Lionel Messi fará sua última Copa do Mundo em 2022 – (Foto: ANDRES KUDACKI/AFP)
Menos de um mês antes da Copa do Mundo de 2022, no Catar, Lionel Messi não vê a Argentina como favorita. O sete vezes melhor jogador do mundo acredita que outras cinco seleções estão à frente da Albiceleste.
– Hoje em dia os candidatos são Alemanha, França, Brasil, Inglaterra e Espanha. Mas se tivesse de escolher dois, diria que Brasil e França são os maiores candidatos a ganhar o Mundial 2022. Os franceses têm jogadores impressionantes como o Mbappé e uma ideia de jogo clara-, declarou, à DirecTV, da Argentina.
Mesmo sem ver o time comandado por Lionel Scaloni como um dos favoritos, ele vê chances da Argentina conquistar o Mundial no Catar, mas aponta dificuldades.
-Para nós, argentinos, é difícil estar tranquilos. Nos veem sempre como os melhores, os candidatos, mas nem sempre foi assim. E um Mundial é sempre muito difícil. É preciso muitas coisas para ser campeão. Há muitas seleções que querem o mesmo que nós e se não estivermos bem, outros estarão muito melhores – opinou.
Com a data diferente da Copa do Mundo em função da escolha do Catar e do clima da região, o Mundial será disputado ao fim da temporada, o que, para Messi, aumenta o temor de lesão durante a temporada.
– Este é um Mundial diferente, vai realizar-se durante a época. Estamos tão perto que qualquer coisa pode acontecer e deixar-te de fora. Vejam o que aconteceu com o Paulo [Dybala] e com o Fideo [Di María]. A nível pessoal preocupa-me e depois de ver essas coisas há algum ‘medo’ – disse.
O medo, entretanto, não está na cabeça do craque argentino, que acredita que isso o impediria de desempenhar seu melhor papel.
– Jogar com esse pensamento seria contraproducente. E o melhor é jogar com normalidade, como sempre. Jogar é a melhor forma de estar bem. Espero que o Paulo e o Fideo recuperem. Acho que tem tempo para isso – finalizou.
Aos 35 anos, Lionel Messi afirmou que esta será sua última Copa do Mundo. O craque argentino se vê em boas condições físicas mas não acredita que assim estará para 2026. Por medo de lesões e de forçar seu corpo, decidiu se despedir dos Mundiais no Catar.
Arivaldo Maia com EXTRA