Carlos Alberto muda postura para ser o bom moço da Colina
   11 de agosto de 2009   │     5:58  │  0

54444444444carlosalberto.jpg

Carlos Alberto garante que mudou. Será?

Carlos Alberto não é mais aquele que passou. Em pouco tempo, muitas foram as mudanças na vida do camisa 19. Principalmente após a renovação de contrato com o Vasco. Dentro e fora de campo, são nítidos os sinais do amadurecimento.

Prestes a ser pai, o jogador voltou a defender o time de ânimo e contrato renovados. Cartões? Até eles são parte do passado.

O jeito explosivo, os braços abertos em disputa de jogadas e as reclamações incessantes com os árbitros também sumiram. Agora, o apoiador parte com voracidade rumo ao gol adversário. Como sempre, é perseguido com faltas por diversas vezes violentas. Agora sereno, apenas aguarda a advertência do árbitro. Mas, desta vez, os cartões vão para os rivais. Assim, Carlos Alberto se tornou o jogador mais caçado em média na Série B. Em dez jogos, sofreu 64 faltas, ou seja, 6,4 por jogo.

A ascensão da equipe na Série B, em que saiu do oitavo para o segundo lugar, empatado em pontos com o líder Atlético-GO, tem a ver com a mudança de Carlos Alberto. Também fora de campo. No fim do ano, Lucca chegará para alegrar ainda mais a vida do capitão vascaíno. Mas desde já o jogador está radiante.

–Ter a oportunidade de ter um filho mexeu muito comigo. Conheço pessoas que não podem ser pais ou mães. Isso é um privilégio. E tudo mudou. Percebi que agora tenho de ser um exemplo para uma criança que virá em breve – disse Carlos.

De personalidade forte, o capitão vascaíno é econômico nas palavras quando perguntado sobre religião.

Há algum tempo, frequenta os cultos da Igreja Evangélica Bola de Neve, fundada em 1993 pelo Irmão Jackson, então empresário do ramo de roupas de surfe. No elenco vascaíno, outros jogadores, como Ramon e Souza, também frequentam a Bola de Neve, localizada na Barra da Tijuca e que vem arrebatando jovens recentemente.

– Estou num momento feliz. Isso de estar mais equilibrado credito a estar mais próximo das coisas de Deus. Mas não gosto muito de falar sobre religiosidade. A questão da paternidade plantou a sementinha de ver como existe Deus. Eu estava muito descrente da vida – revelou.

Tags:,