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O ‘outro lado’ de Galvão Bueno retratado em documentário sobre sua trajetória
   19 de maio de 2023   │     17:00  │  0

Galvão Bueno posa diante do cartaz de divulgação de seu documentário, lançado pelo Globoplay

Galvão Bueno posa diante do cartaz de divulgação de seu documentário, lançado pelo Globoplay – (Foto: João Cotta/Globo)

Série ‘Galvão: Olha o que ele fez’ registra a carreira do astro da narração esportiva, o maior na história da tv do Brasil, sem deixar de fora momentos polêmicos, como vaidade e a campanha ‘Cala a boca, Galvão’.

Ao falar sobre a série “Galvão: Olha o que ele fez”, o narrador explicou que não queria um documentário que só o mostrasse como uma pessoa bacana. E as primeiras imagens da produção já deixam isso bem claro. São exibidas cenas de explosões suas em bastidores de programas e de transmissões e até uma resposta atravessada que soa prepotente:
“Essa coisa eu sei fazer. Pô, vai explicar pra mim o que eu sei fazer aqui?”, questionou a quem o orientava por um ponto eletrônico durante uma transmissão de Fórmula-1.

Este “lado B” de Galvão Bueno é um dos grandes trunfos da série documental dividida em cinco episódios. Ao invés de apenas relembrar transmissões e bordões marcantes e exibir entrevistas elogiosas, a produção também se propõe a mostrá-lo nos bastidores e a reunir episódios que ajudam a explicar como o carioca de 72 anos se tornou o maior nome da narração esportiva brasileira.

– Você acha que um cara que passou 42, 41 anos na Globo e conseguiu conquistar o espaço que ele conquistou ia conseguir tendo aplaudido, dado risadinha? Não. Ele lutou muito. Lutou com todas as forças para conseguir o que ele considera uma qualidade diferenciada – opina Gustavo Gomes, um dos diretores da série ao lado do também jornalista Sidney Garambone:

– O Galvão é forjado na época do Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, homem-forte da TV Globo entre os anos 1960 e 1990). Ele é forjado no auge da televisão aberta no Brasil. Então o Galvão tem, sim, uma resistência à falta de profissionalismo, ao erro. Ele não gosta de errar e gosta de estar cercado por pessoas que fazem o melhor.

O documentário também mostra um Galvão que reflete sobre equívocos e até mesmo sobre a própria vaidade. Afinal, se atingiu um status diferenciado em relação a seus pares foi porque se recusou a limitar-se a narração. Assumiu-se uma atração à parte.

– Quando o Galvão cria uma nova forma de narrar, onde o comentário, a crítica, a “corneta” passa ser parte integrante, ele acaba meio que passando por ele o grito do torcedor para a narração. Isso tem um preço, mas também tem um bônus. Ele passa a ter uma audiência muito grande por conta disso. Por que quem assiste ao Galvão Bueno? Muito mais gente gosta do Galvão Bueno do que não gosta. Mas todo mundo assiste. Porque é divertido você assistir se você gosta e é divertido assistir para criticar – teoriza Gomes.

Dentro deste contexto, a rejeição sofrida por parte do público não é ignorada. A campanha “Cala a boca, Galvão”, que viralizou nas redes sociais durante a Copa de 2010 e virou notícia até em veículos internacionais, é lembrada.

– Muito antes do algoritmo, do ódio, do engajamento pelo dislike, do like pelas polêmicas, o Galvão já sabia essa métrica. Já tinha inventado, do jeito dele, uma forma de engajar dessa forma. E, olha, eu te garanto: essas pessoas que criticam, que fazem a hashtag “#CalaabocaGalvão”, quando encontram o Galvão fazem questão de tirar uma foto com ele. Então a Globo passa a colocar o Galvão demais no ar. Existe uma saturação. Essa saturação leva a esse fenômeno de um pouco de rejeição. E isso leva o Galvão a diminuir a frequência com que narrava os jogos – continua o diretor.

– Ele não fala mal do jogador como pessoa. Ele critica se está jogando mal. Só que ele foi ficando tão grande, influente, que isso passou a ter realmente um efeito na vida das pessoas. E aí você soma isso com o canhão que é a Rede Globo.

Entre eles está o volante Alemão, chamado por Galvão de “cumpincha” de Maradona por não conseguir pará-lo no lance do gol que eliminou o Brasil da Copa de 1990. E também Zinho, um dos mais criticados pelo narrador no Mundial de 1994. Um dos momentos altos da série é quando seu protagonista se reúne com o tetracampeão para pedir desculpas.

Alemão, por sua vez, não aceitou o encontro. Mas gravou um depoimento no qual revela ter revisto a transmissão do jogo inúmeras vezes e entendido a responsabilidade de Galvão pela forma como a opinião pública passou a condená-lo pelo gol da eliminação.

