Treinador subiu com a Chapecoense para a Série A em 2020 e tenta repetir feito em Alagoas.
O técnico Umberto Louzer (ex-Juventude e Chapecoense) foi apresentado oficialmente nesta quarta à tarde pela diretoria do CRB. No primeiro contato com a imprensa, ele destacou a boa estrutura regatiana e disse que as ambições do clube para 2023 foram decisivas para o acerto.
Já tive a oportunidade de enfrentar o CRB quando defendi o Coritiba, a própria Chapecoense e o Guarani também. É um clube que a gente acompanha, e a gente é do futebol e acompanha em todas as divisões. O CRB vem crescendo a cada ano. Na temporada passada, bateu na trave pelo acesso, num excelente trabalho do Allan (Aal) – elogiou Louzer, e continuou:
– Quando eu recebi o convite, a sintonia (foi grande) desde a nossa primeira conversa, minha e do Thiago (Paes, executivo de futebol), e (pesaram) as ambições que o clube tem, o nível de atletas que o time tem e a ideia de cada vez mais reforçar a equipe… Então tudo isso foi atração. Vejo o CRB como um candidato de 2023 para conquistar esse acesso. Venho com essa fome, para conquistar aqui dentro. Expectativa enorme para atingir os objetivos traçados pela diretoria.
O treinador, de 42 anos, foi campeão da Série B em 2020, com a Chapecoense, e conhece o caminho para o tão cobiçado acesso. Hoje, esse é o principal objetivo do CRB.
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Umberto Louzer, técnico do CRB — (Foto: Francisco Cedrim/Ascom CRB)
Reforços
Louzer falou também sobre as contratações. Ele disse que é preciso avaliar o lado positivo e negativo de cada atleta antes de trazê-lo
– Não analisar somente a parte técnica. Muitas vezes, o que você avalia de um atleta é o que ele tem de bom. Só que, quando esse atleta está nas suas mãos, você começa a ver o que ele tem de ruim. Então você falha nesse processo de contratação. (Outros fatores importantes são) histórico de lesão, minutagem… Nos atletas do meio-campo para frente, o números de gols, o que é muito importante… No caso do defensor, como ele é de duelo aéreo, no duelo aéreo na área adversária, nos confrontos. A gente faz esse mapeamento para minimizar o erro.
Segundo o treinador, o jogador precisa também estar comprometido com o CRB.
– Muitas vezes, todos nós colocamos um nome que vai dar unanimidade, mas esse atleta não consegue desempenhar. Acontece. E tem também um processo de adaptação. Os departamentos precisam se comunicar, dialogar. Outros valores importantes, que não abro mão, são o caráter, o grau de comprometimento que esse profissional terá conosco, e o histórico de vencedor. A gente vai buscar atletas com esse perfil.
Arivaldo Maia com apoio da Redação do ge – Alagoas
