Sala do VAR: ineficiência, trapalhadas e alto custo financeiro — (Foto: AILTON CRUZ)
O São Paulo decidiu que não pedirá anulação do jogo contra o Ceará, pelo erro de Direito, provocado pela decisão do árbitro Wágner do Nascimento Magalhães de reiniciar o jogo e voltar atrás para marcar impedimento de Pablo no gol previamente validado.
A direção são-paulina entendeu que haveria mais perdas do que ganhos e que um eventual título brasileiro seria manchado pelo pedido de cancelamento da partida. Está claro que o gol de Pablo deveria ser anulado. O problema foi a maneira como a anulação aconteceu.
A decisão impede o maior imbróglio jurídico do Brasileirão desde o rebaixamento da Portuguesa, em 2013, por causa do caso Héverton e a permanência do Fluminense após decisão do tribunal.
O São Paulo ainda tem dois jogos a menos, contra o Goiás, fora de casa, e contra o Botafogo, no Morumbi. Mesmo com os dois pontos perdidos no Castelão, contra o Ceará, o São Paulo pode abrir cinco pontos sobre Atlético e Flamengo, se ganhar as duas partidas que tem a menos.
Blog com PVC/ge.globo
Nota do Blog:
O competente PVC está correto na sua matéria. Mas, o certo mesmo é acabar com o VAR, instrumento da elite do nosso futebol, em detrimento dos demais participantes de outras séries. Custa caro e já é o campeão das vídeos cassetadas.
Não interessa se deu certo em outros países. Aqui, lamentavelmente, não foi aprovado!
Repito o que já disse em outras oportunidades: o VAR é o câncer, com ou sem metástase, do nosso futebol.
Arivaldo Maia