Ednaldo Rodrigues tentar se fixar na cadeira da presidência da CB. – (Foto: Paulo Souza – CBF)
Ednaldo Rodrigues vai ter que usar muita habilidade política para conseguir ‘administrar’ a entidade. O clima é de visível instabilidade e de fragilidade do comandante da entidade.
Dirigente tenta ‘sobreviver’ no cargo. Está acuado pelos próprios aliados e recebe pressão da Oposição, que tenta atrapalhar a administração.
Apesar de ter retornado à presidência da CBF por conta de uma liminar concedida por Gilmar Mendes, Ministro do STF, o baiano Ednaldo Rodrigues vai ter que usar muita habilidade política para conseguir ‘administrar’ a entidade. O clima é de visível instabilidade política e de fragilidade do comandante da entidade.
Na última segunda-feira ele já tomou um ‘aperto’ dos presidentes das Federações; ontem, deve sofrerido mais pressão por parte dos 40 clubes, que compões as Séries A e B do Brasileiro e que têm direito a voto.
Esta é uma tentativa de Ednaldo Rodrigues ‘sobreviver’ no cargo. De um lado, pressionado por seus próprios aliados, que cobraram uma postura bem diferente e que parece ser algo bem distante e quase impossível. Os presidentes de Federações, cobraram uma administração aberta e não centralizadora como foi até agora.
Esta cobrança foi bem definida pelo presidente da Federação de Alagoas, Gustavo Feijó, que lutou muito na Justiça – Esportiva e Comum – para anular a eleição que levou Ednaldo Rodrigues ao cargo.
A reunião durou quatro horas e meia foi bastante tensa. Mesmo porque é evidente que Ednaldo Rodrigues está enfraquecido pela incapacidade demonstrada na sua administração e também no atendimento às Federações.
Arivaldo Maia com Futebol Interior