Lavando a alma, Azulão do Mutange conseguiu resultado providencial na briga contra a queda – (Foto: AILTON CRUZ)
Time alagoano sai na frente logo no início, em noite de casa cheia no Rei Pelé. Lucão e Lucas Barcelos marcam os gols da vitória.
Vitória tranquila
Na estreia do técnico Roberto Fernandes, o CSA venceu o Vasco por 2 a 0, nesta quinta-feira, no Estádio Rei Pelé. Foi uma noite de casa cheia, festa da torcida e total domínio em campo dos donos da casa. O time alagoano foi muito superior e poderia ter conseguido um placar mais elástico.
O Vasco, por sua vez, esteve irreconhecível. Após a vitória sobre o Tombense, o time esteve apático em Maceió, praticamente não criou chances de perigo e teve sua quarta derrota seguida fora de casa. Escapou ‘fedendo’ de uma goleada.
Panorama
Com a vitória, o CSA dorme fora da zona de rebaixamento. O time chegou a 26 pontos, subiu para 16º lugar, mas ainda pode retornar ao Z-4 na sequência da rodada.
O Vasco, por sua vez, não mudou de posição. Segue em quarto lugar, com 42 pontos, mas viu a diferença para os adversários diminuir. O Tombense, quinto colocado, venceu o Sport e subiu para 36 pontos.
Domínio desde o início
O primeiro tempo foi todo do CSA. O time alagoano foi para o intervalo vencendo por 2 a 0, mas poderia ter conseguido um placar ainda mais elástico na etapa inicial. Logo no início a equipe saiu na frente com Lucão, de cabeça, com apenas dois minutos, após cobrança de escanteio. O Vasco sentiu o gol, tentou avançar, mas abusou dos erros.
O time carioca não teve sequer um lance perigoso e ainda deixou espaços. Em falha bizarra de Danilo Boza, Lucas Barcelos apareceu livre nas costas de defesa e ampliou. O CSA ainda poderia ter ampliado com o próprio Lucas ou em outras chances com Elton e Yan Rollim, tamanha a superioridade.
O Vasco voltou sem mudanças do intervalo e com a mesma postura. O panorama, portanto, foi semelhante. O CSA teve boas chances de aumentar. Logo no início do segundo tempo, Lucas Barcelos perdeu um gol na cara de Thiago Rodrigues. Houve outras oportunidades. O time alagoano se fechou e achou espaços nos contra-ataques.
O Vasco até se esforçou na etapa final, mas em nenhum momento foi competitivo. As trocas de Emílio Faro não surtiram efeito.Os cariocas seguiram inofensivos.
NOTA DO BLOG
O Vasco é um dos grandes do nosso futebol. Tem história e camisa. Se falar em qualidade, com poucas exceções, hoje, não corresponde. Vai subir, com certeza, apesar das quedas inexplicáveis pela grandeza. Quem paga ‘o Pato’ é sua imensa torcida.
Circularam informações, não confirmadas pelo clube, até porque hoje o Rádio nada representa para o dia a dia dos times – o que não é verdade – dando conta de que o clube de São Januário trouxe água do Rio de Janeiro, se precavendo de qualquer problema com seus atletas.
Também escalou sua Nutricionista – o que é absolutamente normal – para acompanhar o preparo da alimentação. Utilizar água da sua confiança é um direito do Vasco. Mas, não há nenhuma informação dando conta de que ocorreu algum problema com nenhum clube, muito menos com os turistas do Brasil e do Mundo, que nos visitam de Janeiro a Dezembro, utilizando águas das mais variadas fontes brasileiras.
É apenas um desabafo de um profissional com 75 anos de idade, que trabalhou sua vida inteira para mostrar que Alagoas é um verdadeiro paraíso, muito distante ainda dessas maldades.
Que o Vasco volte muitas vezes ao nosso paraíso. Só faltou beber da nossa água que já tem seu ‘slogan’ mundialmente conhecido: quem bebe das águas alagoanas não esquece jamais!
Nossa rede hoteleira também agradece!
Arivaldo Maia e Regação do ge – Alagoas