Category Archives: Jogos Pan-Americanos

Dever cumprido: Campanha do Pan mostra caminho para Tóquio
   14 de agosto de 2019   │     0:01  │  0

Mayra Aguiar comemora ippon em cubana e sua primeira medalha nos Jogos Pan-Americanos

Mayra Aguiar comemora ippon em cubana e sua primeira medalha nos Jogos Pan-Americanos (Foto: LUIS ACOSTA / STF)

Ao vencer a cubana Kaliema Antomarchi, Mayra Aguiar viveu uma experiência nova. Bicampeã mundial e duas vezes medalhista olímpica, colocou no peito seu primeiro ouro pan-americano. Para o Brasil, já era o 55º em Lima. Nem por isso foi menos celebrado. O país fechou os Jogos festejando todas as suas 171 medalhas. E, graças a melhor campanha de sua história, confiante no caminho traçado para Tóquio-2020.

Em comparação com as 141 medalhas de Toronto-15, o crescimento foi de 21,3%. O aumento de ouros é maior: 30,9%. Dos 481 atletas da delegação, 235 (48,8%) subiram ao pódio.

O número de modalidades que conquistaram medalhas também cresceu. De 32, em Toronto, para 41. O salto foi de 32%. É justamente este ponto que joga luz sobre uma das principais características do atual ciclo olímpico: a maior atuação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) na preparação dos atletas e no direcionamento das verbas.

Com estas ações, o órgão blindou mais os atletas do caos administrativo-financeiro das confederações. No caso das proibidas de receber repasses da Lei Agnelo-Piva, é ele quem executa a verba. Mas há ainda as entidades que, mesmo não estando neste estágio de crise, aceitaram fazer parte do Programa de Preparação Olímpica, lançado para aumentar o potencial de resultados.

Das 18 modalidades que apresentaram evolução nos resultados de um Pan para outro, 12 fazem parte do programa. Destas, 10 registraram a melhor campanha da história. É o caso da natação. Enquanto sua confederação se afunda na crise, os nadadores obtiveram 30 medalhas (10 de ouro).

Das 14 modalidades que disputavam vaga em Tóquio, a meta foi alcançada em nove. São 29 membros a mais na delegação que vai a Tóquio. Hoje, ela já conta com 104 atletas de 14 esportes. A meta do COB é classificar em torno de 250.

Neste sentido, quem mais se destacou foi a equipe de hipismo, que se garantiu nas três disputas por equipes (adestramento, saltos e CCE); o tênis e o tiro com arco, ambos com uma vaga no masculino. Por outro lado, o handebol masculino decepcionou.

— A chave muda para Tóquio, onde o nível de competitividade é extremamente alto. Temos os pés no chão no sentido de que o último ano do ciclo precisa ser de muito trabalho e planejamento — finalizou o dirigente Bichara.

Blog com EXTRA

Brasil conquista o segundo lugar no Pan-Americano depois de 56 anos
   13 de agosto de 2019   │     0:03  │  0

Resultado de imagem para Brasil é 2º no Pan do Peru

 

Comitê Olímpico Brasileiro (COB) se mostrou bastante satisfeito com o resultado da delegação nacional nos Jogos Pan-Americanos de Lima e agora já começa a pensar na campanha para a Olimpíada de Tóquio, em 2020. “A gente termina Lima com grande satisfação, atingindo os objetivos que tinham sido traçados em uma competição difícil”, explicou Jorge Bichara, diretor de esportes da entidade.

O Time Brasil terminou o Pan de Lima confortável na segunda posição no quadro de medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos – que fez sua melhor campanha desde 1995 -, e obteve sua melhor campanha da história, com 171 pódios e 55 medalhas de ouro, 45 de prata e 71 de bronze. Foi a melhor posição do Brasil no quadro de medalhas em 56 anos, o País não terminava na segunda colocação desde os Jogos Pan-Americanos de 1963, realizados em São Paulo. “Temos de exaltar o resultado. Mostra um bom momento de várias modalidades, tem de comemorar bastante. Não era nascido quando o Brasil foi segundo colocado”, disse Marco La Porta, chefe de missão e vice do COB.

Blog com Terra Esportes

Pan: Brasil se consolida em segundo no quadro de medalhas
   11 de agosto de 2019   │     0:03  │  0

Patricia Freitas vibra com o tricampeonato na RS:X

Patricia Freitas vibra com o tricampeonato na RS:X (Foto: Jonne Roriz/COB/Divulgação)

Evolução do Brasil no Pan de Lima foi plenamente confirmado. Ontem, o país consolidou a segunda posição no quadro geral de medalhas, com 45 ouros, 36 pratas e 57 bronzes. Só está atrás dos EUA, que têm 91 ouros, 73 pratas e 69 bronzes. Na natação, o Brasil conquistou dois ouros no fim da noite desta sexta-feira: Bruno venceu nos 50m livre, e Etiene Medeiros levou nos 100m livre

Houve conquistas inéditas da pelota basca ao hipismo, passando pelas distantes águas de Paracas, em Icá (a 265 km de Lima), onde uma brasileira ganhou um inédito tri na vela feminina: Patrícia Freitas, na RS:X, que já havia reinado em Guadalajara-2011 e Toronto-2015.

— É bom ganhar relaxada na regata da medalha, com uma diferença de pontos confortável — comemorou.

Ainda na água, o Brasil garantiu mais um ouro (49er, com Marco Grael e Gabriel Borges), uma prata (Laser, com Bruno Fontes) e um bronze (Nacra 17, com Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino). Hoje, Martine Grael e Kahena Kunze devem faturar outro ouro, na 49er FX.

