Meia do CSA, Gabriel critica calendário apertado do futebol brasileiro: “Absurdo”

   Arivaldo  Maia  │     9 de janeiro de 2022  

 

│     10:00  │  0

Gabriel no Flamengo, com passagem de destaque no clube de maior torcida do Brasil –  (Foto: Fla)

Time estreia dia 19 no Alagoano, depois viaja para encarar o Sousa-PB pelo Nordestão.

A temporada 2022 será recheada para o CSA. A equipe vai tentar o bicampeonato estadual e terá também o Nordestão, a Copa do Brasil e a Série B. O time entra em campo dia 19 contra o Aliança, pela primeira rodada do Alagoano.

Experiente, o meia Gabriel, ex-jogador do Flamengo, falou do calendário apertado do futebol brasileiro e analisou que as proximidades das partidas prejudicam numa melhor preparação e no desempenho das equipes.

– Quem sofre é a gente, quem sofre é o torcedor, que vai para ver o espetáculo e às vezes pega uma equipe cansada, isso pesa bastante. É bem complicado, você tá de férias, sai da inércia, 15 dias já tem que tá no campo, 10, 15 jogos seguidos, é absurdo. Você joga quarta, domingo, não tem nem tempo de se preparar direito. Quem paga é a gente que sofre a cobrança, que tá exposto, mas é o nosso calendário, é o nosso trabalho… Não tem jeito, não tem como melhorar isso por enquanto, pelo menos, eu acho. Venho batendo nessa tecla há alguns anos e não tem melhorado. A gente depende disso, tem que fazer com amor e buscar o melhor para o clube que a gente defende.

O CSA realiza a pré-temporada no CT do Retrô, em Pernambuco. Depois da estreia no Alagoano, o time viaja para enfrentar o Sousa-PB, dia 23, pela Copa do Nordeste.

Gabriel, que completou 32 anos nessa quinta, avaliou ainda a formação do elenco, disse que a equipe perde um pouco do entrosamento, mas logo o grupo estará adaptado ao trabalho do treinador.

– Acabou (a temporada) com uma equipe extremamente adaptada ao estilo de jogo, fazendo tudo que precisa dentro de campo, sabendo da metodologia do Mozart, que facilita dentro do campo. Perder, perde, mas a gente tem convicção que quem chegar vai ajudar e fazer o que o Mozart pede bem certinho dentro do campo pra que as coisas fluam da melhor forma. Torcer pra que isso aconteça o mais rápido possível. O futebol é muito dinâmico e nosso calendário é apertado, a gente tem que fazer isso o mais rápido possível.

Gabriel em ação durante treino do CSA — (Foto: Augusto Oliveira/CSA)

Arivaldo Maia e Redação do ge – Alagoas

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