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Procuradoria do STJD pede revisão do caso e tenta aumentar pena de Jobson
   24 de janeiro de 2010   │     0:04  │  0

STJD QUER AUMENTAR PUNIÇÃO DO ATLETA JOBSON
STJD QUER AUMENTAR PUNIÇÃO DO ATLETA JOBSON

O risco de ser banido do esporte não ganhou força após o julgamento realizado na última terça-feira, quando Jobson foi suspenso por dois anos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas o caso envolvendo o doping por metabólicos da cocaína ainda pode render ao jovem atacante a pena máxima de quatro anos. Alegando que circunstâncias agravantes não foram levadas em consideração na sessão comandada pela Segunda Comissão Disciplinar, a Procuradoria do STJD recorreu da sentença no fim da tarde de sexta-feira.

De acordo com o órgão do STJD, não procede a tática da defesa de que o jogador de 21 anos precisa de tratamento, uma vez que até o momento não há provas de que o atleta esteja sob tratamento médico ou recebendo orientações para cuidar melhor da sua saúde e carreira – seja do Botafogo, clube por que jogava quando foi flagrado duas vezes no antidoping, ou do Brasiliense, que detém os direitos econômicos do atleta.

O advogado de Jobson, Carlos Portinho, tem até amanhã, 25 de janeiro, para também entrar com recurso. Desta vez o julgamento do caso será no Pleno do STJD, com data pré-definida para 4 de fevereiro.

“A procuradoria do STJD recorreu para tentar aumentar a punição do Jobson, e e eu vou protocolar um pedido de revisão da pena”, disse Portinho, por telefone. “Desconheço uma punição tão pesada como a do Jobson. No ano passado, um jogador do Bragantino (o volante Jair) que usou cocaína teve quatro meses de suspensão. O Mutu, do Chelsea, foi punido com sete meses”.

Segundo Portinho, não é pegando pesado que vão transformar Jobson em um exemplo. Ao contrário, isso aconteceria se o caso fosse tratado com o cuidado que merecem todos os casos de pessoas que precisam de ajuda. É preciso haver punição, sim, mas o ser humano tem de ser preservado para que possa se recuperar.

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STJD suspende Jobson por dois anos
   20 de janeiro de 2010   │     0:12  │  0

PENA APLICADA AO JOVEM JOBSON REPERCUTE PELA HUMILDADE DO ATLETA
PENA APLICADA AO JOVEM JOBSON REPERCUTE PELA HUMILDADE DO ATLETA

Um dos heróis da permanência do Botafogo na Série A do Campeonato Brasileiro, o atacante Jobson, de 21 anos, foi suspenso por dois anos por uso de cocaína – ele foi flagrado no exame antidoping nos dias 8 de novembro e 6 de dezembro, apesar de, em seu depoimento, afirmar que se confundiu e, na verdade, fumara crack. O julgamento foi realizado pela Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), na noite de ontem, com base no código da Agência Mundial de Antidopagem.

Antes do início da sessão, o auditor-relator Marcelo Tavares colocou em votação se o atleta seria julgado pelas duas infrações ou por apenas uma, já que não havia sido avisado do primeiro doping antes do segundo exame. A Procuradoria, no entanto, decidiu analisar os dois casos separadamente, o que ainda assim deu ao jogador a chance de ser punido por apenas um caso de doping.

Julgado em dois processos, Jobson acabou contando com a condescendência dos auditores, que não viram no atleta um caso perdido, mas sim um jovem de talento que precisa de ajuda. Marcelo Tavares votou na suspensão por dois anos, considerando apenas um caso. Ele foi acompanhado pelo auditor José Peres. Já os auditores Otacílio Gonçalves e Francisco Peçanha optaram pela pena de um ano. Com o empate, o presidente da sessão, Paulo Valed, decidiu suspender o jogador por dois anos, encerrando a possibilidade de o jogador se banido em definitivo do esporte.

Apesar do alívio geral, uma vez que Jobson poderá voltar a jogar futebol, o advogado do jogador, Carlos Portinho, não se mostrou satisfeito com o resultado. Segundo ele, o caso deveria ter sido encarado com mais carinho por se tratar de uma pessoa que precisa de ajuda.

