Tag Archives: ex-Botafogo

Estevam Soares é demitido do Botafogo
   26 de janeiro de 2010   │     0:35  │  0

ESTEVAM SAORES CONVERSAVA COM A PSICÓLOGA DO CLUBE QUANDO FOI CHAMADO PARA SER COMUNICADO DA SUA DEMISSÃO
ESTEVAM SOARES CONVERSAVA COM A PSICÓLOGA DO CLUBE QUANDO FOI CHAMADO PARA SER COMUNICADO DA SUA DEMISSÃO

Estevam Soares não é mais técnico do Botafogo. Em reunião na noite de ontem, a diretoria decidiu demiti-lo um dia depois da derrota por 6 a 0 para o Vasco, no Engenhão, apesar de o vice de futebol alvinegro, André Silva, ter anunciado na entrevista coletiva logo após a partida que a confiança dos dirigentes no então comandante não havia sido alterada. O clube comunicou a saída em seu site oficial, e o próprio treinador fez o anúncio via Twitter, lamentando a interrupção de um trabalho que, segundo ele, com certeza resultaria em títulos.

Ao lado de Estevam, deixam o clube o auxiliar Gerson Sodré e o preparador físico Lino Fachini. O treinador, que chegou ao Botafogo em 12 de agosto do ano passado, substituindo Ney Franco, comandou a equipe em 30 partidas, com 11 vitórias, oito empates e 11 derrotas.

No fim do ano passado a diretoria decidiu renovar o contrato do técnico, apostando num melhor rendimento da equipe com um trabalho sendo iniciado desde a pré-temporada. No entanto, apesar da demissão não ter sido imediata, o treinador não resisitiu à goleada imposta pelo Vasco.

A partir de agora, a diretoria do Botafogo busca opções para substituir Estevam Soares. O nome preferido da diretoria é  Joel Santana, treinador campeão carioca com o Alvinegro em 1997 e que recentemente esteve na seleção da África do Sul. Alexandre Gallo, que trabalhou com o gerente de futebol Anderson Barros no Figueirense, é um dos nomes cogitados – ele esteve no Engenhão acompanhando o clássico contra o Vasco. Celso Roth, que comandou o Alvinegro em 2005, é outro cotado.

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Procuradoria do STJD pede revisão do caso e tenta aumentar pena de Jobson
   24 de janeiro de 2010   │     0:04  │  0

STJD QUER AUMENTAR PUNIÇÃO DO ATLETA JOBSON
STJD QUER AUMENTAR PUNIÇÃO DO ATLETA JOBSON

O risco de ser banido do esporte não ganhou força após o julgamento realizado na última terça-feira, quando Jobson foi suspenso por dois anos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas o caso envolvendo o doping por metabólicos da cocaína ainda pode render ao jovem atacante a pena máxima de quatro anos. Alegando que circunstâncias agravantes não foram levadas em consideração na sessão comandada pela Segunda Comissão Disciplinar, a Procuradoria do STJD recorreu da sentença no fim da tarde de sexta-feira.

De acordo com o órgão do STJD, não procede a tática da defesa de que o jogador de 21 anos precisa de tratamento, uma vez que até o momento não há provas de que o atleta esteja sob tratamento médico ou recebendo orientações para cuidar melhor da sua saúde e carreira – seja do Botafogo, clube por que jogava quando foi flagrado duas vezes no antidoping, ou do Brasiliense, que detém os direitos econômicos do atleta.

O advogado de Jobson, Carlos Portinho, tem até amanhã, 25 de janeiro, para também entrar com recurso. Desta vez o julgamento do caso será no Pleno do STJD, com data pré-definida para 4 de fevereiro.

“A procuradoria do STJD recorreu para tentar aumentar a punição do Jobson, e e eu vou protocolar um pedido de revisão da pena”, disse Portinho, por telefone. “Desconheço uma punição tão pesada como a do Jobson. No ano passado, um jogador do Bragantino (o volante Jair) que usou cocaína teve quatro meses de suspensão. O Mutu, do Chelsea, foi punido com sete meses”.

Segundo Portinho, não é pegando pesado que vão transformar Jobson em um exemplo. Ao contrário, isso aconteceria se o caso fosse tratado com o cuidado que merecem todos os casos de pessoas que precisam de ajuda. É preciso haver punição, sim, mas o ser humano tem de ser preservado para que possa se recuperar.

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Jobson: ‘Claro que tenho de ser punido, mas não banido, deixar de jogar futebol’
   29 de dezembro de 2009   │     0:15  │  0

JOBSON PEDE PARA NÃO SER BANIDO DO FUTEBOL
JOBSON PEDE PARA NÃO SER BANIDO DO FUTEBOL

Jobson quebrou o silêncio. Aos 21 anos de idade, o jogador que se destacou no Botafogo na reta final do Campeonato Brasileiro, falou com exclusividade ao SporTV News sobre a difícil situação por que passa. Flagrado duas vezes no exame antidoping por uso de cocaína, ele aguarda a data em que sentará no banco dos réus. Em jogo, a sua profissão. O atacante pode até mesmo ser banido do esporte (fique por dentro dos detalhes no fim desta matéria), mas vê um exagero na possibilidade de nunca mais poder jogar bola. Ao menos profissionalmente.

