Luciano Castán durante treino do CSA antes da paralisação das competições — Foto: Mac Cavalcante/GloboEsporte.com
Quem trabalha com o futebol sentiu na pele a paralisação dos campeonatos por causa da pandemia. Vários clubes pelo Brasil reduziram o número de funcionários para poder fechar as contas, já que, sem jogos, as receitas diminuíram.
Em entrevista coletiva, o zagueiro Luciano Castán disse sentir orgulho de estar jogando no CSA. O clube foi um dos poucos no país a não demitir jogadores e nem funcionários.
– Essa pandemia pegou todo mundo de surpresa. E quem tem um poder econômico menor, sofreu nesse período, o salário do mês é precioso. O CSA não demitiu ninguém nesse período e isso é de tirar o chapéu. É de se orgulhar por estar num clube como esse. Todo mundo vai parar pra pensar agora, ter um plano B, ter um escape mais rápido – disse Castán, que está no clube desde o ano passado.
Os jogadores tinham revelado que, no começo da pandemia, a direção do clube se reuniu e ficou firmado um acordo de redução de 25% nos salários e direitos de imagem, justamente para que não houvesse demissões durante a paralisação das atividades.
– O futebol é apaixonante. Quem vive no dia a dia, o primeiro ponto é querer estar ali no meio. Mas isso pegou todo mundo de surpresa. Ver os funcionários que trabalham conosco, o pessoal da água, da rouparia, enfim… Vê-los trabalhando ali é muito bom. No futebol, todo mundo vê os jogadores, mas tem todo um staff por trás, e vê eles trabalhando é muito bom.
O CSA retomou as atividade no CT do Nelsão no dia 23 de junho e aguarda o retorno dos jogos. A CBF estuda iniciar o Campeonato Brasileiro da Série B entre 8 e 14 de agosto. O Alagoano ainda não tem previsão para recomeçar.
Blog com Globo Esporte/AL