R. Carlos rebate críticas de 2006 e ainda vê chances de ir à Copa
   12 de fevereiro de 2010   │     0:21  │  0

ENTRE RUBINHO E RONALDO, ROBERTO CARLOS, EM FIM DE CARREIRA, AINDA SONHA COM A SELEÇÃO DO BRASIL
ENTRE RUBINHO E RONALDO, ROBERTO CARLOS, EM FIM DE CARREIRA, AINDA SONHA COM A SELEÇÃO DO BRASIL

Pentacampeão em 2002, Roberto Carlos deixou a Seleção Brasileira após o fracasso do Mundial de 2006, quando a equipe caiu nas quartas-de-final diante da França. Um dos líderes daquele elenco, ao lado de Ronaldo, o ala previu que a dupla, ao lado de Ronaldinho Gaúcho, do Milan, terá que trabalhar muito e atingir o auge da forma para conquistar um lugar no elenco para a Copa do Mundo da África do Sul.

“Eu, Ronaldo e Ronaldinho fizemos uma história na seleção brasileira e não saímos por causa do grupo. Passaram uma imagem de desorganizados, pois tivemos dificuldades na preparação e tiveram a impressão de que não tínhamos mais vontade de estar lá. Agora, temos que trabalhar muito para voltar”, afirmou Roberto Carlos, respondendo ao discurso de Dunga, que criticou abertamente nesta terça-feira a Seleção de quatro anos atrás.

Defensora do título mundial em 2006, o Brasil chegou à Alemanha com a pinta de equipe imbatível. No entanto, a preparação dos atletas deixou a desejar, especialmente pela liberdade aos torcedores em Weggis, pequena cidade suíça escolhida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para abrigar a fase final de treinamentos antes do Mundial. Um dos casos mais famosos acabou sendo a torcedora que invadiu o gramado e agarrou Ronaldinho Gaúcho.

As “baladas” dos atletas também são apontadas como fator decisivo na eliminação brasileira. Ainda em território suíço, jogadores da Seleção foram flagrados em uma boate. A “escapada” foi defendida imediatamente por Roberto Carlos. “Não foi nada disso, quando nos fotografaram, estávamos de folga. O Parreira tinha nos dado uma folga.”

Depois de mostrar-se conformado por deixar a Seleção Brasileira, Roberto Carlos manifestou novamente o desejo de defender o país. “Na época da convocação, quando chegava o fax da CBF, eu ficava perdido de tanta alegria. Porém, tenho que jogar muito no Corinthians. Primeiro é aqui, representar meu time da melhor forma. Se surgir a chance de voltar, estarei disposto”, disse, antes de elogiar o trabalho de Dunga à frente do time.

“A Seleção vive um momento maravilhoso. Não está acontecendo aquele momento de pedir algum jogador para entrar, como sempre acontece nas vésperas de Copa com aquele apelo popular por alguém. Além disso, devemos lembrar que o Dunga é o chefe, quem manda e tem o direito de fazer o que quiser”, afirmou o lateral esquerdo do Corinthians.

Tags:,