O técnico Celso Roth (foto) precisa recolocar o Atlético-MG no G4 caso queira fugir do rótulo de cavalo paraguaio. Se repetir o que aconteceu quando comandava o Vasco, em 2007, e o Grêmio, no ano passado, a torcida atleticana tem motivos para começar a se preocupar.
O retrospecto de Roth não é dos melhores nas últimas duas temporadas. Com o cruzmaltino, o treinador terminou o primeiro turno na quarta posição. Mas viu o returno se transformar em pesadelo. Após disputar 13 jogos e só conseguir três vitórias, o técnico acabou demitido. Com Valdir Espinosa, substituto de Roth, o Vasco terminou o Brasileirão na 14ª colocação.
Com o Grêmio, em 2008, Roth esteve muito próximo do título ao conquistar o primeiro turno e passar 11 rodadas do returno na primeira posição. Mas tropeços contra Portuguesa, Figueirense e Vitória, adversários teoricamente mais fracos, chegou a derrubar a equipe para a terceira posição. Mesmo sem o título, o Grêmio de Celso Roth, pelo menos, se classificou para a Copa Libertadores deste ano.
Jejum de quatro jogos
Os atleticanos se acostumaram a ver o Galo por 14 rodadas consecutivas no G4 neste Brasileirão. No entanto, a equipe não vence há quatro jogos (dois empates e duas derrotas) e caiu para sexto lugar.
Depois da goleada por 4 a 1 para o Grêmio, que Roth conhece tão bem, o treinador lembrou que seu time perdeu quatro dos melhores jogadores por conta de lesão, sendo dois no meio-de-campo.
– O campeonato está equilibrado. Temos desfalques e precisamos de alternativas. Vamos continuar trabalhando para retomar o caminho de algumas rodadas atrás – disse.
O Atlético ainda tem um jogo a menos (contra o Internacional) para ser disputado. É a chance de voltar ao G4 contra um adversário direto.
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