoje foi uma vergonha o que vimos aqui no Morumbi”, declarou o mandatário são-paulino bastante exaltado.

Irritado, ele disparou críticas a todos os integrantes do quadro de arbitragem. “Hoje oi um conjunto desastroso. Arbitragem e VAR”, disse.

Ao ter negada a sala de entrevistas, o Palmeiras decidiu não colocar o técnico Abel Ferreira para falar com os jornalistas. O espaço disponível para ele conceder a entrevista seria a zona mista. Dessa forma, o treinador deixou o clássico sem conversar com os repórteres.

O São Paulo, com o empate, chega na última rodada sem ainda ter garantido a vaga às quartas de final. Já Palmeiras está garantido nas quartas de final.

Arivaldo Maia com Redação do ESTADÃO CONTEÚDO

Direção do CSA dispensa o técnico Marcelo Cabo
   4 de março de 2024   │     5:00  │  1

Treinador deixou o clube após a Série C do ano passado, voltou em janeiro e ficou apenas 35 dias no cargo nessa terceira passagem.

O CSA anunciou na noite passada a saída do técnico Marcelo Cabo. Um dia após a eliminação do time no Campeonato Alagoano, os dirigentes adiantaram o processo de reformulação e optaram pela dispensa do técnico e de seu auxiliar, Gabriel Cabo.

Ano passado, curiosamente, Cabo comandou o CSA na Série C do Brasileiro e deixou o clube no dia 21 de setembro, após a eliminação do time na primeira fase. Seu contrato acabou e não houve renovação.

Ele voltou ao CSA em janeiro, mas ficou apenas 35 dias no cargo.

Marcelo Cabo comandou o CSA em nove jogos no ano — Foto: Augusto Oliveira/ASCOM CSA

Marcelo Cabo comandou o CSA em nove jogos no ano — (Foto: Augusto Oliveira/ASCOM CSA)

Fim dos planos

Na coletiva de sábado, Cabo disse que iria traçar planos nesta segunda-feira com a diretoria, mas não houve tempo para isso.

Ele deixa o clube depois de assumir o projeto no dia 21 de janeiro. Em sua página nas redes sociais, Cabo se despediu da torcida azulina.

– Hoje encerro minha terceira passagem pelo CSA. Em apenas 35 dias de trabalho, com muita entrega e dedicação, após assumir a equipe no transcorrer do campeonato estadual, acredito que fiz o meu melhor enquanto estive no comando da equipe. Gostaria de agradecer toda diretoria, os atletas, staff, funcionários e torcedores. Obrigado!

A diretoria do CSA anunciou assim a decisão:

– O Centro Sportivo Alagoano comunica a rescisão contratual do técnico Marcelo Cabo, ao tempo em que agradece ao profissional pela dedicação, e deseja boa sorte na sequência da sua carreira. Deixa também o clube o assistente técnico Gabriel Cabo.

Sábado, o técnico se despediu após o CSA ser batido pelo CSE por 3 a 2, em Palmeira dos Índios, sendo eliminando na primeira fase do Alagoano.

Rotatividade

Cabo foi o segundo treinador do CSA na temporada. Rogério Corrêa iniciou o trabalho, comandando a pré-temporada desde dezembro, e foi dispensado após o segundo jogo de 2024, ainda em janeiro. Depois, ele acertou o retorno ao Volta Redonda.

Arivaldo Maia e Victor Mélo  – Redação do ge – Alagoas