Arnaldo Cezar Coelho nega fama de pão-duro e diz que salário da Globo ‘não era tão legal’
Ex-comentarista de arbitragem da Globo relembrou benefícios da emissora.

Arnaldo Cezar Coelho participou do podcast GB, de Galvão Bueno, e relembrou o período em que atuou ao lado do narrador como comentarista de arbitragem do Grupo Globo.

Segundo Arnaldo, a proposta da emissoria incluía crachá, vale alimentçãoa e plano de saúde, benefícios que ele não tinha na época de árbitro de futebol. Galvão completou e disse que o amigo “passou a ganhar uma grana legal”. “Não era tão legal, mas era uma grana”, rebateu.

Durante o papo, Galvão ainda brincou e disse que Arnaldo “talvez tenha sido o cara mais pão duro” que já conheceu. Porém, o ex-juíz negou e disse que é apenas “controlado”.

“Hoje ele está muitíssimo bem de vida, graças a Deus, até exagera um pouco. [Oferece] jantares na casa dele, fins de semana maravilhosos em Búzios, mas o Arnaldo era assim ô [faz sinal de mão fechada em relação ao dinheiro], ele falava que dinheiro não aceita desaforo”, afirmou Galvão.

Arivaldo Maia com Terra Esportes

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Convidados por quatro deputados diferentes para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito da Manipulação de Resultados, que tenta refazer os passos do Ministério Público, Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, negou qualquer tipo de ligação dos árbitros brasileiros com a máfia acusada de manipular jogos das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, além de partidas de Estaduais.

“Não consegui, com toda minha experiência no futebol e na arbitragem, detectar nenhum aspecto que pudesse, durante as jogadas ocorridas, nos dar alguma base de elemento ou para o árbitro ter relatado em súmula ou alguma outra resposta ao tribunal que não fosse a que eles cumpriram a regra do jogo”, explicou Seneme.

Na primeira reunião da CPI depois da prorrogação do prazo da comissão por mais 60 dias, Seneme afirmou que não recebeu nenhuma informação sobre conexão entre árbitros e apostadores que fraudaram resultados de partidas do futebol. “Se eu tivesse recebido, eu já tinha procurado o Ministério Público.”

Seneme depôs na Câmara em audiência nesta terça-feira, 22, porque os parlamentares consideraram que ele podia contribuir com “informações esclarecedoras e fatos relevantes para as investigações em curso”, como diz um dos requerimentos.

Seneme explicou os casos de manipulação de resultados não fizeram a CBF alterar o protocolo sobre o comportamento dos árbitros porque os juízes já seguem um cronograma cauteloso que, conforme ele, coíbe o profissional de se envolver com esquemas de apostas ou outros esquemas ilegais.

“A gente faz semanalmente reuniões com mais de 800 profissionais pra tratar de cuidados que os árbitros devem seguir, formas de se preservar, inclusive num contexto familiar, na chegada aos estádios, durante as viagens”, falou o chefe da arbitragem da CBF.

Seneme disse que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pediu à CBF todos os áudios e vídeos do árbitro de vídeo de todas as partidas das séries A e B do Campeonato Brasileiro. O material, segundo ele, foi enviado.

A CPI da Manipulação de Resultados retomou ontem os trabalhos. Os parlamentares interrogaram o jogador Nino Paraíba, suspenso pelo STJD por envolvimento em manipulação de partidas no ano passado.

Atualmente no Paysandu, o lateral-direito Nino Paraíba recebeu dinheiro para levar cartão amarelo em três partidas do Brasileirão de 2022, quando defendia o Ceará, contra Flamengo, São Paulo e Cuiabá. Ele fez acordo com o MP-GO, não foi denunciado e se tornou testemunha.

Arivaldo Maia com Redação do ESTADÃO CONTEÚDO

 

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Árbitro imita Gabigol durante jogo da série C — (Foto: Reprodução/Canal GOAT)

A partida entre Náutico e Paysandu, pela 17ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, viralizou nas redes sociais e não foi por conta da quantidade de gols, mas pelo árbitro do confronto. O mineiro Felipe Fernandes de Lima apresentou dois cartões vermelhos no fim do jogo e após penalizar os jogadores imitou o gesto feito por Gabigol, atacante do Flamengo.

