Técnico diz que o resultado exige reflexão: “Avaliar toda a situação e voltar ao padrão que tínhamos na sequência vitoriosa”
O técnico Daniel Paulista disse na entrevista após o jogo que erros individuais e coletivos foram decisivos para o CRB ser goleado pelo Vasco, por 4 a 0, em São Januário, pela 21ª rodada do Brasileiro da Série B.
Daniel lembrou ainda que o time criou chances e teve um gol anulado pelo VAR no primeiro tempo. Para ele, inclusive, Fabinho não estava impedido antes de dar a assistência para Anselmo Ramon. Mesmo assim, o técnico admitiu que os erros superaram os acertos, e o adversário soube se impor em casa.
– Nas nossas falhas, individuais e coletivas, o Vasco construiu a vitória da maneira que foi. É um momento que nós temos que ter tranquilidade, ter a reflexão da derrota, dos erros que foram cometidos, mas continuar trabalhando e voltar a cabeça para o jogo contra a Ponte Preta, na próxima semana. Trabalhar em cima dos nossos erros que foram cometidos nessa partida, avaliar toda a situação e voltar ao padrão que tínhamos na sequência vitoriosa.
Daniel reconheceu que um placar elástico causa impacto e, por isso, quer trabalhar logo o lado psicológico dos atletas para que isso não prejudique a campanha. Com 28 pontos, o CRB é hoje o nono colocado no Brasileiro.
-Infelizmente, foi uma derrota dura, uma derrota difícil, com um resultado elástico e infelizmente aconteceu num momento da competição em que a nossa equipe vinha muito bem, conquistando bons resultados, numa sequência de invencibilidade altamente positiva, mas hoje, infelizmente, não foi uma a partida como nós gostaríamos – analisou o treinador, e continuou:
– Tínhamos um jogo desenvolvido e traçado, trabalhado pra que pudéssemos aproveitar os espaços que a equipe do Vasco poderia nos proporcionar porque sabíamos que, pelo menos nos primeiros 15, 20 minutos, o time deles tem sido muito forte, nesse aspecto de pressionar sempre o seu adversário, mas fica exposto aos contra-ataques.
Daniel falou ainda sobre a estratégia para o jogo. Reclamou do gol no inicio, de bola parada, no escanteio, e revelou que os zagueiros Gilvan e Diego Ivo sentiram lesões musculares.
– Nossa escalação inicial teve dois homens de beirada (Emerson Negueba e Fabinho), com velocidade, pra puxar esses contra-ataques nos espaços que o Vasco poderia nos proporcionar, mas infelizmente todo o planejamento de jogo foi alterado. Quando você sofre um gol de bola parada com menos de três minutos, muda completamente a dinâmica da partida – reclamou o técnico, antes de comentar sobre as lesões:
– Tivemos que no lance do (terceiro) gol já fazer a substituição do Gilvan por lesão. Logo em seguida, o Diego Ivo, que tinha acabado de entrar no jogo (aos oito minutos do segundo tempo), também sentiu um problema muscular e naquele momento já não tínhamos mais como fazer nenhuma alteração. E jogamos boa parte do segundo tempo com dez jogadores.
Arivaldo Maia e Redação do ge – Alagoas