Estádio do Maracanã iluminado para jogo do Flamengo — (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
Inauguração de novo museu na Gávea pode influenciar na existência de uma futura “Cidade do Flamengo”. Região do Gasômetro segue favorita, e licitação do Maracanã está no radar.
Declarações sobre um futuro estádio do Flamengo surgiram durante a inauguração do novo museu do clube, realizada ontem na Gávea. Presentes na cerimônia, o presidente rubro-negro, Rodolfo Landim, e o deputado federal Pedro Paulo (PSD) citaram que a existência de uma futura “Cidade do Flamengo” pode estar no radar, e que o novo espaço dedicado à história do clube terá um impacto como ponto turístico do Rio de Janeiro.
A região do Gasômetro, na Zona Norte da cidade, segue sendo vista como a favorita para a construção do futuro estádio rubro-negro. A logística envolvendo a área é apontada como facilitadora para a construção ser realizada, pois ela centraliza muitas formas de transporte.
— Eu me coloquei à disposição para que a gente inicie essa articulação junto com a Caixa Econômica e a Prefeitura do Rio, para que o projeto possa ficar de pé — afirmou Pedro Paulo.
— O Flamengo virou uma usina de projetos, como a revitalização da Gávea e a licitação do Maracanã. Um estádio necessita de fôlego, de tempo, mas fico feliz em ver a diretoria do Flamengo com esse projeto sendo tocado.
O Terminal Gentileza está em construção e prestes a ser entregue na área próxima ao Gasômetro, e o Governo do Estado anunciou que pretende expandir a malha metroviária, com a promessa de obras sendo concluídas até 2045. Questionado se os projetos para a cidade e para o clube conversam entre si, Pedro Paulo apontou possibilidades reais.
— A área tem todo esse potencial, porque você consegue reunir todos esses modais. Já tem uma estação muito próxima, que é da Cidade Nova, e você pode “abrir um novo rabisco”. Acho que só facilita, e poucos lugares são tão cêntricos e reúnem tantas facilidades de deslocamento — acrescentou o deputado.
Arivaldo Maia com Davi Ferreira – Redação do EXTRA