A diretoria do Santa Cruz confirmou no dia de ontem o empréstimo do zagueiro Leandro Camilo, do volante Neto Maranhão e do atacante Marcelinho para o Campinense/PB, onde irão disputar a Série B do Campeonato Brasileiro.
Segundo o diretor jurídico Miguel Moura, o Santa também concordou em liberar o lateral esquerdo Marquinhos, mas os paraibanos ainda precisam acertar os últimos detalhes com o clube de origem do jogador.
Logo após o Brasileiro, os quatro atletas retornam ao Arruda, já que é do interesse da diretoria do Santa que os mesmos permaneçam no clube mais popular do futebol pernambucano.
Em três anos, o Santa Cruz saiu da primeira divisão nacional para uma prematura e dolorosa eliminação na Série D. No último domingo, quase 40 mil fanáticos estiveram no Estádio Arruda para presenciar o melancólico empate por 2 a 2 contra o CSA, tirando do tricolor pernambucano a chance de classificação já na primeira fase. Apesar de todo o cenário negativo, o presidente Fernando Bezerra Coelho prevê mais desafios e um futuro melhor.
No cargo desde outubro de 2008, Fernando chegou ao Santa Cruz com a esperança de empresários investindo, reforma no estádio, incentivo às categorias de base e uma breve recuperação. Com média de 38 mil pessoas por jogo, o clube mais uma vez “humilhou” a sua torcida, que já sofria com três rebaixamentos consecutivos – o time estava na Série A em 2006.
Agora, o presidente tricolor admite a liberação de jogadores até o restante do ano, não sabe quantificar os prejuízos por mais de quatro meses sem partidas e também tem dúvidas sobre a explicação do fracasso na quarta divisão: “Sérgio China parecia uma boa aposta”, diz sobre o primeiro treinador na competição.
Fernando, 51 anos, foi duas vezes prefeito de Petrolina, em Pernambuco, deputado estadual, deputado federal e atualmente é secretário de Desenvolvimento Econômico também em Pernambuco. Hoje, sua missão é recuperar um dos clubes mais tradicionais do Nordeste – e a primeira tentativa foi falha.
Sem saber se continua no Santa, Bittencourt lamentou o empate com o CSA
A falta de apenas um gol selou o destino cruel do Santa Cruz em 2009. A equipe pernambuca precisava da vitória sobre o CSA, de Alagoas, para manter vivo o sonho da busca pela classificação para a Série C de 2010. Mas o empate de 2 a 2 no Arruda calou a torcida pernambucana. O técnico Márcio Bitencourt lamentou a eliminação e falou sobre o seu futuro no comando da equipe.
– A equipe lutou, se entregou e tentou de todas as formas a vitória. Mas a bola não entrava de jeito nenhum. Acho que na partida de hoje só Deus poderia colocar ela para dentro do gol. A torcida está de parabéns. Apoiou a equipe o tempo inteiro. Agora precisamos esfriar a cabeça e começarmos do zero. O Santa Cruz não é um clube qualquer. Merece voltar à elite do futebol brasileiro. Quero ficar, mas vou me reunir primeiro com a diretoria para saber se o desejo é recíproco. – afirmou Márcio Bittencourt
Em seis partidas disputadas na Série D, o Santa Cruz conseguiu apenas uma vitória , acumulando dois empates e três derrotas. O único triunfo aconteceu na primeira rodada, quando a equipe venceu CSA por 3 a 0, em Alagoas.
Apesar de ter feito um jogo dentro das suas tradições, com luta, força, raça e sem tomar conhecimento do adversário, o CSA apenas empatou em 2 x 2 com o Santa Cruz e acabou eliminado da Série D do Campeonato Brasileiro.
O problema maior foi a vitória do Central, em Aracaju, vencendo o Sergipe por 2 x 1. Com melhor saldo, mesmo derrotado, o clube sergipando superou o CSA e ficou com a outra vaga.
