Justiça de SP manda penhorar medalhas, troféus e outros bens do ex-jogador Vampeta por dívida com escola de filhas
   26 de abril de 2023   │     12:00  │  0

Ex-jogador Vampeta, campeão mundial em 2002 — Foto: Reprodução/Instagram

Ex-jogador Vampeta, campeão mundial em 2002 — (Foto: Reprodução/Instagram)

Ídolo do Corinthians e ex-mulher devem cerca de R$ 300 mil em mensalidade da escola das filhas. Eles podem apenas questionar os valores de custas processuais, mas não cabem mais recursos.

A Justiça de São Paulo decidiu penhorar em 19 de abril parte dos bens, entre os quais medalhas e troféus, do ex-jogador Marcos André Batista Santos, o Vampeta, ídolo do Corinthians, por uma dívida de quase R$ 300 mil com a escola das filhas.

A Escola Castanheiras, que fica na cidade de Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, cobra mensalidades não pagas para que duas filhas do jogador estudassem no local na década de 2010. De acordo com a escola, a dívida somaria R$ 214,8 mil à época, o que, atualizado, totaliza cerca de R$ 300 mil.

A juíza Renata Bittencourt Couto da Costa determinou que o ex-jogador liste os bens passíveis de penhora até o dia 29 de abril. Caso não apresente a relação, Vampeta está sujeito a uma multa. Na mesma decisão, a juíza autorizou a penhora de medalhas, troféus e peças de roupas.

O pedido de penhora com a lista foi feito pela defesa da escola, que detalhou à Justiça os prêmios recebido pelo ex-jogador de 1998 a 2006.

Anteriormente, a ex-mulher e Vampeta foram condenados ao pagamento das mensalidades em aberto referentes ao ano letivo de 2013. Os dois podem apenas questionar os valores de custas processuais, mas não cabem mais recursos.

Intimado, o ex-atleta chegou a alegar à Justiça que não assinou o contrato com o colégio. Em 3 de agosto de 2022, a juíza deferiu o bloqueio dos valores que forem identificados em contas dos dois. A mãe das jovens também é cobrada na ação da instituição de ensino.

Roberta Soares, ex-esposa de Vampeta, afirmou, anteriormente, que a dívida da escola não foi quitada por conta de atrasos no pagamento das pensões. “A dívida da escola só existe por culpa dos atrasos das pensões. Os atrasos fizeram essa dívida se tornar uma bola de neve. Essa dívida é, sim, minha e dele”, explicou ela, no ano passado, ao g1.

Arivaldo Maia, Arthur Stabile e Carlos Henrique Dias, g1 SP — São Paulo