Apesar de treinar muito, Souza tem um aproveitamento fraco no Corinthians
Contratado no início do ano junto ao Panathinaikos, da Grécia, por R$ 9 milhões, após uma disputa com o Santos, o atacante Souza havia marcado apenas um gol em 19 jogos oficiais. Foi de pênalti, contra o Oeste de Itápolis, no distante dia 31 de janeiro, pelo Campeonato Paulista.
Após ser “colocado à venda” em um leilão virtual na internet nesta semana, no qual era descrito como “espantalho, totem ou enceradeira”, pela quantia simbólica de R$ 1, o jogador voltou a marcar gol, em cobrança de pênalti, contra o Barueri, na noite de ontem.
Diferentemente do que acontecera no Paulista, quando vestia a camisa de número 50, Souza estava com a camisa número 43 às costas. E, ao celebrar seu segundo gol com o manto alvinegro, explicou a mudança do número da camisa e se apegou à superstição para projetar o início de uma nova fase no clube.
“Eu usava a 50 por causa do meu pai, que fez 50 anos, mas não posso homenageá-lo o ano inteiro. Sonhei com o número 43 e passei a usar essa camisa. Espero que ela continue me dando sorte”, discursou.
Questionado se marcar novamente de pênalti o incomodou, Souza foi sincero. “A gente vem trabalhando e sendo cobrado. O importante foi marcar, pois o gol dá mais confiança”, sintetizou.
Apesar de contestado, o jogador garantiu que não tremeu na hora em que o pênalti foi marcado. “Quando saiu o pênalti, pedi para bater e me autorizaram. Graças a Deus fui feliz e fiz o gol”, concluiu o atacante, que marcou o primeiro gol alvinegro no retorno da equipe à Série A do Campeonato Brasileiro.
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