Passando as festas de fim de na sua cidade natal, Conceição do Araguaia, no Pará, Jobson confirmou o uso de cocaína, mas apenas uma vez, após a 36ª rodada do Brasileirão. Herói da vitória por 3 a 2 sobre o São Paulo, ao marcar o terceiro gol alvinegro no fim da partida, o jogador, que já tinha recebido o terceiro cartão amarelo, acabou expulso por tirar a camisa na comemoração. Suspenso automaticamente do duelo contra o Atlético-PR, no fim de semana seguinte, acabou, segundo ele, indo a uma festa em que fez uso pela primeira e única vez da droga.

– Fiquei empolgado com uma atriz. Não vou citar nomes porque não quero prejudicar ninguém. Estava fora do jogo e acabei usando, mas foi só aquela vez – diz Jobson, ciente de que não pode passar impune, mas também fazendo um apelo. – Lógico que eu tenho de ser punido, mas não como todos estão falando. Não tenho de ser expulso, banido, deixar de jogar futebol. A única coisa que eu sei fazer é jogar futebol.

A versão do atacante, no entanto, não bate com a data do primeiro exame, 8 de novembro. A partida diante do Furacão aconteceu no dia 22 do mesmo mês, ou seja, duas semanas depois. Assim, Jobson teria usado cocaína muito antes da festa que o próprio citou. Mas enquanto aguarda pela definição do futuro, ele se mostra arrependido diante da família (começou, em abril último, a construir uma casa para a sua mãe) e da primeira grande chance despediçada – o Cruzeiro havia acertado, junto ao Brasiliense, a compra de seus direitos econômicos. A direção da Raposa desistiu.

– Eu não fui o primeiro a errar, nem serei o último. Mas isso só me prejudicou. A negociação com o Cruzeiro deu para trás – lembra o jogador, que abre o sorriso ao falar da ajuda que passou a dar aos familiares. – Eles mesmos não esperavam por isso, mas é só o começo. Muita coisa ainda está por vir. Ainda tenho que terminar (a casa).

O futuro do atacante, por enquanto, pode ser considerado uma incógnita. Aos 21 anos, ele pode ser banido do esporte, mas ao mesmo tempo pode pegar um gancho mais “leve”: até quatro anos de suspensão. As leis mundiais antidoping preveem que um atleta seja banido do esporte se for condenado duas vezes por uso de substância proibida. No entanto, existe a possibilidade de a pena ser somente agravada, e assim Jobson poderia pegar uma suspensão de até quatro anos. Esta será linha de defesa traçada para o jogador, ou seja, que os dois casos sejam transformados em apenas um, acabando com o risco de reincidência.

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Jobson já está fora dos planos do Cruzeiro
   16 de dezembro de 2009   │     0:27  │  0

SUSPEITA DE DOPINNG AFASTA JOBSON DO CRUZEIRO
SUSPEITA DE DOPING AFASTA JOBSON DO CRUZEIRO

O atacante Jobson, que seria a segunda contratação do Cruzeiro para a temporada 2010 – depois de Pedro Ken, já foi descartado pela diretoria do Cruzeiro e pelo fundo de investimento parceiro do clube.

O exame antidoping da partida entre Botafogo e Coritiba, válida pela 24ª rodada do Brasileirão, apontou uso de substância ilegal de Jobson. A desistência pelo atacante acontece antes mesmo do resultado da contraprova do exame, que sairá na na quarta-feira.

O presidente Zezé Perrella se reuniu com o investidor na sexta-feira passada e decidiu pelo cancelamento do negócio. A Raposa e esse investidor, cujo nome é mantido em sigilo por uma cláusula contratual, pagariam 4,5 milhões de reais para terem direitos a 80% dos direitos econômicos do atacante, de 21 anos.

Jobson se destacou na reta final do Campeonato Brasileiro com a camisa do Botafogo e marcou quatro gols na competição. O jovem atacante pertence ao Brasiliense. No clube do Distrito Federal, Jobson já teve envolvimentos com casos de indisciplina.

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Botafogo não corre risco de punição com doping de Jobson
   12 de dezembro de 2009   │     0:10  │  0

O FOGÃO ESTÁ FORA DE QUALQUER PUNIÇÃO NO CASO JOBSON
O FOGÃO ESTÁ FORA DE QUALQUER PUNIÇÃO NO CASO JOBSON

O atacante Jobson foi pego no exame antidoping durante o returno do Campeonato Brasileiro usando a camisa do Botafogo, mas o clube não corre riscos de ser punido.

A instituição somente sofreria algum tipo de sanção se dois ou mais atletas tiverem problemas em seus exames. Assim, apenas o jogador deverá ser julgado – o caso, segundo o Alvinegro, aconteceu na vitória por 2 a 0 sobre o Coritiba, no returno.

– Um atleta não desclassifica um time por ser pego no antidoping. Para um time ser punido tem de haver mais de dois jogadores pegos no exame. A pena pelo uso, em geral, é de até dois anos – explicou o membro da comissão médica do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), chefe da área de doping do COB e um dos membros fundadores da Wada (Agência Mundial Antidoping), Eduardo de Rose.

De acordo com o artigo 244 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), ser flagrado comprovadamente dopado, dentro ou fora da partida, implica em suspensão de seis meses a um ano e eliminação em caso de reincidência. Em seu primeiro parágrafo, o artigo esclarece que a entidade só será punida se for encontrada sua participação no doping.

O caso, além de transitar no STJD, pode chegar a Wada, que faz julgamento próprio e pode aplicar uma nova pena.

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