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Pelé ironiza ‘gol de cabeça’ de Maradona e diz que Di Stéfano foi melhor
   18 de setembro de 2009   │     0:08  │  0

CANSADO DE LEVAR "PANCADA", PELÉ ABRE O JOGO E DIZ QUEM É MARADONA
ACOSTUMADO A SER ATACADO POR MARADONA, PELÉ ABRE O JOGO E DIZ QUEM É O ARGENTINO

Acostumado a ser provocado por Diego Maradona, Pelé deu novamente o troco no dia de ontem. Em visita à Espanha, o Rei do Futebol disse que Alfredo di Stéfano era melhor que o Pibe, pois o técnico da Argentina só usava a canhota e que o único “gol de cabeça” que fez foi de mão.

– As pessoas discutem Pelé e Maradona. Di Stéfano é para mim o melhor. Maradona foi um grande jogador, mas não chutava bem com a direita e não fazia gol de cabeça. O único gol de cabeça importante que marcou foi com a mão (contra a Inglaterra na Copa do Mundo do México em 1986) – disse o Atleta do Século. 

Pelé não quis responsabilizar Maradona pela situação ruim da seleção argentina, mas falou da falta de experiência nos bancos.

– Ele não tem muita culpa, porque todos nós sabíamos que havia treinadores com mais experiência. Era uma grande oportunidade para aprender e seguir uma nova carreira. Eu não quero correr o risco, porque nunca se sabe o que pode acontecer. Maradona arriscou e está pagando o preço.

 Além disso, admitiu que, como fã de futebol, quer que a Argentina esteja na Copa do Mundo da África do Sul 2010.

– É difícil imaginar um Mundial sem a Argentina, e não é bom para o futebol. Acho que podemos ter uma surpresa, mas eu, que amo o futebol, espero que não.

Sobre os atuais jogadores atuais, comparou Kaká e Cristiano Ronaldo, ambos do Real Madrid, e disse que o brasileiro é atualmente “o jogador mais completo”.

– Kaká é mais de ajudar a equipe e é um jogador com um arranque e uma saída muito forte para os contra-ataques, tendo um papel como tinha Cruyff, Zico ou eu. No caso de Cristiano, sua força física é o grande trunfo. Tem uma grande habilidade com a bola, é mais forte e faz mais gols – disse.

Quase no Real Madrid em 1959

Pelé revelou ainda que quase trocou o Santos pelo Real Madrid em 1959, quando Didi, também campeão do mundo com a seleção em 1958, acertou com o time espanhol.

– Não joguei na Europa porque estava muito bem no Santos. Tinha muitas propostas, mas não tinha interesse. Eu viria com Didi a Madri, mas não tive vontade de sair – contou.

Durante o evento, o Rei lembrou o milésimo gol, dizendo que suas pernas tremiam na hora da cobrança de pênalti, e garantiu que não passa por sua cabeça se candidatar à presidência da Fifa.

– O presidente da Fifa disse que, quando saísse, daria o posto a Pelé, como uma piada. Saiu que eu queria ser presidente, mas não é verdade – concluiu.

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