John Kennedy comemora o gol sobre o Boca Juniors que deu o título da Libertadores para o Fluminense — (Foto: Alexandre Cassiano)
Centroavante de 21 anos foi emprestado para a Ferroviária-SP por falta de oportunidades no elenco principal do tricolor carioca.
John Kennedy viveu neste sábado aquele momento com o qual todo jogador sonha. Fez o gol da vitória por 2 a 1 sobre o Boca Juniors e deixou o Maracanã como herói do título da Libertadores do Fluminense. Um heroísmo que não chega a ser surpreendente, dado que o centroavante era um dos destaques da equipe de Fernando Diniz. Mas quem vê o início do ano do jogador não poderia imaginar que ele terminaria assim.
Kennedy começou a temporada emprestado à Ferroviária, de São Paulo. Por problemas de comportamento, o atacante perdeu espaço no elenco tricolor. A ida para a equipe paulista foi uma espécie de “última chance”. Que ele aproveitou.
É verdade que a Ferroviária acabou o Paulista rebaixada à Série A2. Mas John Kennedy foi um ponto fora da curva desta campanha. Foram seis gols em 11 jogos, performance que levou a comissão técnica do Fluminense a voltar a olhar para ele como uma peça que poderia ser aproveitada.
E como foi. Kennedy agarrou com vontade a chance que lhe foi dada. Em 32 partidas com a camisa tricolor, o jogador de 21 anos marcou nove gols. Quatro deles pela Libertadores, como o que deu o título para o Fluminense.
Arivaldo Maia com Redação do EXTRA – Rio de Janeiro