Mão Santa do basquete brasileiro, Oscar Schmidt foi eleito para integrar o Hall da Fama do Naismith Memorial, em Springfield, principal honraria do esporte nos Estados Unidos. O anúncio foi feito no último final de semana em Houston, palco do All-Star Game da NBA. Oscar se junta a Ubiratan Maciel, campeão mundial em 1963, e a Hortência no seleto grupo.
Oscar já fazia parte do Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete. E foi por meio da entidade, que o indicou, que o Mão Santa foi escolhido para receber a honraria americana.
Apelidado de Mão Santa, Oscar é um dos principais nomes do basquete brasileiro. Dono de 49.703 pontos na carreira, o ala fez história com a seleção brasileira, sobretudo na espetacular conquista da medalha de ouro no Pan-Americano de Indianápolis, quando o Brasil superou e impôs aos Estados Unidos a primeira derrota em solo americano.
Oscar defendeu clubes como Sírio, Palmeiras, Corinthians, Bauru e Flamengo, pelo qual se aposentou, além de passagens pelo basquete italiano e espanhol.
Basquete do Flamengo é o melhor do Brasil na atualidade
O Flamengo está fazendo história no NBB. Após vencer o Minas, o time completou sua 20ª partida invicto e já bateu os recordes de melhor início no torneio e de número de vitórias consecutivas na competição.
Antes, a marca de melhor início de campeonato pertencia ao Brasília, que na temporada 2009/2010 venceu seus oito primeiros jogos.
O recorde de maior sequência de vitórias era do próprio Flamengo, que na temporada 2008/2009 conseguiu 17 vitórias seguidas.
“Não esperava uma sequência tão grande de vitórias, mas trabalhamos para isso. Até agora vencemos todas, mas o campeonato ainda está na metade”, afirma o técnico José Alves Neto.
O treinador chegou ao clube no ano passado para dar início a um trabalho de reestruturação do time.
“Quando me chamaram, falaram que o único jogador que precisaria ficar por uma questão contratual era o Marcelinho Machado. Depois, eles me deram carta branca para montar o time”, conta.
Do elenco que havia caído nas semifinais do último NBB para o São José só sobraram, além de Marcelinho, o ala Duda e o pivô Caio Torres.
No entanto, a equipe se reforçou muito bem, trazendo jogadores que estão sendo os principais destaques da competição deste ano, como o ala Marquinhos, ex-Pinheiros.
O atleta é o cestinha da competição com média de 22,2 pontos por jogo
Ary Vidal orienta Rogério e Oscar durante treino da seleção brasileira, em 1995
O técnico Ary Vidal morreu ontem por volta das 13h, aos 77 anos, em sua residência no bairro de Copacabana, zona sul do Rio, informou a CBB (Confederação Brasileira de Basquete).
O enterro será realizado hoje), no Cemitério do Caju, às 11h.
Em outubro do ano passado, o treinador chegou a ser internado no Rio em estado grave com problemas cardíacos e renais.
Vidal nasceu no Rio de Janeiro, em 28 de dezembro de 1935, dia de Santo Inocêncio, muito venerado no Peru, coincidentemente, onde ele também teve êxito com as seleções peruanas masculina e feminina, na década de 70. O reconhecimento do seu trabalho naquele país era motivo para dizer que se sentia brasileiro e peruano.
Jogou basquete de 1948 a 1961, quando iniciou a carreira de técnico, na qual teve como guru Togo Renan Soares, o Kanela. Era formado em educação física. Ministrou cursos, palestras e clínicas no Brasil e no exterior.
Ary Ventura Vidal foi um dos mais destacados técnicos da história do basquete brasileiro. Dirigiu a seleção nacional masculina na campanha da medalha de bronze no Mundial de Manila, em 1978, e na conquista do título dos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, em 1987. Nesta última, o time do Brasil superou o dos EUA na decisão, uma das vitórias mais festejadas do esporte brasileiro, pois os adversários contavam com jogadores que logo ingressariam na NBA, a liga profissional norte-americana. Além disso, o rival desfrutava da fama de imbatível em casa e o Pan, na época, era uma competição com maior relevância do que na atualidade.
O site da Confederação Brasileira de Basquete registra ter Vidal dirigido a seleção nacional masculina em 16 competições, com destaques para as Olimpíadas (5º em Seul-88 e 6º em Atlanta-96); Torneios Pré-Olímpicos das Américas (campeão no Uruguai-88 e 3º nos EUA-92 e Argentina-95) e Mundiais (3º nas Filipinas-78 e 4º na Espanha-86). Em Pans, além do ouro em Indianápolis-87, foi bronze em San Juan-79 e Mar del Plata-95. Ele dirigiu também a seleção feminina em 11 jogos (8 vitórias e 3 derrotas), tendo chegado ao 8º lugar no Mundial-67 na antiga Tchecoslováquia e ao título de campeão no Sul-Americano de 1965 no Brasil.
Em clubes, seu resultado mais expressivo foi a conquista do título nacional com o Corinthians, de Santa Cruz-RS. Dirigiu ainda Tijuca, Flamengo, Fluminense, Vasco, Remo, Minas, Al Ahli/Arábia Saudita, Angra dos Reis-Verolme, Sírio, Juver/Espanha, Uberlândia e Sport.
A seleção masculina de basquete da China foi suspensa dos treinamentos durante um mês por causa da briga ocorrida nesta semana durante um amistoso contra a equipe de Joinville, que atuou como a seleção brasileira em amistoso realizado na última terça-feira.
A Associação Chinesa de Basquete (ACB), depois de fazer um pedido de desculpas aos jogadores brasileiros, imediatamente proibiu o time asiático de treinar enquanto uma investigação sobre o caso é realizada.
A partida, disputada na cidade de Xuchang, na província central de Henan, na China, acabou em pancadaria generalizada no primeiro minuto, após o choque entre um brasileiro e um chinês. As cenas de briga no ginásio correram o mundo e abalaram ainda mais a reputação desportiva da China.
“A associação assume plena responsabilidade por isso”, disse Li Jinsheng, vice-presidente da entidade. “Ordenamos que o time suspenda seu treinamento e reflita profundamente sobre seus erros. A ACB pede sinceras desculpas ao time brasileiro, a todos os torcedores e à imprensa”, diz o texto.
Depois da confusão inicial, a equipe brasileira decidiu abandonar a quadra, mas voltou a ser agredida pelos atletas chineses, segundo relato publicado nesta quinta pelo jornal “China Daily”.
Briga feia entre jogadores suspendeu jogo do Brasil contra a China
Uma grande confusão marcou o fim da série de três amistosos da Seleção Brasileira masculina de basquete contra a China, ontem, no país asiático. O time, que está sendo representado pela Araldite/Univile, de Joinville (SC), precisou sair às pressas do ginásio da partida e seguir para o hotel onde estão hospedados, em Xuchang.
Segundo a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), a confusão começou logo no primeiro minuto, quando um jogador brasileiro escorregou em quadra. Os chineses interpretaram mal o lance, partiram para cima dos jogadores do time catarinense, e a torcida local também invadiu o ginásio. A polícia precisou escoltar os brasileiros até o vestiário, onde ficaram e recusaram voltar para a quadra.
Alguns jogadores da equipe do treinador Alberto Bial estão machucados, porém, nenhum deles está gravemente ferido.
A Seleção pega o avião de volta para o Brasil na madrugada de hoje, devendo desembarcar em São Paulo na próxima sexta-feira.
