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Copa do Mundo de 2026: Times serão agrupados por região para evitar longos deslocamentos
   19 de maio de 2023   │     13:30  │  0

Logotipo oficial da Copa do Mundo de 2026 — Foto: Divulgação/Fifa

Logotipo oficial da Copa do Mundo de 2026 — (Foto: Divulgação/Fifa)

Fifa também divulgou o logotipo oficial da competição que será realizada em três países.

Gianni Infantino, presidente da Fifa, anunciou uma mudança importante na primeira fase da Copa do Mundo de 2026. As equipes que vão disputar a competição que será realizada em três países —Estados Unidos, Canadá e México — serão agrupadas por regiões para evitar longas viagens na primeira fase do torneio.

Em um evento em Los Angeles, no qual foi revelado o logotipo oficial do torneio, Infantino disse que a medida tomada na montagem da fase de grupos se deve à magnitude inédita da próxima Copa do Mundo, já que será a primeira vez em que participam 48 seleções. A sede conjunta em três países também será inédita.

— O desafio é toda a logística, que envolve a organização em três países-sede. É um continente: três países e não três países pequenos, três países grandes. Distâncias, horários, diferenças climáticas também: altitude no México, nível do mar em outras partes — disse Infantino à AFP.

Neste contexto, a Fifa quer criar um ambiente adequado para que as equipes e os torcedores tenham as melhores condições possíveis e não viajem demais, pelo menos no início da competição, é o que afirma Infantino.

— Em 2026 haverá algumas viagens envolvidas, mas vamos coordenar e garantir que sejam as melhores condições possíveis para a equipe — completou o presidente da entidade.

Arivaldo Maia com Redação do EXTRA – Rio de Janeiro

 

 

Reeleito sem surpresa, Infantino prepara a expansão da Fifa
   18 de março de 2023   │     2:00  │  0

Gianni Infantino em discurso após reeleição na Fifa — Foto: AFP

Gianni Infantino em discurso após reeleição na Fifa — (Foto: AFP)

Uma Copa do Mundo com 104 partidas a partir de 2026, um Mundial de clubes com 32 equipes: reeleito ontem (16) para mais quatro anos como presidente da Fifa, cargo que ocupa desde 2016, o ítalo-suíço Gianni Infantino deseja inaugurar uma era de superlativos, com o aumento das competições e das receitas.

Reunidos em Kigali para o 73º Congresso da entidade que comanda o futebol mundial, os delegados das 211 confederações que integram a Fifa reelegeram ontem por aclamação o dirigente de 52 anos, candidato único, como já havia acontecido na eleição de 2019, em um sistema que não permite registrar a presença de vozes dissidentes.

A presidenta da Federação Norueguesa, Lise Klaveness, havia afirmado que não apoiaria Infantino e colocou em pauta uma discussão sobre “indenização em caso de violação dos direitos humanos” vinculada às competições da Fifa, ao exigir um balanço sobre as mortes nas obras da Copa do Mundo do Catar-2022 e suas indenizações.

Mas os países europeus não conseguiram alcançar um acordo sobre uma candidatura da oposição e Infantino, que foi o homem de confiança de Michel Platini quando o francês comandava a Uefa (2009-2016), eleito de forma inesperada para comandar a Fifa em fevereiro de 2016, após uma série de escândalos, garantiu a presidência da entidade ao menos até 2027.

Se os estatutos da entidade com sede em Zurique estabelecem agora três mandatos de quatro anos no máximo, Infantino já preparou o terreno para continuar à frente da Fifa até 2031. Ele declarou em dezembro ainda estava “no primeiro mandato”, porque o período de 2016-2019 era incompleto.

O horizonte parece livre para o jurista, que nesta quinta-feira afirmou que deseja “fazer do futebol algo verdadeiramente mundial”. Ele também parece buscar um freio à hegemonia esportiva e econômica do futebol europeu, com os programas de desenvolvimento da Fifa, com financiamentos cada vez maiores.

Como aconteceu há quatro anos, Infantino exibiu um balanço financeiro sólido, com aumento de 18% das receitas e 45% a mais nas reservas no ciclo 2019-22 em comparação com o período anterior, o que permite à Fifa aumentar ainda mais os subsídios às confederações e federações, a chave de seu sistema redistributivo e eleitoral.