– Não posso me conformar com uma pena de dois anos. Tratamos de um doping social, que gera um sério problema de saúde. O futebol tem de se preocupar com isso e com a recuperação do jogador. É preciso refletir muito sobre o assunto, pois esse tipo de situação não melhora o desempenho de ninguém.

Em depoimento oficial, jogador troca a cocaína pelo crack

Convocado a depor, Jobson, cujos direitos econômicos pertencem ao Brasiliense, alegou ter se enganado ao reconhecer que usou cocaína. Segundo ele, a droga usada foi crack (droga feita a partir da mistura de cocaína com bicarbonato de sódio), sendo que não lembra da última vez. Ainda assim, assumiu que fumou várias vezes desde 2008, quando atuava pelo Brasiliense, e que não sabia que no crack há uma mesma substância encontrada na cocaína.

– Eu fumei crack, e não foi a primeira vez. Eu uso desde aquela época, mas nunca nunca caí no doping – disse o jogador, garantindo ainda não poder afirmar se é viciado, pois usou a droga eventualmente. – Utilizei mais de uma vez, por isso não posso dizer se sou ou não.

Quem compareceu ao julgamento para prestar solidariedade foi o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, que ficou ao lado de Jobson durante todo o julgamento. O dirigente alvinegro não escondeu a sua torcida para que o atleta não fosse banido.

– O que temos de provar é que o doping social tem tratamento. Ele, que é um sujeito alegre e está sempre sorrindo, parece que envelheceu 30 anos durante esse período – disse o mandatário alvinegro.

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Jobson: ‘Claro que tenho de ser punido, mas não banido, deixar de jogar futebol’
   29 de dezembro de 2009   │     0:15  │  0

JOBSON PEDE PARA NÃO SER BANIDO DO FUTEBOL
JOBSON PEDE PARA NÃO SER BANIDO DO FUTEBOL

Jobson quebrou o silêncio. Aos 21 anos de idade, o jogador que se destacou no Botafogo na reta final do Campeonato Brasileiro, falou com exclusividade ao SporTV News sobre a difícil situação por que passa. Flagrado duas vezes no exame antidoping por uso de cocaína, ele aguarda a data em que sentará no banco dos réus. Em jogo, a sua profissão. O atacante pode até mesmo ser banido do esporte (fique por dentro dos detalhes no fim desta matéria), mas vê um exagero na possibilidade de nunca mais poder jogar bola. Ao menos profissionalmente.

Passando as festas de fim de na sua cidade natal, Conceição do Araguaia, no Pará, Jobson confirmou o uso de cocaína, mas apenas uma vez, após a 36ª rodada do Brasileirão. Herói da vitória por 3 a 2 sobre o São Paulo, ao marcar o terceiro gol alvinegro no fim da partida, o jogador, que já tinha recebido o terceiro cartão amarelo, acabou expulso por tirar a camisa na comemoração. Suspenso automaticamente do duelo contra o Atlético-PR, no fim de semana seguinte, acabou, segundo ele, indo a uma festa em que fez uso pela primeira e única vez da droga.

– Fiquei empolgado com uma atriz. Não vou citar nomes porque não quero prejudicar ninguém. Estava fora do jogo e acabei usando, mas foi só aquela vez – diz Jobson, ciente de que não pode passar impune, mas também fazendo um apelo. – Lógico que eu tenho de ser punido, mas não como todos estão falando. Não tenho de ser expulso, banido, deixar de jogar futebol. A única coisa que eu sei fazer é jogar futebol.

A versão do atacante, no entanto, não bate com a data do primeiro exame, 8 de novembro. A partida diante do Furacão aconteceu no dia 22 do mesmo mês, ou seja, duas semanas depois. Assim, Jobson teria usado cocaína muito antes da festa que o próprio citou. Mas enquanto aguarda pela definição do futuro, ele se mostra arrependido diante da família (começou, em abril último, a construir uma casa para a sua mãe) e da primeira grande chance despediçada – o Cruzeiro havia acertado, junto ao Brasiliense, a compra de seus direitos econômicos. A direção da Raposa desistiu.

