O pivô brasileiro Anderson Varejão, do Cleveland Cavaliers, perderá o restante da temporada da NBA depois de sofrer uma ruptura do tendão de Aquiles do pé esquerdo durante uma partida na semana passada, informou a equipe.
Varejão sofreu a lesão no terceiro quarto da partida em que o Cleveland derrotou o Minnesota Timberwolves por 125 a 104.
O brasileiro, de 32 anos, apresentava média de 9,8 pontos e 6,5 rebotes por partida na temporada 2014-15.
Esta será a quarta vez nas últimas cinco temporadas que Varejão perderá pelo menos 50 partidas.
A lesão do brasileiro deve levar Cleveland, time do astro LeBron James, a procurar um pivô no mercado.
Tristan Thompson será o provável substituto por enquanto de Varejão no time titular dos Cavaliers.
A ex-ala brasileira Janeth Arcain, (foto acima), integrará em breve o Hall da Fama do basquete feminino, na cidade de Knoxville, Tennessee. A atleta nacional, que jogou nos Estados Unidos pelo Houston Comets na WNBA foi indicada na classe de 2015, ao lado de Lisa Leslie, Janeth Harris e três técnicos.
Janeth era uma das estrelas da Seleção Brasileira que conquistou o Campeonato Mundial de basquete de 1994. A equipe, que também contava com Hortência, eleita melhor jogadora da competição, e Magic Paula, garantiu o título derrotando a China na final.
A ala paulista também conquistou duas medalhas olímpicas com o time nacional: prata em Atlanta-1996 e bronze em Sydney-2000. Sua carreira tem ainda três pódios em Jogos Pan-americanos: prata em Indianápolis-1987, ouro em Havana-1991 e bronze no Rio de Janeiro-2007.
Seu sucesso com a Seleção Brasileira a fez ser escolhida para jogar a primeira temporada da WNBA, versão feminina do campeonato norte-americano de basquete em 1997. Janeth conquistou quatro títulos consecutivos da competição defendendo o Houston Comets e participou de todas as partidas da equipe nos sete primeiros anos.
A outra jogadora escolhida para a classe de 2015 do Hall da Fama do basquete feminino foi a estrela Lisa Leslie. Com os Estados Unidos, ela conquistou os Mundiais de 1998 e 2002 e quatro ouros olímpicos consecutivos em Atlanta-1996, Sydney-2000, Atenas-2004 e Pequim-2008.
Também foram indicados a técnica Gail Goestenkors e seus companheiros de profissão Kurt Budke e Brad Smith.
Médico Marcos de Queirós, responsável pelo tratamento do ex-jogador, confirma que Oscar teve uma arritmia cardíaca.
Internado há 20 dias após ter tido complicações cardíacas, o Mão Santa Oscar Schmidt rompeu com o silêncio no início desta semana. Depois de seu filho dizer que o cestinha do basquete brasileiro seguia internado apenas para detectar a origem da arritmia cardíaca que o havia levado ao Hospital Sírio Libanês, Oscar, 55 anos, usou as redes sociais para desmentir boatos de que estaria em coma, entre a vida e a morte.
Na mensagem, em três parágrafos, o ex-jogador garante estar bem e que é “apenas mais um como todos os outros pelo mundo, que com muita força, está lutando com muita garra para vencer este câncer”. Desde sua internação, família, médicos e hospital frisaram que sua ida ao Sírio Libanês nada tinha a ver com sua luta contra um câncer no cérebro, desde 2011.
– Como está circulando a notícia, em sites do país todo, que meu estado de saúde é muito grave, e que estaria em coma em um hospital em São Paulo, gostaria de esclarecer oficialmente que estou bem e não é verdade. Sou apenas mais um como todos os outros pelo mundo, que com muita força, está lutando com muita garra para vencer este câncer. Pela graça de DEUS, minha família e amigos e todos que torcem por mim no Brasil e fora. Obrigado por cada mensagem que recebo, não consigo responder todas, mas agradeço imensamente a todos, pois este imenso carinho GERA VIDA – frisou Oscar pelas redes sociais.
