5 motivos da boa fase do Flamengo na elite do Brasil
   5 de junho de 2018   │     0:04  │  0

   Maurício Barbieri deu nova cara ao Flamengo (Foto: André Durão)
Maurício Barbieri deu nova cara ao Flamengo (Foto: André Durão)

 

O Flamengo não é imbatível mas vem procurando manter sua campanha no Brasileirão em alto nível. É líder e não por acaso, vem mostrando uma equipe jogando com muita qualidade. Um hora vai perder, mas, enquanto não chega esse momento vai somando pontos na liderança da Série A.

A satisfação no pós-jogo do 1 a 0 sobre o Corinthians, nas entrevistas no Maracanã, não era apenas pela liderança isolada do Brasileirão, com quatro pontos de vantagem ao segundo colocado. Ganhar do atual campeão, em um jogo completo, nas palavras de Diego Alves e Diego, deu a certeza de que o Flamengo está no caminho certo.

Superior, o Rubro-Negro teve um jogador abaixo da produção do time: Henrique Dourado, que, ao mesmo tempo, mostrou melhora na comparação com as últimas atuações, apesar de alcançar nove partidas sem gol. Léo Duarte, Diego, Paquetá e Vizeu foram os nomes da vitória, que resume cinco motivos para a boa fase da equipe de Maurício Barbieri.

Melhor ataque: 16 gols

O Fla marcou em todos os nove jogos que disputou no Brasileiro. A produção indica eficiência: sete finalizações para balançar a rede. Dos 16 gols, Vinicius Junior, com quatro, é o artilheiro.

Melhor mandante e visitante ingrato

Dos 20 pontos conquistados, o Rubro-Negro somou 13 em casa – o aproveitamento é de 86% (quatro vitórias e um empate). Os sete pontos como visitante (duas vitórias, um empate e uma derrota), em termos de comparação, representam 58,3%, pior apenas que o do Grêmio.

Defesa segura

Com seis gols sofridos, a equipe da Gávea tem a segunda defesa menos vazada – perde para Grêmo e Cruzeiro. Mesmo com as ausências de Réver e Juan, Rhodolfo e Léo Duarte dão – e bem – conta do recado.

Poucas derrotas

Tal repertório, apesar da troca de treinador, fez o time perder pouco na temporada. Em 32 jogos, saiu derrotado em quatro. Só uma delas com o time titular, na semifinal do Carioca, para o Botafogo, ainda sob o comando de Paulo César Carpegiani.

Base forte

Paquetá é uma afirmação do Fla. Assim como Vinicius Junior, pouco acionado no domingo. Léo Duarte, após começo irregular, cresce de produção. Marcou muito bem Rodriguinho. Somou três roubadas de bola, por exemplo. E Vizeu, vendido para a Udinese, com transferência a ser consumada após a Copa, renasceu. Ainda há Jean Lucas ganhando espaço.

Texto: Blog e Globoesporte