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Rodolfo Landim, empresário milionário e presidente campeão — (Foto: Alexandre Vidal/Divulgação)
O dirigente também propôs que a SAF do clube rubro-negro seja em um modelo similar ao do Bayern de Munique, da Alemanha.
O sonho do Flamengo de ter o seu próprio estádio pode contar com uma ajudinha financeira para se aproximar da realização. Em entrevista ao colunista Rodrigo Mattos, do UOL, o presidente Rodolfo Landim explicou que o clube rubro-negro pretende usar a SAF para captar recursos a fim de construir a arena, antigo projeto da equipe e que neste ano voltou a ser discutido.
— Na verdade, o Flamengo está muito bem financeiramente. A gente estruturou o clube. A gente poderia utilizar esse modelo de SAF como uma forma de captar recurso para um projeto estratégico do Flamengo. Qual seria o principal projeto estratégico do Flamengo? Um estádio onde vai precisar de muitos recursos — disse Landim.
O dirigente propõe que a SAF do Flamengo seja um modelo similar ao Bayern de Munique, da Alemanha, com a constituição de uma empresa e a venda de um percentual minoritário para um sócio estratégico, a fim de atender as necessidades financeiras do clube. Na Alemanha, a SAF do Bayern continua sendo controlada pelo clube, mas possui três sócios com interesses estratégico de estar naquilo.
— Como a gente faria isso? A gente montaria uma SAF onde a gente, e falo a gente Flamengo, teria 100%. A instituição Flamengo teria 100% das ações dessa SAF. Depois, a gente chamaria um sócio que a gente venderia uma parte dessas ações. E o capital ficaria diluído, mas o sócio dessa SAF seria o clube Flamengo como um todo. Então passaria a ter o Flamengo como clube com um percentual elevado que permitisse o Flamengo ter o controle — explicou.
O presidente explicou que essa venda de parte das ações seria a nível de o clube permanecer no controle dessa SAF, mas no volume necessário para captar recurso para a construção do estádio sem endividar o Flamengo. Landim também afirma que assim que conseguir o terreno — atualmente o clube negocia com a Caixa Econômica Federal pelo Gasômetro —, o projeto será estruturado.
— Estamos correndo atrás de conseguir nosso terreno (para o estádio, terreno do Gasômetro, em negociação com a Caixa Econômica Federal). Se a gente conseguir nosso terreno, vamos estruturar o projeto. Vamos levantar a quantidade de recursos que a gente vai precisar e vamos levar para o Conselho Deliberativo esse modelo de captação de recursos para construir o estádio — revelou.
Arivaldo Maia com Redação do EXTRA – Rio de Janeiro
