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Denis Serafim comandou Chapecoense x Flamengo, na Arena Condá — (Foto: Reprodução/TV Globo)
Denis Serafim chegou a ser ameaçado de processo pelo time carioca.
A atuação do árbitro alagoano Denis Ribeiro Serafim no empate por 2 a 2 entre Chapecoense e Flamengo, pela 30ª rodada do Brasileiro, custou uma punição silenciosa. Ele saiu das escalas na reta final do campeonato.
No dia 8 de novembro, Denis atuou ao lado dos assistentes alagoanos Esdras Mariano e Brígida Cirilo na Arena Condá e teve o trabalho muito questionado pelo Flamengo, que chegou a ameaçar processá-lo por não ter marcado um pênalti e por ter confirmado um impedimento de Gabigol.
Depois de apitar 11 partidas na Série A, Denis Serafim ficou fora da lista de árbitros e assistentes escolhidos pela Comissão Nacional de Arbitragem para participar de treinamento especial, na Granja Comary, para a reta decisiva do Brasileirão.
Presidente da Comissão Estadual de Arbitragem de Alagoas (CEAF/AL), Charles Hebert saiu em defesa do árbitro e fez um questionamento ao presidente interino da comissão nacional, Alício Pena Júnior.
– Eu vejo isso como lamentável (o Denis Serafim ficar fora da lista). Primeiramente, selecionaram um pequeno grupo de árbitros, deram totais condições a eles, estão confinados na Granja Comary, os critérios nós não sabemos quais foram, têm muitos que tinham poucos jogos, outros que se equivocaram durante a competição em vários jogos…
“Então a gente não sabe exatamente qual foi a escolha.”
Para Charles, mesmo com o treino especial em Teresópolis, o nível da arbitragem não melhorou.
– Depois desse confinamento, o que se esperava era que ia melhorar a arbitragem, mas o nível continua o mesmo ou até pior em alguns jogos. E o problema maior é que alguns desses que estão lá continuam errando e a gente não vê ser tomada nenhum tipo de posição. Eles sequer são retirados do confinamento e escolhidos outros para fazer parte lá.
Charles Hebert destacou ainda os números de Denis Ribeiro Serafim nesta temporada. Lembrou, inclusive, que ele apitou a final da Copa do Nordeste entre Bahia e Ceará.
– A gente fica triste com essa situação, desde a não inclusão do árbitro alagoano, que foi um dos melhores da competição, atuando em 11 partidas só da Série A, e agora a gente fica esperando que a arbitragem possa melhorar, mas a gente não vê um sinal no fim do túnel com esses procedimentos.
Critérios
O presidente da CEAF/AL também lamentou o fato de árbitros serem escalados, de forma antecipada, para mais de duas rodadas.
– Precisa saber como essa turma chegou lá, como os árbitros estão sendo escalados em dois, três jogos antecipadamente… Então é preciso saber como a comissão nacional de arbitragem elaborou esses critérios de escolhas para que os estados possam saber como podem atender para fazer parte dessa relação.
Arivaldo Maia e Denison Roma – Redação do ge – Alagoas
Encerrou a carreira, só resta o estadual.