A entidade distribui os mesmos valores para Trinidad e Tobago, Bermuda ou Papua Nova Guiné que a Brasil ou a Alemanha, pois cada federação tem um voto no Congresso.

Se o presidente agrada as 35 associações da América Central, que tem várias pequenas ilhas no Caribe, ou as 54 confederações africanas, pode se dar ao luxo de enfrentar as poderosas nações europeias, como quando apresentou a ideia de uma Copa do Mundo a cada dois anos, antes de desistir do projeto, ou quando proibiu que algumas seleções utilizassem uma braçadeira inclusiva com a frase “One Love” na Copa do Mundo do Catar, em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+.

Na questão da governança, seu último mandato foi marcado por uma ampla reforma no tema das transferências, pela instituição da licença-maternidade para jogadoras de futebol profissional, além de regras de processo disciplinar com mais proteção para as vítimas de violência sexual.

Os principais projetos para os próximos anos já estão em curso, começando pelo aumento do número de seleções na Copa do Mundo masculina de 32 para 48 a partir da edição de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e México.

Na terça-feira, a Fifa anunciou que a fase de grupos da Copa do Mundo de 2026 terá uma fase de grupos com 12 chaves com quatro seleções, o que significa que o torneio aumentará de 64 para 104 partidas, um mastodonte pensado para elevar as receitas com ingressos e atrair mais emissoras.

Em um tema mais delicado, a Fifa decidiu no ano passado ampliar o Mundial de Clubes do formato atual com sete equipes para uma competição de 32 times a cada quatro anos, a partir de 2025. Um projeto que Infantino tenta emplacar há vários anos para rivalizar com a lucrativa Liga dos Campeões da Uefa, mas que será difícil a encaixar no calendário movimentado do futebol.

A corrida pela expansão pode causar divisões no futebol: na quarta-feira, o Fórum Mundial de Ligas (WLF), que reúne quase 40 campeonatos, denunciou decisões “sem consulta”, que prejudicam ainda mais “um calendário já sobrecarregado e não levam em consideração o impacto na competitividade das ligas nacionais e na saúde dos jogadores”.

O WLF, como sua homóloga European League, que reúne os campeonatos europeus, afirmou que ainda definirá a resposta apropriada, o que sugere a ameaça de uma ação judicial.

Arivaldo Maia com AFP – https://istoe.com.br/autor/afp/

Com Palmeiras e Flamengo, Fifa confirma nove participantes do Mundial de Clubes de 2025
   17 de março de 2023   │     23:59  │  0

(Foto: ( Divulgação/Fifa) / Gazeta Esportiva)

 

A edição de 2025 do Mundial de Clubes, reformulada pela Fifa, contará com um total de 32 participantes e será disputada a cada quatro anos. Ontem, a entidade confirmou os primeiros nove times garantidos na competição, entre eles Palmeiras e Flamengo, além dos gigantes Chelsea e Real Madrid.

Al Hilal (Arábia Saudita) – Campeão da Liga dos Campeões da Ásia 2021
Al Ahly (Egito) – Campeão da Liga dos Campeões da África 2020/21
Wydad Casablanca (Marrocos) – Campeão da Liga dos Campeões da África 2021/22
Monterrey (México) – Campeão da Liga dos Campeões da Concacaf 2021
Seattle Sounders (Estados Unidos) – Campeão da Liga dos Campeões da Concacaf 2022
Palmeiras (Brasil) – Campeão da Copa Libertadores 2021
Flamengo (Brasil) – Campeão da Copa Libertadores 2022
Chelsea (Inglaterra) – Campeão da Liga dos Campeões da Europa 2020/21
Real Madrid (Espanha) – Campeão da Liga dos Campeões da Europa 2021/22

Os campeões das máximas competições de clubes de cinco das seis confederações estarão automaticamente classificados ao novo Mundial. A única exceção é a Oceania, que terá seu representante decidido levando em conta o conjunto de resultados do principal torneio continental no quadriênio.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) terá direito a seis lugares no Mundial. Garantido na edição de 2025 do Mundial de Clubes, o Palmeiras ficou com o vice-campeonato em 2021, enquanto o Flamengo terminou a última edição no terceiro posto.

