A CBF deixou claro que os jogadores comandados por Dunga, independentemente do resultado final na Copa do Mundo de 2010, deveriam voltar juntos para o Brasil. Mas a ordem não serve para Ricardo Teixeira, o presidente da confederação.
Agora pressionado para definir quem será o técnico da seleção –Dunga já deu seu ciclo por encerrado–, o cartola continua na África para eventos promocionais da Copa de 2014, como o lançamento do logotipo.
A prioridade de Teixeira nos últimos tempos é o próximo Mundial, e não o atual.
Mas terá que dividir seu tempo para reestruturar o time nacional, responsável único pela CBF arrecadar mais de R$ 200 milhões em patrocínios por ano.
Durante o Mundial, Teixeira não quis tratar de questões polêmicas envolvendo o treinador. Episódio claro para ilustrar isso foi o entrevero de Dunga com a TV Globo.
O técnico cortou privilégios de décadas da emissora e se desentendeu com o jornalista Alex Escobar.
Apesar de não ter gostado da conduta de Dunga, Teixeira evitou se envolver no assunto. Temia ser responsabilizado por um eventual fracasso.
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