Em contato com o GloboEsporte.com, a assessoria de imprensa do Hospital Sírio Libanês se limitou a dizer que o quadro clínico do Mão Santa segue o mesmo, sem entrar em detalhes. Desde 2011, o Mão Santa, de 55 anos de idade, luta contra um câncer no cérebro. Mas essa internação, de acordo com o médico Marcos de Queirós Teles Gomes, responsável pelo tratamento do ex-jogador, não tem qualquer relação com a doença que é tratada com afinco pelo astro nacional.
Em 2002, em plena atividade, Oscar sofreu uma arritmia cardíaca durante os playoffs do Campeonato Estadual do Rio, mas se recuperou e acabou levando o Flamengo ao título carioca daquela temporada. Oscar é considerado um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos. O ex-atleta é o recordista mundial de pontos, com 49.703, superando o americano Kareem Abdul-Jabbar. O recorde é extraoficial, pois não havia súmulas de todos os jogos de Oscar no Brasil. Em setembro do ano passado, o brasileiro foi eternizado ao entrar no Hall da Fama do basquete de Springfield, em Massachusetts, nos Estados Unidos.
O ex-jogador Oscar, 55, entrou no último domingo para o Hall da Fama do basquete, o Naismith Memorial, em cerimônia realizada no Symphony Hall, em Springfield, nos Estados Unidos.
Com isso, o brasileiro se junta aos compatriotas campeões mundiais Ubiratan Maciel, em 1963, e Hortência, em 1994.
Oscar recebeu o prêmio das mãos de Larry Bird, um dos ídolos do ex-jogador e um dos principais nomes do esporte no mundo.
Além do brasileiro, outros nomes importantes do basquete mundial entraram para Hall da Fama da modalidade em 2013: Gary Payton, Roger Brown, Sylvia Hatchell, Russ Granik, Richie Guerin, E.B. Henderson, Guy Lewis, Rick Pitino, Dawn Staley e Jerry Tarkanian.
Oscar já fazia parte do Hall da Fama da Fiba (Federação Internacional de Basquete).
Em abril, Oscar passou por uma nova cirurgia para a retirada de um tumor no cérebro, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Em maio de 2011, o Mão Santa –apelido que traz desde os tempos de atleta– já havia retirado um nódulo esférico de 7 cm da cabeça, no início da luta contra o câncer.
Abel Braga defende Dorival e Gaúcho, dispensados do Fla e do Vasco
O assunto era métodos de treinamento. Abel Braga explicava as vantagens que enxerga em utilizar o campo reduzido nas suas atividades. Mas de uma hora para outra o discurso mudou e o treinador do Fluminense pediu mais proteção e carinho com a sua classe. Abel ainda foi além: considerou injustas as demissões de Dorival Júnior do Flamengo e de Gaúcho do Vasco. E fez a defesa sustentada em fatos que na sua visão serviriam para apostar na permanência.
No Rubro-Negro, Abel lembrou que o grupo ainda é muito jovem e conta com alguns jogadores que participaram e foram eliminados ainda na primeira fase da Copa São Paulo de Juniores. Justamente por isso, a resposta não tem como ser imediata.
– Ainda assim ele foi lá e fez uma campanha impecável na Taça Guanabara. Perdeu na semifinal como nós. O grupo do Flamengo é jovem, precisa de tempo… Os jogadores perderam a Copa São Paulo e no dia seguinte estão entre os titulares. Falam do Rafinha com empolgação, mas tem de ter calma. O jogador precisa sofrer para crescer. Não tem mágica. Aí ele vai, perde um jogo e é demitido. Não pode ser assim. Estou defendendo a minha classe – afirmou.
No Vasco, que já contratou Paulo Autuori, Abel considera a situação muito parecida. Ele enfatizou o momento conturbado no qual Gaúcho assumiu o comando. Lembrou que o time perdeu muitos jogadores e que vem convivendo com problemas financeiros.
– Fiquei muito triste também com a saída do Gaúcho. É complicado todo um cenário de crise sempre cair nas mãos de uma pessoa só. É preciso dar tempo, condições de trabalho… O futebol tem dois lados. Não é assim. Gaúcho e o Dorival são dois caras do bem. Me senti mal – desabafou.
Ontem, depois de empatar sem gols com o Duque de Caxias, em Volta Redonda, Abel Braga sentiu que também pode sair do seu emprego, hoje, amanhã ou depois. Vida de técnico é assim.