Um forasteiro foi responsável por uma medalha improvável: Filipe Otheguy é francês, mas filho de mãe brasileira. Nunca pisou no país que representa no Pan e mal fala português. Mas garantiu o bronze no frontón manual, categoria da pelota basca.

No hipismo, Marlon Zanotelli se tornou o primeiro cavaleiro do país campeão individual de saltos. O Brasil já tinha até o ouro olímpico na prova, com Rodrigo Pessoa, em Atenas-2004. Mas, em Pans, foi um feito inédito.

Blog com EXTRA

Brasil já soma 22 vagas olímpicas no Pan de Lima
   6 de agosto de 2019   │     18:40  │  0

Resultado de imagem para seleção de handebol confirma ida para o japão

As Meninas do Handebol garantiram vaga em Tóquio com show de bola no Pan do Lima (Foto: Jornal do Oeste)

O Brasil é o país com o melhor aproveitamento de vagas olímpicas nos Jogos Pan-Americanos até o momento. Em Lima, a delegação nacional já conquistou 22 para os Jogos de Tóquio, o maior número absoluto entre as 41 nações participantes de competição, à frente até dos Estados Unidos.

Das vagas que um comitê olímpico nacional poderia conquistar até o momento, o Time Brasil obteve 34,38%, à frente dos Estados Unidos (13 vagas e 20,31%) e Canadá (11 vagas e 17,19%). Até o fim do Pan serão distribuídas 175 vagas olímpicas, mas um mesmo país poderá obter no máximo 145.

O aproveitamento do Brasil só não é maior porque o time masculino de handebol acabou perdendo a semifinal para o Chile no domingo e ficou fora da decisão do Pan pela primeira vez desde a edição de 1987, quando acabou na terceira posição. Isso significou 14 vagas a menos para Tóquio por enquanto.

Outra frustração veio no tiro esportivo com Julio Almeida, na prova de pistola de ar 10m. O brasileiro liderava até o 20.º de 24 tiros, mas errou a mira no final e acabou ficando na terceira posição – só os dois primeiros têm vagas garantidas nos Jogos.

Mas em Lima outras modalidades conseguiram garantir mais espaço na delegação do Time Brasil para 2020. A seleção feminina de handebol (14 atletas) foi campeã e confirmou sua ida para Tóquio. As equipes de adestramento (3) e CCE (3) do hipismo também foram bem, com bronze e prata, respectivamente, e estarão no Japão. Nas vagas individuais, Iêda Guimarães, do pentatlo moderno, e João Menezes, do tênis, também estarão no Japão.

“Viemos aqui primeiramente para garantir a nossa qualificação para Tóquio e atingimos nosso objetivo. Só tenho a agradecer o esforço individual de cada um dos integrantes da nossa equipe, técnico e chefe de equipe”, afirmou Carlos Parro, do Concurso Completo, que reúne adestramento, cross country e salto. No individual, ele ainda faturou o bronze.

Com isso, o Brasil já tem 80 vagas confirmadas para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Em algumas modalidades, como vôlei e vôlei de praia, o Comitê Olímpico do Brasil aceitou não ter seus melhores atletas no Pan porque as vagas olímpicas são disputadas em outras competições. A estratégia deu certo e a seleção feminina de vôlei carimbou sua vaga no Pré-Olímpico e agora estará no Pan com um time mesclado.

ESTADÃO Conteúdo

Técnico diz que ‘Cielo chorou demais por deixar equipe na mão’ em Kazan
   9 de agosto de 2015   │     0:01  │  0

Técnico Arilson Silva no Pan-Pacífico de 2014

Técnico Arilson Silva no Pan-Pacífico de 2014

O técnico de Cesar Cielo, Arilson Silva, permaneceu em Kazan, ao contrário do pupilo que retornou para o Brasil.

O treinador contou que Cielo “chorou demais” por “deixar a equipe na mão” ao abandonar o Mundial.

Arilson também falou que foi pedido a Cielo que desistisse da final dos 50 m borboleta na segunda-feira (3), mas o atleta rejeitou – ficou em sexto.

Foi uma lesão. Isso acontece com atletas, ainda mais no alto nível. Ele é um cara extremamente competitivo. Quando não saem as coisas do jeito que ele quer, tenta tirar de qualquer jeito, e até por isso é o campeão que é.

Às vezes passa do ponto. Ele sentiu um pouquinho [o ombro] nas finais em Vichy [no Aberto da França]. Quando nadou a 80%, foi brilhante. Só que quando colocou a potência toda, sentiu um pouco. Depois, ficamos na Holanda e achamos que o descanso iria ajudar.

Ele veio para o Mundial com uma responsabilidade completamente diferente dos outros. É um tricampeão que poderia ser tetra, ou seja, ele tem uma atração maior individualmente do que o time. Então, para esta competição, a opção foi trabalhar em cima das provas individuais dele.

Para os Jogos Olímpicos o trabalho é coletivo, porque eleva à décima potência o que estamos vivendo de pressão e exposição aqui. Precisamos estar todos juntos. É outra coisa. Na preparação para cá, tivemos de resolver esta questão individual.

Ele tinha duas provas para defender título, o que é uma condição que pouquíssimos têm, e tivemos de dar atenção para isso. Mas, para 2016, das três provas que estamos mirando, duas são coletivas. São revezamentos.

 

Blog com Folha de São Pauio