Dirigente do Palmeiras chama Simon de ‘covarde’
   9 de novembro de 2009   │     11:47  │  0

A atuação desastrosa de Carlos Eugênio Simon na derrota diante do Fluminense, na tarde de ontem, no Maracanã, deixou gerente de futebol do Palmeiras, Toninho Cecílio, revoltado. O dirigente pediu explicações públicas ao árbitro que anulou um gol de Obina, ainda no primeiro tempo, antes de Fred marcar e garantir o 1 a 0 a favor do time carioca. “Por que só jogador, técnico e dirigente tem de se explicar e árbitro não? É fácil ter uma atuação tecnicamente covarde, pegar um avião e ir lá para o Rio Grande Sul”, disparou o palmeirense.

“Gostaria que o Simon viesse aqui explicar o que ele viu no lance do Obina”, disse Cecílio, que lembrou também da cabeçada de Alam no palmeirense Armero, já nos minutos finais. “Teve também este lance no Armero, em frente ao auxiliar que ‘não viu nada’. Gostaria que ele tivesse coragem de apitar direito”, continuou.

Para Cecílio, os constantes erros do arbitro tem prejudicado o Palmeiras e podem alterar o resultado do campeonato. “Ele [Simon] está complicando este campeonato, o Palmeiras está revoltado com a arbitragem. É pênalti que não foi que ele marca, é gol legal que ele não confirma”, disse. “O palmeiras vem sendo muito prejudicado e não quero mais o Simon apitando os jogos do time. Só faltava ele ser colocado no sorteio dos próximos jogos no Brasileirão.”

Apesar de reclamar bastante da arbitragem, Cecílio disse acreditar na honestidade da arbitragem brasileira. “O Palmeiras nunca discutiu o caráter de um árbitro. Foi um erro. É preciso haver critério. Mais o que aconteceu ontem não foi um erro de interpretação, foi um erro técnico. Não tinha como dar uma falta naquele lance. Hoje faltou coragem ao árbitro para confirmar um gol destes na casa do adversário.”

O lance do gol do anulado do Palmeiras surgiu de um escanteio que, segundo os jogadores do Fluminense, não existiu. No entanto, para o dirigente, não poderia haver nem tipo de compensação. “Se ele errou no escanteio é uma coisa. O que não pode é ele anular um gol porque acha que errou no lance anterior e que não foi o escanteio. Se isto aconteceu é pior ainda.”

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