A Uefa, por sua vez, contará com um total de 12 representantes no torneio. Chelsea e Real Madrid, já classificados para a edição de 2025, conquistaram o torneio nas temporadas de 2021 e 2022, respectivamente – o time britânico bateu justamente o Palmeiras.

Além das seis equipes da Conmebol e das 12 da Uefa, a Concacaf enviará quatro representantes ao novo Mundial, assim como as confederações da África e da Ásia. Já a Oceania e o país-sede (ainda indefinido) terão apenas um clube na disputa pelo título.

Arivaldo Maia e Redação da    Gazeta Esportiva   Gazeta Esportiva

Fifa define mudanças no formato do Mundial de Clubes
   16 de fevereiro de 2023   │     19:30  │  0

A Fifa definiu a sede da próxima edição do Mundial de Clubes e deu mais detalhes sobre o novo formato da competição, que terá 32 participantes e será jogado a partir de 2025.

De acordo com a entidade máxima do futebol, o torneio será composto por seis participantes da América do Sul e 12 da Europa, além de quatro clubes da Ásia, da África, da Oceania e das Américas do Norte e Central. O país-sede da competição também terá um representante.

O primeiro país a receber o Mundial de Clubes em seu novo formato, que se transformou em uma espécie de Copa do Mundo de times, ainda não foi decidido pela Fifa. No entanto, a ideia é que o torneio seja disputado entre junho e julho de 2025.

Já sobre a próxima edição do campeonato, que será realizado no atual formato com sete clubes, a Fifa informou que a Arábia Saudita organizará o Mundial no lugar do Marrocos. A competição foi marcada para acontecer entre 12 e 22 de dezembro de 2023.

A mudança de sede abriu a possibilidade de Cristiano Ronaldo, principal estrela do Al Nassr, volte a disputar o torneio. A sua equipe lidera o Campeonato Saudita, torneio que leva o campeão a jogar a competição da Fifa.

– Copa do Mundo – Em relação ao torneio de maior destaque do mundo do futebol, a Fifa confirmou que Estados Unidos, México e Canadá, os três anfitriões da próxima edição da Copa do Mundo, estão automaticamente classificados para a competição.

Arivaldo Maia com Agência ANSA

Sem brasileiros, Fifa divulga finalistas ao prêmio de melhor goleiro do mundo em 2022
   10 de fevereiro de 2023   │     15:00  │  0

The FIFA logo outside its headquarters in Zurich, Switzerland, Sept. 25, 2015. (AP Photo)

Entidade também divulga as arqueiras que brigam no feminino; vencedores serão conhecidos em 27 de fevereiro, na cerimônia The Best, em Paris.

Emiliano Martínez (Aston Villa/Argentina), Thibaut Courtois (Real Madrid/Bélgica) e Yassine Bounou (Sevilla/Marrocos) foram anunciados como os três finalistas ao prêmio de melhor goleiro do mundo da Fifa.

O primeiro, fundamental para o título da seleção argentina na Copa 2022, é tratado como favorito. Já o belga, apesar de não ter brilhado no Mundial, foi um dos heróis da equipe madrilena na conquista da última Liga dos Campeões da Europa. O arqueiro marroquino, por sua vez, corre por fora depois de levar seu país ao inédito quarto lugar no torneio do Catar.

Inicialmente, a entidade havia colocado Alisson (Liverpool) e Ederson (Manchester City) no páreo. Os atletas da seleção brasileira, entretanto, não chegaram à lista final desta vez. Mais cedo, a Fifa já havia divulgado quem são as finalistas no futebol feminino.

Concorrem Ann-Katrin Berger (Chelsea/Alemanha), Christiane Endler (PSG/Chile) e Mary Earps (Manchester United/Inglaterra).

Os vencedores serão conhecidos na cerimônia The Best 2022, marcada para acontecer em 27 de fevereiro, em Paris, na França. No mesmo dia, também serão premiados os melhores jogadores (masculino/feminino) e treinadores (masculino/feminino).

Arivaldo Maia com Redação da Jovem Pan – São Paulo