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“Se eu pudesse, daria uma canetada”, diz Ricardo Teixeira sobre novo calendário
   Arivaldo  Maia  │     18 de agosto de 2009  
 
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Depois do encontro com o presidente Lula, Ricardo Teixeira está pronto para mudar calendário brasileiro

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, se declarou favorável à mudança que pretende adequar o calendário do futebol brasileiro ao europeu e disse inclusive que, se pudesse, “daria uma canetada” para sacramentar a alteração. O dirigente, no entanto, disse que será necessário antes ouvir os clubes e outros envolvidos.

Se houver a mudança, o Campeonato Brasileiro deve começar em agosto e terminar em maio ou junho do ano seguinte. A intenção com isso é diminuir o número de transferências dos jogadores para clubes da Europa no meio do torneio nacional.

“Se eu pudesse, já daria uma canetada [para mudar o calendário], mas não pode ser assim. Tem que ouvir todos aqueles envolvidos, a TV também. Tem que reestruturar todos os campeonatos sul-americanos. Não podemos ser precipitados. Temos que estudar os prós e os contras”, falou.

Teixeira também cogitou, caso o calendário do futebol brasileiro seja alterado, marcar jogos do Campeonato Brasileiro perto de datas das festas de fim de ano e Carnaval.

“A nossa cultura é de chegar no dia 20 de dezembro e parar de trabalhar. Com a mudança, teria que haver jogos no dia 23 de dezembro, 2 de janeiro, no domingo de Carnaval junto com desfiles de escola de samba no Rio e em São Paulo”, disse.

Neste mês de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Teixeira para discutir soluções e tentar conter o êxodo de atletas do país.

Patrocínio

A CBF assinou ontem contrato de patrocínio com o grupo Pão de Açúcar. O patrocínio será feito pelo Extra, rede de supermercados que pertence ao grupo dirigido pelo empresário Abílio Diniz.

O contrato foi assinado em São Paulo por Ricardo Teixeira e o próprio Diniz, presidente do Conselho de Administração do grupo Pão de Açúcar. Os valores não foram divulgados, e o contrato é válido até a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.

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Ministro confirma que Brasil vai ceder ao Chile Copa América-2015
   Arivaldo  Maia  │     8 de agosto de 2009  
 
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876666666666ricardoteixeira.jpgO ministro do Esporte, Orlando Silva, confirmou ontem que o Brasil vai ceder ao Chile a Copa América de 2015. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, (foto) acatou o pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vai acertar a mudança com a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).

A inversão das sedes do campeonato foi solicitada pela presidente do Chile, Michelle Bachelet, em encontro com Lula no fim do mês de julho. O Brasil passa, então, a sediar o torneio em 2019, ano reservado ao Chile.

“O Chile tinha programação de fazer a Copa América em 2019 e o Brasil, em 2015. O presidente se comprometeu com a presidente do Chile que ia propor essa inversão. Fez a proposta, o presidente da CBF aceitou e vai tratar com organismos que tratam do assunto para que o Chile faça em 2015 e Brasil em 2019”, disse o ministro após reunião com Lula e Teixeira, realizada nesta sexta-feira.

“É uma forma de o presidente atender uma proposta de um país vizinho, de um país amigo, enfim. É a relação diplomática a partir do esporte, particularmente, do futebol”, concluiu Silva.

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Ricardo Teixeira cita Maceió como exemplo e ameaça sedes da Copa-2014
   Arivaldo  Maia  │     10 de junho de 2009  
 
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Presidente da CBF confirma que Maceió  perdeu vaga por não ter enviado documentos em tempo hábil

No primeiro evento oficial do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014 após a escolha das 12 cidades-sedes, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, pressionou os representantes dos municípios no Mundial. O dirigente deixou claro que quem não respeitar o calendário será excluído da Copa.

“A escolha não foi feita pela beleza das cidades. Quem não cumprir os prazos será substituído”, disse o cartola.

O discurso tem tom de cobrança diferente do anúncio das sedes do Mundial, em Nassau (Bahamas). Na ocasião, Teixeira nem quis comentar a possibilidade de trocar sedes. “Não falo sobre hipótese.”

A primeira tarefa das sedes será apresentar o projeto de viabilidade financeira até 31 de agosto. Várias cidades ainda não apresentaram esses dados, pois a Fifa não exigira até agora.

