Renato Portaluppi em vitória do Grêmio no Gre-Nal — (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
Se há alguém por ser saudado após o segundo Gre-Nal da Libertadores, esse alguém é Renato Portaluppi. A vitória do Grêmio por 1 a 0 sobre o maior rival é a resposta e o argumento para o treinador acabar com a pressão sobre ele, ganhar novamente a torcida e carimbar as mudanças no time.
Nos últimos dias, o ídolo trabalhou nos bastidores e nos microfones reafirmando a qualidade do elenco e minimizando os resultados ruins. O gol de Pepê no Beira-Rio levou o Grêmio ao 10º Gre-Nal sem perder — o maior período é de 13 partidas, entre 1999 e 2002. E são pelo menos mais dois na temporada.
Depois de repetir insistentemente que havia exagero nas cobranças, Renato viu o cenário perfeito para desabafar depois de vencer mais um Gre-Nal. É bom que se diga que a torcida do Grêmio chegou a ir à Arena protestar, justamente depois de uma derrota na Libertadores.
—Adoramos quando vêm as críticas, vemos que é do coração, não da cabeça. Falavam que o Grêmio estava correndo pouco e cansando. Deu demonstração do preparo físico. Falta entrosamento, que é normal, mas nunca falta vontade, tesão para o grupo. Viemos na casa do adversário e não deixamos jogar. Isso é Grêmio. Há pessoas que têm que parar de dar opinião com a camisa do Internacional por baixo. Sejam profissionais — cobrou o treinador.
Blog com ge.globo