No final do jogo do Arruda, por falta de informação, os jogadores azulinos correram em direção aos torcedores azulinos para comemorar a classificação que não ocorreu. Lamentável a atitude dos atletas, que foram informados por um dirigente azulino de que o placar de 2 x 2 classificaria o clube do Mutange.
O que é pior: Marcílio confirmou que o grupo de jogadores recebeu ordens para jogar com cautela, pois o empate classificava o CSA. Informação errada, transmitida pelos dirigentes azulinos. Lamentável!
De um lado mais de 40 mil torcedores no mundão do Arruda. Do outro apenas cerca de 25 pessoas do lado do Sergipe. A diferença é exorbitante. O apoio ao Santa Cruz foi total.Mas o time decepcionou novamente dentro de casa. Os tricolores perderam na noite deste sábado para o Sergipe por 2 x 1 pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série D.
O primeiro tempo foi equilibrado. Os dois times correram atrás do placar. Logo aos 3 minutos de jogo, o meia coral Juninho driblou o zagueiro sergipano Gláuber, e cruzou na linha de fundo. O lance sobrou para Reinaldo, que cabeceou forte. A bola passou raspando na trave.
O Santa continuou fazendo um bom primeiro tempo. Falhou apenas no lance do gol. Uma jogada boba. Aos 12 minutos, falta cobrada próxima a área tricolor. A defesa do Santa não sobe.O zagueiro do Sergipe Eri, subiu sozinho e meteu a cabeça na bola sem chance de defesa para o goleiro tricolor, Jaílson. Placar aberto: Santa Cruz 0 x 1 Sergipe.
Mas os tricolores estavam jogando bem e foram para cima. Aos 33 minutos, o meia coral Juninho dominou a bola na área e foi atropelado pelo meia sergipano Mateus. Pênalti Marcado. Reinaldo foi quem cobrou. O atacante meteu uma bomba no meio do gol do goleiro Érico. Placar igual. Santa Cruz 1 x 1 Sergipe.
No final do primeiro tempo, o Santa poderia ter virado a partida. Marcos Tamandaré ficou sozinho com o goleiro sergipano, pegou a bola de primeira, e mandou para fora. Os tricolores perderam a chance de sair de campo com um placar favorável.
O segundo tempo começou com gol. Aos 3 min, o meia Mateus dominou livre, tocou para Juninho que chutou forte de longe. Golaço. Indefensável para o goleiro Jaílson. O Sergipe fica novamente na frente 2 x 1. Mas o Santa não se rende. Colocou pressão. Aos 22 min, Rossine cobra escanteio, o zagueiro Leandro Camilo chuta e, por milagre, a bola não entra. Ela passa rasteira do lado do goleiro Érico, que permanecesse imóvel.
E só deu Santa. O time tentou de tudo, mas a bola insistia em não entrar. Aos 40, o atacante coral Gilberto cabeceou forte. A bola pegou na trave esquerda do goleiro Érico. Quase que empata. Aos 42, novamente o Santa. Rossine toca para Gilberto. O jogador fica cara a cara com o goleiro. O atacante não ajeitou, demorou a chutar e perdeu a chance do empate. Essa foi a grande última oportunidade dos tricolores na partida.
A diretoria do Santa Cruz confirmou no dia de ontem o empréstimo do zagueiro Leandro Camilo, do volante Neto Maranhão e do atacante Marcelinho para o Campinense/PB, onde irão disputar a Série B do Campeonato Brasileiro.
Em três anos, o Santa Cruz saiu da primeira divisão nacional para uma prematura e dolorosa eliminação na Série D. No último domingo, quase 40 mil fanáticos estiveram no Estádio Arruda para presenciar o melancólico empate por 2 a 2 contra o CSA, tirando do tricolor pernambucano a chance de classificação já na primeira fase. Apesar de todo o cenário negativo, o presidente Fernando Bezerra Coelho prevê mais desafios e um futuro melhor.
