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Na África do Sul, quase tudo pronto para a Copa
   21 de janeiro de 2010   │     1:15  │  0

O MUTIRÃO DOS AFRICANOS GARANTE QUE NÃO HEVERÁ PROBLEMAS PARA A REALIZAÇÃO DO MUNDIAL DE 2010
O MUTIRÃO DOS AFRICANOS GARANTE QUE NÃO HEVERÁ PROBLEMAS PARA A REALIZAÇÃO DO MUNDIAL DE 2010

Dez estádios e 64 jogos em nove cidades-sede. Trinta e duas seleções e um total de 736 jogadores. Mais de 400 mil visitantes estrangeiros esperados, 3,2 milhões de torcedores presentes nas arquibancadas e bilhões acompanhando a competição em mais de 200 países pelo mundo. Estes são alguns números previstos para a Copa de 2010 na África do Sul, a 19ª da história e a primeira realizada no continente africano.

A menos de cinco meses do início do torneio, com a partida entre África do Sul e México, no dia 11 de junho, em Joanesburgo, o país ainda não vive o chamado “clima de Copa”. Na TV aberta, as atenções estão momentaneamente viradas para a Copa Africana de Nações, que acontece em Angola e da qual a África do Sul não participa. Enquanto isso, nos canais fechados de esporte, os principais assuntos são o Aberto da Austrália de Tênis e uma série de amistosos dos “Proteas” (apelido da seleção sul-africana de críquete) contra a Inglaterra.

Assim, a Copa do Mundo, por enquanto, está presente principalmente na publicidade espalhada por todo o país, incluindo inúmeras campanhas de marketing dos patrocinadores oficiais do evento. O cenário só muda um pouco às sextas-feiras, quando muitas pessoas vão trabalhar ou estudar vestindo a camisa dos “Bafana Bafana” (apelido da seleção sul-africana de futebol)  ou de algum time local. A atitude é incentivada por uma campanha do governo chamada Soccer Friday (Sexta-feira do futebol, em português), implantada depois que a Fifa reclamou da falta de “empolgação” com o Mundial.

Um dos fatores pra essa falta de empolgação é, possivelmente, a sequência de maus resultados da seleção local. Depois de perder 9 partidas em 11, o técnico Joel Santana foi demitido, abrindo espaço para o retorno de Carlos Alberto Parreira, que também ainda não conseguiu vencer – nas duas partidas disputadas já sob o comando de Parreira, em novembro de 2009, foram dois empates por 0 a 0, contra Japão e Jamaica.

O próprio Comitê Organizador Local (LOC, na sigla em inglês) admite que a má fase dos “Bafana Bafana” é uma das principais preocupações. O diretor-executivo do LOC, Danny Jordaan, afirmou recentemente que esse é um problema maior que a segurança no país, já que, sem confiar no time, os torcedores não se mostram dispostos a apoiá-lo, o que reflete diretamente na compra de ingressos para os jogos dos anfitriões. E há o risco de um desânimo ainda maior se estabelecer durante o torneio caso a equipe caia já na primeira fase, quando enfrenta México, Uruguai e França no Grupo A.

Mas, se dentro de campo a África do Sul de Carlos Alberto Parreira provoca preocupação, fora dele a confiança de governantes e dirigentes é total.

A construção dos estádios, por exemplo, que causava preocupação até julho do ano passado, quando uma greve paralisou as obras, já não é mais motivo de dor de cabeça. Das dez arenas, seis já estão funcionando. No próximo sábado, será aberto oficialmente o Estádio Green Point, na Cidade do Cabo, e aí só faltarão ser inaugurados os estádios de Polokwane e Nelspruit (os dois menores do torneio) e o Soccer City, de Joanesburgo, palco da cerimônia de abertura e da final.

Outras preocupações, claro, ainda existem. E pelo menos três assuntos devem continuar na cabeça dos organizadores até o início do torneio: o transporte de torcedores dentro das cidades-sede (especialmente nos dias de jogos), acomodação e telecomunicações. Mas a dúvida sobre a capacidade da África do Sul de sediar o Mundial, ainda que sem a mesma estrutura da Alemanha em 2006, não existe mais. Resta ao país, agora, começar a viver, de fato, o ambiente da competição.

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“Temos de ser a surpresa da Copa”, diz Parreira
   5 de janeiro de 2010   │     0:04  │  0

EXPERIENTE EM COPAS, PARREIRA QUER SURPREENDER COM OS AFRICANOS
EXPERIENTE EM COPAS, PARREIRA QUER SURPREENDER COM OS AFRICANOS

Técnico da seleção da África do Sul, Carlos Alberto Parreira, de férias, disse que espera que sua seleção seja a grande surpresa da Copa do Mundo de 2010. A seleção dirigida pela treinador encabeça do Grupo 1 da competição. No mesmo grupo também estão dois campeões mundiais, França e Uruguai e o México. o treinador também comentou suas expectativas para a Copa.

“Faltou sorte mesmo. Em oito grupos, a França poderia cair em qualquer outro, ficar ao lado de Brasil ou Holanda ou Itália. É como se a França voltasse a ser cabeça de chave. Claro que eu preferia Nova Zelândia e Honduras, não que sejam adversários fáceis. A responsabilidade é a mesma. E logo na minha reapresentação, em 11 de janeiro, vou passar para os jogadores o nosso novo lema: Temos de ser a surpresa da Copa. Vou insistir nisso até eles assimilarem”, disse Parreira que também falou sobre seu objetivo à frente do selecionado africano e os favoritos na Copa. “Será uma bela conquista se a equipe chegar às oitavas de final. A partir disso, tudo é livre e nem o céu é o limite. Os favoritos são os de sempre- Brasil, Argentina, Alemanha, Inglaterra, França, Espanha e Itália. Eu acho que pelo menos uma seleção africana pode chegar à semifinal do Mundial, pela primeira vez”.

