Soteldo teve atuação apenas discreta contra o San Lorenzo — (Foto: Staff Images / CONMEBOL)
O Santos empatou por 2 a 2 com o San Lorenzo na noite de ontem, em Brasília, e avançou à fase de grupos da Libertadores. E, no fim das contas, talvez seja isso o que mais importe para o torcedor, mas o Peixe precisa tirar lições da partida no Mané Garrincha.
Depois de ter vencido por 3 a 1 na Argentina, o Santos podia até perder por 2 a 0 que se classificaria para a fase seguinte da Libertadores. Um desavisado pode se perguntar: “Mas se a vantagem era tão grande e o jogo terminou 2 a 2, o que teve de ruim?”.
A começar pela escalação. O técnico Ariel Holan explicou em entrevista coletiva que optou por Pará na lateral esquerda e Felipe Jonatan como volante, com Madson na direita, porque o volante Ivonei está voltando de uma lesão na coxa e com a formação utilizada aumentaria a estatura de seu time.
Mesmo sem o tal encaixe, o Santos conseguiu ser melhor que o San Lorenzo e abrir 2 a 0. A classificação, inclusive, parecia muito tranquila e, como já dito, talvez seja isso o que realmente importe para a maioria dos torcedores.
O desempenho, porém, caiu – e muito – no segundo tempo. As alterações não surtiram efeito; aliás, surtiram um efeito negativo. Jean Mota entrou no lugar de Pirani, Lucas Braga no de Marinho, Luiz Felipe no de Madson, Kaio Jorge no de Marcos Leonardo e Copete no de Soteldo.
O Santos levou o empate e poderia ter sofrido ainda mais se não fossem as belas defesas do goleiro João Paulo.
Agora, o Santos tem pouco tempo até a partida de sexta-feira, contra a Ponte Preta, pelo Campeonato Paulista, e para absorver todos os erros cometidos diante do San Lorenzo.
Blog com com Bruno Giufrida — São Paulo/ge.globo