– Eu não fui o primeiro a errar, nem serei o último. Mas isso só me prejudicou. A negociação com o Cruzeiro deu para trás – lembra o jogador, que abre o sorriso ao falar da ajuda que passou a dar aos familiares. – Eles mesmos não esperavam por isso, mas é só o começo. Muita coisa ainda está por vir. Ainda tenho que terminar (a casa).

O futuro do atacante, por enquanto, pode ser considerado uma incógnita. Aos 21 anos, ele pode ser banido do esporte, mas ao mesmo tempo pode pegar um gancho mais “leve”: até quatro anos de suspensão. As leis mundiais antidoping preveem que um atleta seja banido do esporte se for condenado duas vezes por uso de substância proibida. No entanto, existe a possibilidade de a pena ser somente agravada, e assim Jobson poderia pegar uma suspensão de até quatro anos. Esta será linha de defesa traçada para o jogador, ou seja, que os dois casos sejam transformados em apenas um, acabando com o risco de reincidência.

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STJD pode convocar sessão extraordinária em janeiro para julgar Jobson
   20 de dezembro de 2009   │     0:34  │  0

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Aos 21 anos, o atacante Jobson, destaque do Botafogo nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro-2009, está com seu futuro no futebol ameaçado.

Ele foi pego em mais um exame antidoping, que identificou a presença de metabólico de cocaína em sua urina, no jogo contra o Palmeiras, pela última rodada do Nacional, no dia 6 de dezembro, no Rio. O resultado é definitivo: o Botafogo não solicitou uma contraprova.

No dia 8 de novembro, o exame feito após jogo contra o Coritiba já apresentara a mesma substância –a contraprova confirmou o flagrante. Por causa disso, o Cruzeiro desistiu de contratá-lo, por R$ 4,5 milhões, deixando o jogador sem clube.

Se for condenado nos dois casos pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Jobson pode até mesmo ser banido do esporte, pois a Wada (Agência Mundial Antidoping) não permite que um atleta seja flagrado duas vezes por ter usado uma substância proibida.

Mas, se o jogador se declarar dependente químico, por se tratar de uma “droga social”, sua pena pode ser atenuada e ele poderá pegar de quatro a oito anos de suspensão.

“Acho que ainda é cedo para falar sobre isso. O laudo do jogo contra o Coritiba ainda nem chegou ao STJD”, disse Paulo Schmitt, procurador-geral do tribunal, que entra em recesso em janeiro e volta em fevereiro. O órgão pode convocar uma sessão extraordinária no mês que vem para julgar o primeiro caso. Preventivamente, Jobson foi suspenso por 30 dias.

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Jobson é pego em outro exame antidoping
   19 de dezembro de 2009   │     0:33  │  0

FLAGRADO PELA SEGUNDA VEZ, JOBSON DEVERÁ SER BANIDO DO FUTEBOL
FLAGRADO PELA SEGUNDA VEZ, JOBSON DEVERÁ SER BANIDO DO FUTEBOL

A situação de Jobson complicou de vez. O exame antidoping do atacante do Botafogo no jogo contra o Palmeiras, dia 6 de dezembro, na última rodada do Brasileiro, acusou positivo para o uso de cocaína. Naquela partida, Jobson marcou o segundo gol alvinegro na vitória de 2 a 1.

O atacante já estava suspenso preventivamente por 30 dias por ter sido pego no antidoping em jogo contra o Coritiba, no dia 8 de novembro, também por cocaína.

Jobson esteve reunido em Brasília com seu empresário e um advogado para trabalhar a linha de defesa. O empréstimo do jogador ao Botafogo termina dia 30 de dezembro e, como os julgamento sobre os dois casos de doping só serão realizados em 2010, o Brasiliense, dono de seus direitos federativos, defenderá o atacante.

A carreira de Jobson fica agora ameaçada pelas leis mundiais antidoping, que prevêem que o atleta seja banido do esporte se condenado duas vezes por uso de substância proibida.

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