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William em ação no jogo contra o CRB — (Foto: AILTON CRUZ/Gazeta de Alagoas)
Meia, de 35 anos, ainda tenta recuperar seu melhor futebol em Alagoas.
O meia William chegou ao CSA neste ano em busca de uma retomada na carreira. Ele defendeu o São Paulo em 2021, mas sofreu uma lesão séria no joelho direito e agora trabalha em Alagoas para conquistar posição na equipe. Ainda não é titular.
O meia explicou na coletiva desta sexta como está o processo de recuperação. Ele fez cinco jogos pelo CSA, mas, em sua contagem, pelos minutos em campo, esse número é menor.
– A minha avaliação é que tenho que correr muito, porque o pessoal está voando, num ritmo muito alto. Nos últimos seis meses, eu tenho apenas três jogos e meio, e eles têm 35, 40 jogos na minha frente. Venho de uma lesão grave, estou me recuperando bem e tenho todo o respaldo do clube para me recuperar. E tenho essa tranqulidade de que os companheiros estão conseguindo fazer o trabalho de uma maneira excelente. Isso nos dá tempo para poder me recuperar sem acelerar os processos. A minha avaliação pessoal é que eu tenho que trabalhar muito para poder fazer parte dos onze e conseguir manter o nível.
William, de 35 anos, foi titular na última quarta, no empate sem gols com o CSE, pelo estadual. O técnico Mozart usou uma formação mista no Rei Pelé e substituiu o meia no intervalo, por Yann Rolim. Ele falou o que ainda falta para o seu futebol evoluir.
– O que me falta hoje é ritmo. E isso a gente só vai ganhar jogando. A gente não consegue treinar ritmo. E a gente acaba usando o jogo para que a confiança volte e as coisas comecem a acontecer naturalmente. Como a gente não tem espaço para treinar no dia a dia, por ter uma grande sequência de jogos, termina que nas partidas mesmo a gente arrisca algumas coisas que não treinou. Eu sei que é uma caminhada longa, mas uma caminhada linda.
O CSA volta a jogar pelo Alagoano neste sábado, às 17h, contra o Murici. Com 14 pontos, o time precisa de um empate fora de casa para garantir o primeiro lugar na fase de classificação.
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