Preocupação com a segurança pública e baixo interesse do torcedor nos jogos foram os fatores determinantes para o fim da realização dos clássicos regionais nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, decisão tomada em reunião na sede da CBF, e que contou com a presença de 19 dos 20 clubes da Série A – a Portuguesa foi a única ausente.
A questão da segurança foi uma das mais abordadas da reunião. Marcelo Medeiros, 1º vice-presidente e diretor de futebol do Internacional, um dos oito clubes que foram a favor da permanência dos clássicos, foi voto vencido, mas confirmou: o risco de brigas entre torcidas teve papel fundamental na vitória dos 11 clubes que defenderam o fim dos clássicos nas últimas rodadas.
– Não houve muita argumentação. Acontece que, em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, esses clássicos representavam um risco muito grande para a Secretaria de Segurança Pública. E, quando se levanta a questão da segurança, é preciso ter muito cuidado. Isso foi colocado em pauta – disse o dirigente gaúcho.
Públicos abaixo do esperado em jogos que garantiriam casa cheia em outras circunstâncias também pesaram. Na última rodada do Brasileirão 2012, o já campeão Fluminense enfrentou o Vasco diante de 5.470 pagantes no Engenhão.
Na opinião do blog do Arivaldo, o medo de enfrentar um rival histórico no pior momento da competição, gerou mais um golaço dos nossos cartolas. Nada mais que isso!