A maioria dos comitês locais terá de se apressar. Membros da própria confederação admitem que parte dos projetos ainda estava em fase inicial. E dados de consultoria internacional mostravam que quase nenhuma das cidades tinha o estudo de viabilidade do estádio pronto até a semana passada.

Para justificar a sua ameaça, Teixeira citou o exemplo de Maceió, que perdeu o prazo para entrega dos documentos da candidatura e não teve o seu nome enviado pela CBF à Fifa.

Pouco antes de elevar o tom, Teixeira disse que pretendia manter todas as cidades. Ontem, representantes de três cidades (Manaus, Fortaleza e Brasília) se reuniram com os integrantes do comitê organizador. Quarta-feira, São Paulo, cujo projeto foi criticado pela Fifa, apresenta sua proposta.

Depois de mostrarem a viabilidade de seus projetos, as sedes do Mundial têm até o final do ano para assinar os contratos para as reformas dos estádios. Até 25 de fevereiro, as obras já têm que começar e seu prazo para terminar é o final de 2012.

O governo federal também ensaia pressão sobre as 12 cidades. O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., vai exigir até setembro “a matriz de responsabilidade”, que estabelece a origem das verbas para as obras. Quer evitar que a União cubra gastos, como no Pan-2007.

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Declarações de Ronaldo causam mal-estar na CBF
   Arivaldo  Maia  │     16 de maio de 2009  
 
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Presidente Ricardo Teixeira preferiu não responder ao atacante Ronaldo

Provocou muito mal-estar na cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) as críticas de Ronaldo ao presidente da entidade, Ricardo Teixeira, durante sabatina realizada no dia de ontem pelo jornal Folha de S.Paulo. O atacante do Corinthians chegou a ofender o dirigente, por causa de declarações de Teixeira após a Copa do Mundo de 2006.

Por meio da Assessoria de Imprensa da CBF, Ricardo Teixeira preferiu ser diplomático e repetiu “que continua torcendo para que Ronaldo recupere o futebol de 2002 para voltar à seleção e marcar muitos gols pelo Brasil”. Se adotou publicamente discurso conciliatório, Teixeira, no entanto, deixou claro a seus amigos mais próximos o incômodo com o desabafo de Ronaldo.

Embora seja um ícone da seleção, Ronaldo também foi criticado na entidade várias vezes nos últimos meses por ter se estendido nas horas de folga durante aquela competição. Numa entrevista ao Estado, em 2007, Teixeira disse que tinha “bebedeira” na seleção na Alemanha, com jogador que chegava “bêbado na concentração entre 4 e 6 horas da manhã”. Mas não citou nomes.

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Ricardo Teixeira rebate críticas de Ronaldo à CBF
   Arivaldo  Maia  │     11 de março de 2009  
 
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606060606069ricardoteixeira1.jpgO presidente da CBF, Ricardo Teixeira, rebateu as críticas do atacante Ronaldo à entidade. Em entrevista ao SporTV, o jogador afirmou que gostaria de voltar à seleção brasileira, mas disse que há resistência a seu nome, e que tem um inimigo na confederação.

“Não vi a entrevista, mas não sei de nada disso. Não posso imaginar quem seja”, disse o dirigente em Porto Feliz, durante a inauguração do centro de treinamento da Traffic.

Na entrevista, Ronaldo disse que voltar à seleção era um de seus sonhos. Teixeira abriu as portas para um possível retorno do atleta. “Não existe veto. Se o Ronaldo voltar a ser aquele Ronaldo da Copa de 2002, ele tem tudo para voltar à seleção e jogar a Copa de 2010.”

O atacante afirmou, também, que a CBF não dá valor aos jogadores que foram importantes para a seleção. Para rebater, Teixeira usou como exemplo a atual comissão técnica. “Tanto não é verdade isso, que os dois técnicos da seleção (Dunga e Jorginho) foram companheiros do Ronaldo em 1994”, disse.

O dirigente disse que gostou de ver o craque balançando as redes. Mas não escondeu uma ponta de inveja. “Foi ótimo, fiquei feliz pelo gol. Mas como torcedor do Flamengo, fiquei triste. Queria ver esse gol com a camisa do Flamengo. Imagina se acontece no Maracanã.”

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