No lance em questão, quando ainda estava 3 a 2 Paysandu, o juiz deu um cartão vermelho para um jogador de cada time. Diego Ferreira foi expulso pelo lado do Náutico, enquanto Mário Sérgio foi advertido pelo Paysandu. Após as expulsões, ainda deu tempo do time paraense marcar mais um gol, com Roger.

Com o resultado, o Paysandu entrou na zona de classificação para a segunda fase da Série C e tirou o Náutico do grupo dos oito primeiros — atualmente o Timbu está em nono lugar. Ainda restam mais duas rodadas até o fim desta fase.

Arivaldo Maia com Redação do EXTRA

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Juíza e bandeirinha apitaram jogo entre Austrália e Noruega na estreia – (Foto: EXTRA)

Na bola fora e no escanteio. No impedimento e no cartão amarelo. Na marcação dos pênaltis e das faltas… A amizade entre Edina Alves e Neuza Back vive e sobrevive nas quatro linhas, mas também fora delas há 16 anos e dividem um apartamento em Jundiaí, São Paulo. A dupla de arbitragem brasileira, que já apitou o jogo entre Austrália e Noruega no dia de estreia da Copa do Mundo feminina, vive um “casamento” feliz no esporte ainda predominantemente masculino.

E fazem bonito com marcas e prêmios. Neuza está em sua terceira Copa. A catarinense nascida em Saudade, no Oeste do estado, tem 38 anos e é assistente de arbitragem, ou popularmente chamada de bandeirinha. Ela é formada em Educação Física e em 2008 concluiu o curso de arbitragem. Logo depois estreou nos gramados no Campeonato Catarinense e no ano seguinte já estava na Série A do Brasileirão masculino.

Edina é considerada a quarta melhor árbitra do mundo. Aos 43 anos, ela é nascida em Goioerê, no Paraná, e começou no futebol pelo incentivo de um amigo e migrou das quadras de basquete, onde era ala-armadora, para os campos, até se tornar uma das principais juízas do país. Ela terminou a formação de arbitragem em 2001. Seis anos depois virou bandeirinha do quadro da CBF e ganhou o brasão da Fifa em 2016, mas não conseguiu espaço “em casa” e se mudou do Paraná para São Paulo, onde recomeçou seu caminho nas categorias de base até chegar a árbitra central.

(Foto: EXTRA)

Arivaldo Maia e Carol Marques – Redação do EXTRA

 

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O ex-árbitro José Aparecido de Oliveira faleceu nesta terça-feira. O juiz, marcado por apitar a final do Campeonato Paulista de 1993, teve o rompimento de uma artéria no coração e veio a óbito aos 72 anos.

Zé Aparecido apitou diversos clássicos no estado de São Paulo e se envolveu em um caso com o ex-jogador Neto. O atleta do Corinthians cuspiu na cara do árbitro depois de ter sido expulso em uma partida contra o Palmeiras, em 1991. O ex-camisa 10 afirma se arrepender de sua atitude.

“Eu tomei 120 dias (de suspensão), mas deveria ter tomado um ano. Porque o que eu fiz foi muito mais sujo e muito mais grave do que todos aqueles que agrediram com a mão”, disse Neto no seuj programa.

Outra polêmica envolvendo José Aparecido foi a decisão do Campeonato Paulista de 1993. Responsável por apitar o segundo jogo, o árbitro expulsou três jogadores do Corinthians e um do Palmeiras, gerando muita discussão.

Na ocasião, o Palmeiras venceu o rival no tempo normal por 3 a 0 e levou a melhor na prorrogação por 1 a 0, saindo de uma fila de títulos que durava 18 anos. Já José Aparecido teve que lutar contra um câncer em 1995 e se afastou do futebol desde então.

O seu sepultamento aconteceu ontem no cemitério Memorial Jardim Santo André (SP), às 15h.

Arivaldo Maia com Redação da Gazeta Esportiva

 

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