Donos do direito do jogador, Benfica não pode mais emprestar atletas por regra imposta pela Fifa; clube segue no mercado com opções já mapeadas.
Forte no mercado atrás de nomes para reforçar a equipe em diversas posições, a diretoria do Botafogo recuou na negociação pelo zagueiro João Victor. O formato de negócio que o clube desejava obter o defensor, um empréstimo com opção de compra, não pode ser realizado pelo Benfica.
Ano passado a Fifa determinou que um clube só poderia ter no máximo oito jogadores emprestados, o que cairia para sete em 2023/2024 e seis em 2024/2025. No caso dos portugueses, já são oito emprestados.
Dessa maneira, o Benfica só poderia liberar João Victor em caso de uma venda. Os portugueses pagaram cerca de 10 milhões de euros (R$ 55 milhões na cotação da época) para obter o zagueiro e iriam querer recuperar parte da quantia.
Em pouco mais de um ano de clube, o defensor fez apenas cinco jogos pelo time lusitano. Emprestado ao Nantes na última temporada, foram 16 partidas e uma assistência.
Com o recuo na negociação pelo zagueiro, o clube segue estudando os nomes mapeados pelo setor de scout do clube. Além da zaga, o alvinegro busca reforços para o gol — a ideia é repor as eminentes perdas de Lucas Perri e Adryelson —, a lateral direita e o meio, com as saídas de Di Plácido e Lucas Fernandes, e a ponta.
O alvinegro se reapresentará daqui quase um mês, no dia 7 de janeiro. No dia 17, a equipe estreará no Campeonato Carioca, provavelmente com a maioria dos jogadores do elenco sub-23 e outros nomes que não tiveram tanto espaço em 2023. No dia 21 de fevereiro, o Botafogo começará sua trajetória na pré-Libertadores.
Arivaldo Maia com João Pedro Fragoso – Redação do EXTRA – Rio de Janeiro