“Eu fiquei vivendo o problema durante 32 anos. Então, o que ele pensa agora, para mim, não tem a mínima importância”, disse o ex-jogador em trecho de seu depoimento.

Ao longo dos cinco episódios, a produção acompanha o narrador no Catar, sua última Copa pela Globo, e visita locais importantes em sua trajetória. Entre eles, os estádios de Tóquio e de Yokohama e o autódromo de Suzuka, todos no Japão, onde ele narrou títulos mundiais no futebol e na Fórmula 1 e o penta da seleção.

Também conversa com mais de 50 pessoas, entre familiares (destaque para os filhos, que falam com franqueza sobre a ausência do pai durante a infância), amigos, colegas de trabalho e desafetos. Neste caso, aqueles que quiseram falar, já que nomes como o jornalista Renato Maurício Prado, o atacante Neymar e o técnico Felipão se recusaram.

Arivaldo Maia com Rafael Oliveira – Redação do EXTRA – Rio de Janeiro

Galvão Bueno chora ao ser aplaudido após exibição da sua série documental: ‘Muito honrado’
   17 de maio de 2023   │     19:00  │  0

Galvão Bueno e a mulher Desirré Soares chegam para o lançamento do documentário no Rio de Janeiro — Foto: André Horta/Brazil News

Narrador recebeu amigos para a estreia do doc ‘Galvão: Olha o Que Ele Fez’ em um cinema da zona sul do Rio – (Foto: O GLOBO)

 

Documentário, que vai estrear no globoplay no dia 18 de maio, traz histórias desconhecidas, broncas desproporcionais nos bastidores e a intimidade do comentarista.

Galvão Bueno não segurou a emoção após conferir o primeiro episódio da série documental do globoplay, que tem estreia marcada para o dia 18 de maio. Após exibição para convidados do documentário “Galvão: Olha O Que Ele Fez” no Kinoplex Leblon Globoplay, no Rio de Janeiro, o comentarista abriu o coração.

“Me sinto honrado. Nunca imaginei na vida que o Globoplay fosse fazer isso. Estou muito feliz”, disse ao gshow.

‘Nunca fui o mais bonzinho do mundo’

Antes de conferir a série documental, Galvão falou sobre a expectativa do programa.

“Foi como se o tempo tivesse voltando atrás, quando sentei no mesmo lugar da conquista do tetra. Queria ter transmitido um título do Guga em Roland Garros, depois o ganhei como comentarista em vários esportes, menos tênis”, disse ele.

A série documental tem direção de Sidney Garambone e Gustavo Gomes. O conteúdo traz histórias desconhecidas, broncas desproporcionais nos bastidores e a intimidade deste carioca, nascido na Tijuca, torcedor do Flamengo, que passou boa parte da infância e adolescência entre Santos e São Paulo.

“Não me mostraram nada do produto final. É diferente porque estou acostumado a ver o esporte, pegar as emoções e vendê-las ao espectador. Vou me emocionar muito assistindo. Não é uma coisa que esperava, que pudesse ter a felicidade de ter minha vida contada e não só as narrações importantes. Mostra tudo dos meus 72 anos de vida. Não imaginei que a Globo fosse me dar esse prazer.”

Galvão disse ainda que fez um pedido aos diretores, que o documentário não fosse chapa branca: “Tem o ser humano que passa do ponto, que chora em uma transmissão. Nunca fui o mais bonzinho do mundo, mas também não fui um terror. Busquei ajudar e ser ajudado sempre”.

Arivaldo Maia com Redação de Patrick Monteiro – gshow — Rio de Janeiro

 

Galvão Bueno pede Jorge Jesus e detona diretoria do Flamengo: ‘Quem vai demiti-los?’
   13 de abril de 2023   │     19:00  │  0

Galvão Bueno – (Foto: Reprodução / Flow Sport Club)

Narrador usou as redes sociais para opinar sobre a situação e a diretoria do time carioca após a demissão de Vítor Pereira.

Após a demissão de Vítor Pereira ser confirmada pelo Flamengo na manhã desta terça-feira (11), Galvão Bueno veio a público para opinar sobre a saída do treinador. Através das redes sociais, o narrador, que é flamenguista, deixou clara sua opinião sobre o momento do clube, criticou fortemente a diretoria e pediu a volta de Jorge Jesus, que está no Fenerbahçe.

“Quem será o próximo técnico do Flamengo?? A opção A, Jorge Jesus!! O Sampaoli é a B!! Não me agrada o Sampaoli!! Inventa muito, vai pedir um monte de gente, como sempre fez!! Com exceção dos trabalhos no Chile, nunca ganhou nenhum campeonato na vida!! Jorge Jesus, sim, essa é a primeira opção!! Se fizer uma pesquisa, a maioria absoluta da torcida do Flamengo quer o JJ de volta!! E vocês, quem querem ver como novo técnico do Flamengo?? Diga lá!! É o nono técnico que vai embora na gestão Landim!! Eles demitem quando querem!! É o presidente, é o diretor!! Deixo a pergunta no ar: quem é que vai demiti-los??”, disse o narrador em sua conta no Twitter.

