Gerson cresce de produção no Olympique em nova função ofensiva: “Tenho liberdade”
   12 de fevereiro de 2022   │     21:00  │  0

Gerson comemora após marcar o segundo gol do Olympique de Marselha contra o Angers — Foto: NICOLAS TUCAT / AFP

Gerson comemora após marcar o segundo gol do Olympique de Marselha contra o Angers — (Foto: NICOLAS TUCAT / AFP)

Desde mudança idealizada por Sampaoli, atuando às vezes como falso nove, brasileiro fez 10 jogos, com três gols e três assistências.

A melhor definição para a atual fase de Gerson no Olympique de Marselha veio das redes sociais da Ligue 1. Ao exaltar a atuação do brasileiro na goleada por 5 a 2 sobre o Angers, o resumo foi simples: Gerson está à vontade.

De fato, o meia brasileiro cresceu de produção nas últimas partidas pelo Olympique. E não foi à toa. Tem a ver com a mudança de seu posicionamento no time francês, pelas mãos do técnico Jorge Sampaoli.

Esqueça o volante que dominava o jogo desde a construção com a camisa do Flamengo. Gerson, agora, chega a ser um falso nove no Olympique. Ele se alterna na função com um dos principais jogadores do time, o atacante Payet. Ora Gerson é o meia pela esquerda no 4-3-3 de Sampaoli; ora inverte com Payet e é o homem mais avançado do setor ofensivo.

– Desde a pré-temporada nós temos trabalhado esse novo posicionamento. Não é novo na minha carreira, mas eu precisava de um tempo para me adaptar – explicou Gerson ao ge.

Eu me sinto totalmente confortável na nova função. Tenho liberdade de movimentos e também tenho que atacar espaços. Estou feliz e confiante em fazer uma segunda metade de temporada ainda melhor com o Olympique – disse o meia brasileiro.

Crescimento nos números

A mudança de função de Gerson aconteceu no jogo contra o Nantes, no dia 1º de dezembro de 2021. Desde então, são 10 jogos, três gols e três assistências. Como comparação, antes, atuando como volante e às vezes até como ala, Gerson contabilizou 19 partidas, um gol e duas assistências.

Para o brasileiro, era necessário um período de adaptação, não só dentro de campo, mas também em outras questões.

– Como toda mudança, requer tempo para adaptação. E foram quatro mudanças drásticas: de país, de liga, posicionamento e modelo de jogo. Acredito que evoluí muito desde que cheguei e acredito ter ainda mais margem para crescimento. Eu tinha plena consciência que iria crescer no Olympique e é nessa evolução que tenho focado. Estamos em uma boa posição na tabela e vamos buscar coisas grandes, como pede essa camisa. É continuar trabalhando para estar cada dia mais preparado e melhor – completou.

Blog com Felipe Schmidt – Redação do ge – Rio de Janeiro