O Brasil terminou com menos gols que Argentina, Paraguai, Venezuela e até Uruguai, eliminado na primeira fase. Teve menos finalizações do que o adversário em todos os jogos do quadrangular final.
O Brasil não jogou bem na estreia contra a Bolívia, nem nas duas partidas contra a Venezuela (vitória nos acréscimos no último embate), ou nas derrotas para Paraguai e Argentina.
A atuação contra a Colômbia e o segundo tempo contra o Equador foram positivos.
O discurso da seleção ao longo do Pré-Olímpico foi jogar “com equilíbrio”. Só que isso não aconteceu. Houve vários momentos de fragilidade defensiva ao longo da campanha, com a equipe espaçada, além da falta de criatividade na construção e pouca efetividade na frente.
Das 14 equipes coletivas que conquistaram medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, a seleção brasileira masculina de futebol foi a única que não se garantiu em Paris-2024.
Essa não classificação fecha com “chave de latão” uma sequência de resultados ruins para as seleções brasileiras. Como bem lembrou André Rizek, a feminina teve a pior campanha em Copas do Mundo, a masculina principal viveu em 2023 o pior ano desde 1940, e a equipe sub-20 caiu diante de Israel no Mundial da categoria.
Arivaldo Maia com Rodrigo Lois – Redação do ge – Rio de Janeiro