Brasil aproveita superioridade, bate 1º grande com Mano e é campeão
   29 de setembro de 2011   │     0:10  │  1

Lucas e Neymar brilharam na noite de ontem com dois gols contra a Argentina

O Brasil de Mano Menezes enfim venceu um grande do futebol. Na noite de ontem, em um Estádio do Mangueirão eufórico com a presença principalmente de Neymar, a Seleção derrotou a Argentina por 2 a 0 em Belém e, além de conquistar o título do Superclássico das Américas, deu ao treinador fôlego para a sequência do seu trabalho que até a partida de hoje não contava com nenhuma vitória contra um grande centro futebolístico. Lucas e Neymar definiram a vitória brasileira no segundo tempo.

O fim da sina refletida na queda para o sétimo lugar do ranking da Fifa veio em um clássico esvaziado pelas estrelas dos dois países que atuam na Europa. Em campo, a superioridade econômica do futebol brasileiro, que permite a manutenção de jogadores promissores e realidades, prevaleceu diante de um rival muito enfraquecido. Nenhum jogador que atua na Argentina foi convocado para as Eliminatórias, enquanto que o Brasil tem as presenças constantes de Lucas, Ronaldinho, Neymar, entre outros.

E foram justamente as jovens estrelas que desequilibraram a partida. Escalado pela primeira vez como titular, Lucas mudou o time brasileiro, com verticalidade e objetividade que compensaram o excesso de individualismo em algumas jogadas. Além de marcar o primeiro gol aos 11min, criou as melhores chances e protagonizou um jogo definido aos 29 min do segundo tempo, quando Neymar fez o segundo e matou a Argentina.

A superioridade foi brasileira durante os 90 minutos. Bruno Cortês se destacou com uma atuação segura na defesa e evolvente no ataque, a defesa apresentou segurança e Borges teve mobilidade apesar de não aparecer muito. Ronaldinho destoou com uma atuação regular. Pela Argentina, as presenças de Bolatti, Guiñazú e Montillo, chamados de última hora para melhorar uma equipe de nível técnico baixo, pouco mudaram o time.

Como havia empatado por 0 a 0 no jogo de ida, em Córdoba, o Brasil conquistou assim o seu oitavo título do confronto, antes chamado de Copa Roca e agora renomeado de Superclássico das Américas. Os brasileiros ficaram com o troféu em 1914, 1922, 1945, 1957, 1960, 1963 e 1976, enquanto a Argentina levou a melhor em três oportunidades (1923, 1939 e 1940).

A festa ficou completa com uma torcida empolgada desde o Hino Nacional, cantado até o final mesmo com a interrupção da música na metade. A cidade ainda confirmou, por meio do placar eletrônico, que receberá a Copa América de 2015 depois de ser preterida entre as sedes da Copa do Mundo de 2014.

COMENTÁRIOS
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  1. João Carlos

    Foi um jogo bonito de se ver, principalmente no segundo tempo. A seleção aproveitou o fraco desempenho dos argentinos e enfim apresentou um futebol envolvente, com um toque de bola eficiente e com suas estrelas brilhando. Além disso, esse jogo também deve ter trazido uma bela confusão na cabeça de Mano Meneses, pois quem estava chegando aproveitou bem a chance que teve. Exemplo disso foi o lateral esquerdo Cortês e o goleiro Jeferson, ambos do Botafogo. Diego Souza também jogou bem e no meu ver tem condições de estar nessa seleção. Sem contar a exibição maravilhosa de Neymar, Lucas e Ronaldinho. Me emocionei quando vi o povo paraense cantando o restante do hino nacional que havia sido interrompido na metade. É mais uma prova de que o povo brasileiro ama a sua seleção. Acho que essa questão de Belém não ser uma das sedes da Copa 2014 é inteiramente política, e sua escolha para sediar a Copa América foi bastante acertada.

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