Mirian Monte detalha acordo da Liga Forte e justifica diferença de valores entre CSA e CRB: “É o preço do rebaixamento”
   6 de julho de 2023   │     9:00  │  0

Mirian Monte representou o CSA na reunião da Liga Forte do Futebol — Foto: Morgana Oliveira/Ascom CSA

Mirian Monte representou o CSA na reunião da Liga Forte do Futebol — (Foto: Morgana Oliveira/Ascom CSA)

Vice-presidente acrescenta que clube saiu do nada para R$ 5 milhões: “É um avanço”

O acordo firmado na Liga Forte do Futebol chamou a atenção pela diferença de valores destinados aos clubes. Em Alagoas, as cifras são de R$ 5 milhões para o CSA e R$ 43 milhões para o CRB.

Vice-presidente e representante do CSA na reunião, realizada em São Paulo na semana passada, Mirian Monte conversou com o ge nesta terça-feira e traçou um panorama da divisão.

– Antes de mais nada, cabe salientar que os investidores não tem nenhum interesse na Série C. O intuito era destinar 80% das receitas para a Série A e 20% na B. Como o CSA, assim como outros clubes que estão na C, participou ativamente das discussões da Liga desde o princípio, foi entendido que era merecedor de receber parte da receita. E, por iniciativa dos clubes da Série B, eles decidiram doar 2% do valor deles (Série B) para os cinco clubes da Série C que fazem parte da Liga Forte.

“A grande verdade é que o CSA está pagando muito caro o preço pelo rebaixamento do ano passado”.

A dirigente do CSA também falou sobre a negativa do Náutico em assinar o contrato.

– No caso do Náutico, eles se negaram a assinar o acordo alegando que mereciam um repasse ainda maior. Justificaram que deveria ser levada em conta questões como tradição, representatividade do clube. Eu, como representante do CSA, também fiz esse questionamento tentando um repasse maior. A proposta foi colocada em votação, no entanto, só tem direito a voto clubes das Séries A e B. E a proposta foi rechaçada por unanimidade.

Miriam ainda destacou que, apesar da grande diferença para os times da Série B, o valor foi significativo para o CSA.

– O CSA, por ter sido rebaixado, começou o ano sem ter direito a nada (já que o repasse seria para clubes das Séries A e B), depois teve um primeiro valor estimado em R$ 3 milhões e agora fechou em R$ 5 milhões. É claro que houve um avanço significativo. É um caso de pegar ou largar.

Arivaldo Maia com Denison Roma – Redação do ge – Alagoas