Fisioterapeuta do CRB destaca importância da profissão: “Futebol não caminha sem a fisioterapia”
   19 de novembro de 2022   │     9:30  │  0

Bruno Almeida é o responsável pela fisioterapia do CRB — Foto: Denison Roma / GloboEsporte.com

Bruno Almeida é o responsável pela fisioterapia do CRB — (Foto: Denison Roma / GloboEsporte.com)

Bruno Almeida comenta desafios no dia a dia e fala sobre tecnologia no esporte.

Fisioterapeuta do CRB desde 2009, Bruno Almeida conhece bem o trabalho no dia a dia do clube. Ele comentou a importância da profissão no futebol e disse que as tarefas vão além de recuperar os jogadores lesionados.

– A fisioterapia no futebol é muito importante. Ela está valorizada, a cada dia crescendo mais, e acredito que o futebol hoje não caminha mais sem a fisioterapia. A fisioterapia não é somente o tratar, reabilitar o atleta, não é somente pegar aquele atleta lesionado, recuperar e devolvê-lo ao campo recuperado o mais rápido possível. É isso sim, mas não somente isso. A atuação do fisioterapeuta na prevenção de lesão é muito importante. Você avaliar bem e implementar medidas preventivas no sentido de evitar o máximo que esses atletas se lesionem e consequentemente se afastem do campo.

Bruno fez questão de ressaltar que o sucesso no trabalho não é especificamente do setor de fisioterapia.

– A fisioterapia não faz isso sozinha. É uma saúde integrada. É a nutrição, é o médico, o fisiologista… São todos juntos, em prol do clube, em prol de uma menor incidência de lesões – comentou, apontando números da temporada passada.

– E eu acredito que o trabalho tem dado certo porque em 2021, entre todos os clubes da Série B, nós ficamos entre os três primeiros, apenas com 17 lesões. E isso é um espelho do trabalho de todos.

O fisioterapeuta também destacou como a tecnologia tem sido fundamental para obter os melhores resultados.

– A tecnologia veio pra todos, e a fisioterapia não fica pra trás. É muito importante que o clube continue se modernizando, continue inovando, porque através dessas máquinas nós podemos tentar abreviar a volta de um atleta. Isso é um ganho muito grande tanto para a comissão quanto para o clube.

Bruno Almeida ainda comentou qual a sensação ao ver um jogador recuperado e citou o caso do zagueiro Diego Ivo, hoje, no Remo/PA.

– Essa sensação de ver um jogador voltar a jogar, pra nós fisioterapeuta, pra nós do departamento de futebol, é como se fosse um gol. É você saber que você ajudou não somente o clube, não somente o atleta, mas o ser humano.

– Vou citar o Diego Ivo, atleta que passou por uma lesão gravíssima, pra iniciar seria um ano e quatro meses de recuperação, evoluiu para um ano e dois meses, diminuiu para 12 meses e acabou retornando com nove meses e meio. Quando nós acompanhamos ele que entrou no campo, é uma sensação de dever cumprido, uma alegria de ver esse atleta voltar a fazer o que mais gosta, que mais ama, que é voltar a jogar futebol.

Diego Ivo passou quase um ano longe dos gramados — Foto: Francisco Cedrim/CRB

Diego Ivo passou quase um ano longe dos gramados — (Foto: Francisco Cedrim/CRB)

Arivaldo Maia com apoio da Redação do ge – Alagoas