Coritiba barra a Império em seus jogos
   10 de janeiro de 2010   │     0:12  │  0

JAIR CIRINO, PRESIDENTE DO CORITIBA, TENTA COLOCAR ORDEM NA CASA DEPOIS DA SELVAGERIA DO COUTO PEREIRA
JAIR CIRINO, PRESIDENTE DO CORITIBA, TENTA COLOCAR ORDEM NA CASA DEPOIS DA SELVAGERIA DO COUTO PEREIRA

O Coritiba anunciou ontem um pacote de medidas relacionadas ao seu torcedor. Com a presença de quase todos os integrantes do G9 na coletiva de imprensa, no Couto Pereira, de uma só vez o clube proibiu a entrada de torcedores com materiais de organizadas em seus jogos, manteve os novos valores do plano de sócios Eternamente Coxa e subiu o preço dos ingressos.

Todas as ações foram tratadas como uma resposta à selvageria após a partida com o Fluminense, no dia 6 de dezembro do ano passado, que provocou o rebaixamento da equipe para a Segunda Divisão.

“A nova diretoria tomou posse na segunda-feira e  nos reunimos quase de manhã e de tarde, tudo no escopo de estabelecer uma adequação, sobretudo orçamentária, à nova realidade do clube. Um verdadeiro frenesi de medidas, especialmente de ordem administrativa”, declarou Cirino, na abertura do encontro com os jornalistas.

Já no próximo compromisso do Alviverde – diante do Serrano, sábado próximo, na Vila Capanema – não será permitida a entrada de nenhum acessório que identifique facções organizadas (camisa, bermuda, agasalho, boné, faixa, bandeira etc). Seja da Império Alviverde, principal torcida do Coxa, ou de qualquer outra. Proibição que se estende aos visitantes.

“É um ato demagógico de um fantoche. As pessoas que quiserem brigar vão da mesma maneira. Não é a camisa que causa confusão. Eu quero ver se eu pedir para os membros da Império pararem de pagar o plano de sócio, são 2 a 3 mil pessoas. Não vou fazer isso, mas nosso dinheiro eles querem?”, comenta Luiz Fernando Correia, o Papagaio, presidente da torcida.

Além de barrar as organizadas de uma forma geral, o Coxa decidiu também proibir o ingresso no patrimônio do clube dos 14 torcedores indiciados criminalmente pela confusão do dia 6. Entre eles, não está Osvaldo Dietrich, funcionário do Alviverde, que acabou preso dias depois dos acontecimentos.

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