Técnico do Corinthians, Fábio Carille, tem mais um duelo para tentar manter sua invencibilidade, agora contra o Flamengo (Foto: Marcelo Justo/Folhapress) |
Fábio Carille, 43, tem viva na memória a primeira experiência como treinador. Foi assustadora. Interino em 2010, teve de dar instruções para o Corinthians que tinha Ronaldo e Roberto Carlos.
“Ficava pensando: ‘o que vou falar para esses caras?'”, relembra sete anos depois.
Em outro nível, ele admite, em entrevista à Folha, ser assustador o que vive hoje. Efetivado sob desconfiança no final de 2016, se tornou unanimidade. Campeão paulista, líder do Brasileiro e classificado para as oitavas da Copa Sul-Americana, Carille diz ser abordado na rua por torcedores de outras equipes.
A solução que encontrou para isso foi passar a maior parte do dia no CT do clube. Chega antes das 8h e não tem hora para ir embora.
Homem de hábitos simples, ligado à família e com sonhos de colocar em prática projeto social em Sertãozinho (335 km de São Paulo), conta ter um desejo para o futuro: trabalhar no Japão. Não por causa do futebol. Quer viver a cultura oriental.
“Não agora”, deixa claro.
Por enquanto, tenta ampliar a invencibilidade de 31 jogos do Corinthians, a segunda maior da história do clube. Hoje, diante do Flamengo, o Corinthians vai tentar conquistar mais uma vitória na Série A de 2017.
Blog com FOLHA DE SÃO PAULO