 

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Parreira nega “grupo da morte”, mas aponta sua chave como a mais difícil
   6 de dezembro de 2009   │     0:08  │  0

PARREIRA ACHA SEU GRUPO O MAIS FORTA DA COPA AFRICANA
PARREIRA ACHA SEU GRUPO O MAIS FORTE DA COPA AFRICANA

O técnico da África do Sul, o brasileiro Carlos Alberto Parreira, disse considerar que houve equilíbrio no sorteio que definiu as chaves da Copa do Mundo-2010. Para ele não há “grupo da morte” e nem chave muito fácil.

Apesar do equilíbrio de forças, o treinador apontou o Grupo A, com a África do Sul, França e Uruguai e México, como um dos mais difíceis da competição.

“O nosso grupo conta com dois ex-campeões mundiais, o Uruguai e a França. É talvez o mais equilibrado e o mais difícil. Porém não devemos nos assustar e, sim, tentar chegar ao nosso objetivo que é passar de fase”, falou Parreira.

O treinador também comentou sobre a chave do Brasil, que conta com a Coreia do Norte, Costa do Marfim e Portugal. Ele mostrou confiança na classificação brasileira.

“Não vai ter jogo fácil. Mas o Brasil não tem nada a temer e tem que continuar jogando o mesmo futebol”, disse.

Parreira elogiou a qualidade das seleções africanas e falou que uma das seleções do continente anfitrião do Mundial pode chegar à semifinal. “Os jogadores africanos aprenderam a marcar. Não são mais inocentes.”

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Parreira reestreia na África do Sul com empate em amistoso
   15 de novembro de 2009   │     0:15  │  0

PARREIRA GOSTOU DO EMPATE E OBSERVA PROGRESSOS NOS AFRICANOS
PARREIRA GOSTOU DO EMPATE E OBSERVOU PROGRESSOS NOS AFRICANOS

Já garantidas na Copa do Mundo de 2010, a anfitriã África do Sul e a seleção japonesa se enfrentaram no dia de ontem e não saíram de um empate por 0 a 0, no Estádio Nelson Mandela Bay. O duelo marcou a reestreia do técnico Carlos Alberto Parreira no comando da equipe sul-africana.

O ex-treinador da Seleção Brasileira e tetracampeão com a equipe verde e amarela em 1994 já havia dirigido a equipe sul-africana logo depois da Copa de 2006. Depois de dois anos na África, o brasileiro deixou a equipe e indicou Joel Santana para assumir o comando. Mas os maus resultados fizeram a Federação Sul-Africana de Futebol demitir o compatriota, contratando novamente Parreira.

O jogo deste sábado marcou também a estreia dos novos uniformes das duas seleções. As equipes mostraram para a torcida as vestimentas que usarão no Mundial que será realizado no ano que vem.

A África do Sul teve a volta do atacante McCarthy, do Blackburn, que mal foi percebido em campo e as raras chances mais claras foram dos pés de Yoshito Okubo, referência ofensiva japonesa. Com este resultado, os sul-africanos conquistaram apenas uma vitória nos últimos dez jogos.

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Parreira chega para a segunda passagem na África do Sul
   6 de novembro de 2009   │     0:10  │  0

PARREIRA SABE QUE TERÁ MUITO TRABALHO PELA FRENTE
PARREIRA SABE QUE TERÁ MUITO TRABALHO PELA FRENTE

O técnico brasileiro Carlos Alberto Parreira chegou nesta ontem a Johanesburgo para tentar tirar a seleção da África do Sul do “buraco” em que se encontra e motivá-la para a Copa do Mundo de 2010, que o país organizará daqui a sete meses.

Parreira, que, aos 66 anos, inicia uma nova aventura internacional, foi recebido no aeroporto de Johanesburgo pelos diretores da federação de futebol sul-africana, sem a presença de torcedores para aclamá-lo, como aconteceu da primeira vez que chegou ao país, em 2007.

O retorno do brasileiro, que dirigiu os sul-africanos entre janeiro de 2007 e abril de 2008, quando foi substituído pelo compatriota Joel Santana, foi precedido por um debate dentro do país sobre a conveniência de contratar um técnico nacional ou estrangeiro.

Embora a grande maioria preferisse um treinador nacional, a direção da federação – após demitir Santana por causa dos resultados ruins, em 19 de outubro – decidiu quatro dias depois contratar Parreira, que já conhece a equipe e que terá um prazo muito curto para colocá-la em forma.

Os primeiros desafios de Parreira serão ainda este mês na África do Sul, onde a seleção tem programados dois jogos amistosos de preparação para a Copa de 2010, em 14 de novembro contra o Japão e no dia 17 frente a Jamaica.

O trabalho de Parreira será difícil, com uma seleção que perdeu oito dos nove jogos internacionais que disputou com Santana no comando, mas, como anfitriã, já está classificada para a Copa do Mundo de 2010.

O contrato de Parreira especifica que treinará a seleção da África do Sul até o fim da Copa, e depois a de federação sul-africana se comprometeu, diante dos vários pedidos – incluindo o do presidente Jacob Zuma -, a contratar um técnico nacional.

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