Essa não é a primeira vez que Galvão Bueno critica o Flamengo, sua diretoria e o trabalho de Vítor Pereira. Após a derrota do time na semifinal do Mundial de Clubes, o narrador também usou as redes sociais para criticar as escolhas do treinador e a forma de atuar da equipe durante o duelo contra o Al-Hilal.

Flamengo sem Vítor Pereira

Vítor Pereira deixa o Flamengo após 18 jogos, com dez vitórias, sete derrotas e um empate — aproveitamento de 57%. As duas últimas derrotas, para o Aucas, na Libertadores, e diante do Fluminense, pesaram para que a diretoria decidisse não seguir com o treinador antes do início do Brasileirão, que começa no fim de semana.

Ainda não há um nome definido para substituir o treinador, mas Jorge Jesus e Tite são ventilados ao cargo, assim como Sampaoli.

Arivaldo Maia com informaçõs do  Estadão

Canal no Youtube acerta com Téo José para transmissão da final do Cariocão
   9 de abril de 2023   │     12:00  │  0

 

Téo José – (Foto: Sagres Online)

Segunda partida da decisão ocorre neste domingo, a partir das 18h.

Após triplicar o próprio recorde de audiência com a transmissão da primeira partida do clássico, o Flow Sport Club recebe um reforço de peso para a transmissão da partida final entre Flamengo e Fluminense, neste domingo. Igor Coelho, Davy Jones e Cross contam com a presença do locutor esportivo Téo José, para fazer a narração da disputa pela taça.

No último sábado, o Flow Sport Club, registrou um pico com mais de 614 mil pessoas acompanhando o jogo ao vivo pelo canal, o número representou um crescimento de mais de 191% em comparação com a transmissão anterior, disputada em março, entre Flamengo e Vasco. Na ocasião, o pico de audiência foi de mais de 211 mil pessoas assistindo ao vivo.

Com passagens por Band, Fox Sports e Rede TV! Téo José atua hoje como narrador do SBT. A emissora de Silvio Santos tem os direitos de transmissão da Copa Sul-Americana e Champions League. Nos últimos três anos, foi a principal voz da empresa na Libertadores da América, que voltou para a Globo em 2023.

No primeiro jogo da final, o Flamengo venceu o Fluminense por 2 a 0. Na última quarta-feira, os dois clubes entraram em campo pela Libertadores da América. Enquanto o Tricolor venceu o Sporting Cristal, no Peru, o Rubro-Negro foi derrotado pelo Aucas, no Equador. O jogo deste domingo começa a partir das 18h, no Maracanã.

Arivaldo Maia com Redação do Lance!

 

Nova etapa de sucesso na história do inigualável narrador Galvão Bueno
   8 de abril de 2023   │     23:00  │  0

Galvão Bueno, novo contratado da Play9, e Felipe Neto, um dos sócios da empresa (Foto: Matheus Coutinho/GQ Brasil e Reprodução/Instagram)

Galvão Bueno, novo contratado da Play9, e Felipe Neto, um dos sócios da empresa – (Foto: Matheus Coutinho/GQ Brasil e Reprodução/Instagram)

Influenciador da spoiler e diz que ‘nem pensar’ que mudança do jornalista para o digital será ‘fim das narrações’

Como já foi amplamente divulgado, Galvão Bueno fechou com a Play9, empresa de conteúdo fundada por Felipe Neto, João Pedro Paes Leme e Marcus Vinicius Freire, com a intenção de se tornar “um publisher” de conteúdo em diversas plataformas.

Um dos nomes mais consagrados da história da televisão brasileira, o narrador já havia anunciado que migraria para os canais digitais após a Copa do Mundo do Catar, em dezembro.

O acerto de Galvão com a Play9 foi noticiado pelo jornal “Propmark” e comemorado por Felipe Neto no Twitter. “É o início de uma história que ficará marcada no entretenimento”, escreveu o influenciador.

“A partir do ano que vem, o Galvão será digital. E pra quem achava que seria o fim de suas narrações: nem pensar…”, prossegue Felipe Neto. “Seja bem-vindo, ídolo”, escreve o sócio da Play9.

“Não gosto muito de alguns usos do termo ‘influenciador’ e eu também não tenho a expectativa de ser um. Quero, sim, traçar os meus caminhos para me tornar um publisher”, diz Galvão.

Ele explica. “Hoje se fala muito em plataforma, só que eu me imagino sendo um hub e usando todas as plataformas para diversos tipos de conteúdos, seja uma transmissão, um programa, uma entrevista ou uma história”, prossegue.

Arivaldo Maia com REDAÇÃO GQ