Gerson na última vez na seleção — (Foto: CBF)
Em alta, meia é peça-chave para o jogo funcional que o treinador quer implementar.
A apresentação da seleção brasileira para os jogos contra Venezuela e Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa de 2026, tem como principal novidade o meio-campo Gerson, de volta após dois anos da última participação com a camisa do Brasil.
O jogador, hoje com 26 anos, ficou de fora da lista final do técnico Tite para a Copa do Mundo do Catar, em 2022, mas aparece logo na segunda convocação do interino Fernando Diniz, pois é peça-chave na tentativa do treinador de implementar um novo modelo. Antes, Gerson havia feito quatro jogos pela Seleção, entre setembro e novembro de 2021, quando estava no Olympique, da França.
— É uma das convocações mais fáceis para mim. Foi um dos jogadores que eu mais vi atuar, fora os do Fluminense — justificou Diniz. A declaração se refere ao período em que Gerson defendeu o Flamengo, entre 2019 e 2020, e também na atual temporada.
Diniz acredita ter em Gerson o jogador versátil que procura para atuar no meio-campo da seleção. Segundo o técnico, mesmo com a oscilação do Flamengo este ano, Gerson sempre se destacou. O jogo com o Corinthians no sábado foi o último deles.
No Flamengo, Gerson já jogou de volante, de meia pelo lado esquerdo, próximo a Bruno Henrique. Reúne a parte técnica, física, e evoluiu taticamente na Europa. Tem por característica o toque de bola e a troca de posições no campo, da defesa para o ataque.
Agora, busca aproveitar a segunda chance na seleção brasileira, que tem mais a sua cara.
— Chegar aqui é muito difícil, se manter é ainda mais — disse Gerson.
Arivaldo Maia com Diogo Dantas – Redação do EXTRA