Carga de ingressos causa revolta no Vasco e apimenta clássico contra o Fluminense
   10 de fevereiro de 2023   │     19:00  │  0

Estádio do Maracanã será o palco de Fluminense x Vasco, no próximo domingo — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Estádio do Maracanã será o palco de Fluminense x Vasco, neste domingo — (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Mandante da partida do próximo domingo, Fluminense disponibilizou 50 mil ingressos, número bastante inferior à capacidade do Maracanã. Clássicos no Carioca têm torcida meio a meio.

A decisão do Fluminense de disponibilizar uma carga de 50 mil ingressos para o clássico da oitava rodada do Campeonato Carioca causou revolta no Vasco. As duas equipes se enfrentam no próximo domingo, às 18h (de Brasília), no Maracanã.

Como mandante da partida, cabe ao Fluminense estabelecer quantos ingressos serão disponibilizados e determinar a logística de venda. Esse foi o assunto do dia nos bastidores de São Januário: o Vasco não entende o motivo de a carga total ser tão inferior à capacidade máxima do Maracanã.

O estádio tem capacidade oficial para 78.838 torcedores. No ano passado, seu maior público foi no empate sem gols entre Flamengo e Palmeiras, pela quarta rodada do Brasileirão: 69.997 presentes nas arquibancadas.

A venda para sócios do Fluminense foi aberta no último sábado. Nesta quarta, foi liberada a comercialização para não-sócios e também para os torcedores do Vasco. Houve muita insatisfação por parte dos vascaínos, que relataram instabilidade no sistema. Em poucas horas, esgotaram-se as entradas destinadas à torcida visitante. Ainda há ingressos disponíveis para tricolores.

Durante a quarta-feira, diante da reclamação de torcedores, o Vasco fez contato com a diretoria do Fluminense para buscar informações sobre o processo de venda. Não foi oficializada nenhuma solicitação para aumento da carga – nos bastidores, o clube acredita se tratar de uma questão de bom senso. “Isso é uma loucura”, definiu um dirigente vascaíno à reportagem.

Arivaldo Maia, Emanuelle Ribeiro, Marcelo Baltar e Tébaro Schmidt – Redação do ge – Rio de Janeiro